sábado, 30 de maio de 2009

Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães

Para quem ainda não teve a oportunidade de ler o acórdão, junto envio link.

Especial atenção para a parte dos, Factos Provados....

http://www.dgsi.pt/jtrg.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/3f15b684ad7384368025744a004f8834?OpenDocument

10 comentários:

  1. ISTO É UMA VERGONHA.... ESTE JUIZ HAVIA DE ME PASSAR A FRENTE QUE IA VER.... CAMBADA DE COBARDES IGNORANTES... ISTO REVOLTA-ME....

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  2. Este acordão dá uma no cravo e outra na ferradura. Prova-se que a mãe não tem capacidade alguma, mas, mesmo assim, conseguem provar que a mãe tem boas condições na Rússia - como pôde ser isso provado é algo que me revolta - e, sendo assim, manda-se a menina para o covil dos lobos, onde nem água corrente existe.

    Bando de canalhas, é o que dá vontade de chamar a esta gente, sem moral, nem ética.

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  3. Algo que me esqueci de acrescentar no meu anterior comentário:

    Fica a sensação que este acordão, foi pensado para "punir" o casal de Barcelos e não para pensar no futuro da Alexandra. O problema que se coloca agora à volta desta situação é sobre o papel de todos os que têm tido o papel de acolher crianças em risco, de tomar conta delas, de as acarinhar, de lhes transmitir afecto e providenciar um lar com amor.

    Fica a amarga sensação que em Portugal é crime amar e gostar de crianças, se elas não forem filhas biológicas. Esta predominância do "biológico" , como se crianças fossem propriedade dos pais é assustadora, mesmo se esses mesmos pais, sejam uns verdadeiros incapazes, com provas mais do que dadas.

    Parece que não vale a pena. O que os tribunais nos têm vindo a dizer nas entrelinhas, é que tomar conta de crianças em risco, não é bonito. O que é bonito e lhes parece bem, é entregar a criança ao lado biológico, mesmo que ...

    Para reflexão, sem dúvida.

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  4. Este juiz pendeu para a parte mais forte em detrimento da parte mais fraca, que é a menina. Não nos iludamos, se começarmos, desejavelmente, a ver os direitos das crianças observados vai haver muita guerra. Pais como a Natália não sabem amar de maneira diferente e não são capazes de pôr o interesse da criança à frente do seu. A reportagem no JN ainda nos inquieta mais: “Nikolai Svanidzé reconhece que o problema da adopção na Rússia é um "problema terrível". "Trata-se de um problema ético, moral. A situação das crianças é pesadíssima, temos um baixo nível de responsabilidade paternal. Semelhantes situações são analisadas, no nosso país, do ponto de vista estatal-patriótico", lamentou.” Para salvar a Alexandra é preciso conquistar a mãe, ajudá-la e fazê-la compreender que os afectos da sua filha têm que ser respeitados para manter o seu equilíbrio emocional. A família de acolhimento não deve desistir dela nunca, se o fizer, será ainda mais penoso para ela. É preciso fazer com que a mãe compreenda isto. Mesmo longe, se ela sentir que eles a amam terá mais força, embora isso possa pareça cruel. O abandono por parte daqueles que ama fá-la-á sofrer muito mais, eles não podem desiludi-la.
    Maria M.

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  5. Caro João e Florinda Pinheiro!

    Your only hope now is Sandra's biological father. He has all the rights to Sandra as well. Find him urgently and try to settle the matter with him.

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  6. Nós os portugueses respeitamos a soberania russa e compreendemos esta mãe, não estamos contra ela, ela não soube ser boa mãe e deve sofrer com isso. Apelamos às autoridades russas que escutem a Alexandra, que lhe perguntem o que ela quer, ela ama aqueles que considera seus pais, foram eles que lhe deram a segurança e o afecto que estrutura a vida das crianças, tem o português como língua materna, a sua terra é Barcelos e os seus amiguinhos estão lá. Não foi ela que escolheu essa realidade. As suas raízes são importantes para a sua segurança psicológica. Respeitem isso e dêem ao mundo uma prova suprema de amor e de respeito pelo supremo direito das crianças; devolvam à Alexandra a sua família, ajudem a mãe e promovam as suas visitas à criança.
    Maria M.

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  7. Faço minhas as palavras de um comentador anterior: uma solução possível passa pelo pai biológico da menina. Ele renunciou ao poder paternal a favor da mãe, mas nada o impede de mudar de ideias; pode alegar estar a fazê-lo após ver as condições de vida da filha. Os direitos dele valerão tanto como os da mãe, e se ele se mexer (com ajuda dos pais afectivos, etc.) parece-me ser uma possibilidade praticável.

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  8. Não sei se abrir uma nova frente de guerra será benéfico para a Alexandra, a opinião pública russa está dividida, a imprensa russa tem feito muito pela menina, reconhecendo que não foram respeitados os seus sentimentos. Eu respeito o povo russo e a comunidade russa, há alguns anos tive a oportunidade de ensinar voluntariamente português a alguns russos e pude constatar a sua determinação e o seu sentido de responsabilidade. Aqueles que defendem a permanência da menina na Rússia estão a ver apenas o lado da mãe, como fez de resto o juiz, não se trata de abrir o precedente perigoso de retirar as crianças aos pais que vivem na pobreza extrema, até porque as crianças russas pobres, que têm laços de afecto estruturantes com os seus pais, se fossem retiradas deles á força com a idade de Alexandra, sofreriam como ela. É nisso que todos temos que pensar, nos sentimentos da criança e no seu direito de ser ouvida. Talvez as autoridades russas compreendam que têm aqui uma oportunidade de mostrarem ao mundo a sua grandeza, desenvolvendo à criança a sua família (não são as famílias que têm direito às crianças, mas o contrário), garantindo que aprenda russo, permitindo que tenha duas nacionalidades, que possa ir à Rússia visitar a sua família biológica e que a mãe seja ajudada e que a possa visitar também. Assim, a Alexandra cresceria de forma mais equilibrada e compreenderia que se tinham esforçado para respeitar a sua integridade psíquica e o seu direito a ser ouvida.
    Maria M.

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  9. Errata: "Devolvendo à criança a sua família" em vez de "desenvolvendo ..."

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  10. Os juízes não têm o dever de ser imparciais?
    Como é que ESTE INCOMPETENTE revela animosidade em relação à D. Florinda sem a conhecer?
    O qe estão a fazer OS INCOMPETENTES do PRESIDENTE e VICE - PRESIDENTE do Tribunal da Relação de Guimarãs? DEVIAM SER TODOS DEMITIDOS!TOMAM DECISÕES EM GABINETE E AINDA DEMOSNTRAM PARCIALIDADE NA AVALIAÇÃO TENHAM VERGONHA E DEMITAM-SE!! VOCÊS ENVERGONHAMA SOCIEDADE PORTUGUESA! E AINDA GANHAM DE FORMA MILIONÁRIA PARA O FAZER!!!
    DEMITAM-SE!
    FORÇA ALEXANDRA!

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