domingo, 31 de maio de 2009

Conselheiro admite regresso de Alexandra

Diário de Noticias
(31 Maio)

Nikolai Svanidzé, membro da Câmara Social, órgão que aconselha o Presidente russo, diz que se a mãe biológica tratar mal Alexandra, a menina deve ser entregue aos pais portugueses.

Nikolai Svanidzé, um dos mais conhecidos membros da Câmara Social - órgão consultivo para Direitos Humanos e Questões Sociais do Presidente da Rússia - considera que no "caso Alexandra" os interesses da criança devem ser postos acima do "ponto de vista estatal-patriótico".

"'Vencemos Portugal, a criança irá ser educada no nosso país.' Considero que aqui não se deve pensar em que país deverá ser educada a menina, mas pensar nela. E se lá os pais eram normais e aqui as condições forem realmente horríveis e a mãe for alcoólica...

Se esta for tão desequilibrada e tão terrível no tratamento com a criança ao ponto de ser necessário privá-la dos direitos maternais, então isso deve ser feito e a menina deve ser entregue aos pais portugueses", considera Svanidzé.

Este conhecido jornalista e historiador russo critica a posição daqueles que defendem que Alexandra deve viver na Rússia, mesmo que em condições difíceis. Nikolai Svanidzé afirma que a Câmara Social irá acompanhar o caso, mas não exclui a possibilidade de isso ser insuficiente.

"Pensa que as pessoas, toda a nossa respeitada Câmara Social, da qual sou membro, irão constantemente à terra onde vive a criança para verificar em que condições ela vive?", interroga Svanidzé.

"Penso que temos forças e braços compridos, incluindo da Câmara Social, para acompanhar este caso. Mas se não se conseguir privar a mãe dos direitos maternais e ela continuar a humilhar a criança... pobre criança", acrescentou. Nikolai Svanidzé reconhece que o problema da adopção na Rússia é um "problema terrível".

"Todos nós falamos dos americanos que maltratam as nossas crianças por eles adoptadas. Se se comparar a percentagem de maus tratos em relação às nossas crianças nas famílias americanas e a percentagem de maus tratos e de mortes de crianças nas nossas famílias biológicas, para já não falar das famílias de acolhimento, a percentagem, falando suavemente, não nos é favorável", sublinhou.

"Trata-se de um problema ético, moral. A situação das crianças é pesadíssima, temos um baixo nível de responsabilidade paternal. Semelhantes situações são analisadas, no nosso país, do ponto de vista estatal-patriótico", lamentou.

Continua: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1249316&seccao=Norte

28 comentários:

  1. Quando se lê estas apreciações, ainda se fica mais apreensivo, como pôde o juiz acreditar nos relatórios das autoridades russas? Será que são precisos mais de 4 anos para verificar se uma pessoa é capaz de cuidar e de proteger os seus filhos? Mesmo com testemunhos claros e inequívocos de negligência grosseira?Será que este juiz consegue dormir descansado? Eu não consigo dormir e não conheço pessoalmente nenhum dos intervenientes.Este caso não pode ser esquecido, ele deve suscitar um debate público que obrigue o parlamento a melhorar a lei, clarificando o conceito de interesse supremo da criança. Esta deve ter um advogado que defenda os seus direitos, que se devem sobrepor aos dos litigantes.

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  2. Esta parece-me uma grande notícia. A admissão de se poder colocar de lado o patriotismo e até a maternidade, caso se afigure necessário, é um aviso sério a Natalia. Estas palavras valem ouro, ainda para mais vindas de quem vieram. Será que vamos mesmo voltar a ter a Xaninha por cá? :)))

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  3. Enviem aos vossos contactos:

    Caros amigos

    A Alexandra é uma menina russa que nasceu em Portugal e que foi colocada numa ama de confiança da sua mãe, em Barcelos, para que a ajudasse a criá-la, pois não tinha condições para isso. Sem emprego, sem condições de subsistência, com frequentes episódios de alcoolismo e prostituição a sua vida era errática. A pequena Alexandra foi recolhida, aos 17 meses, em condições deploráveis de subnutrição e negligência. A família que a recebeu, comunicou o caso à Segurança Social e à CPCJ e foi-lhe atribuída a guarda da criança com base na figura jurídica de “confiança a pessoa idónea”. A mãe visitava a filha com alguma regularidade, mas sem lhe manifestar afecto e sem se preocupar em ensinar-lhe a sua língua materna, o russo. O tempo foi passando e esta menina passou a amar esta família, que a amava também, a sua língua materna é o português e não fala outra língua, frequentava a escolinha e tinha os seus amigos, portanto uma vida equilibrada igual à dos nossos filhos que tanto amamos. A mãe da menina continuava a sua vida errante sem se preocupar com a filha, até que o SEF lhe dá ordem de expulsão, pressionada ela agarra-se à filha e diz que não pode partir sem ela. Daqui ao tribunal foi um passo: o tribunal de Guimarães reconhecendo o perigo para esta criança, atribui a sua guarda à família que acolheu a menina. A mãe apela ao Tribunal da Relação, o Consulado Russo intervém dizendo que a menina teria boas condições de vida na Rússia (sabemos hoje que nada disso é verdade, pelo contrário). O juiz decide com base em factos não comprovados (relatórios russo) e ignorando a prova feita em Guimarães, ordena a partida da menina para a Rússia sem um plano estruturado de desvinculação progressiva, a família de acolhimento ainda tentou lutar contra a crueldade da sentença, mas nada conseguiu. No dia 19 de Maio, a menina foi retirada à força do colo da sua família, num quadro de extrema violência psicológica, que marcou para sempre todos as pessoas de bem, que tiveram oportunidade de ver aquelas imagens na televisão. Lá está ela, num país distante, numa casa estranha, com pessoas que não entende e, a julgar pelas reportagens que têm chegado da televisão e da opinião pública russas, sem afecto, sem condições económicas, e num quadro de possível alcoolismo. O seu futuro é, portanto, incerto e precário. Está a sofrer, pois sente-se abandonada por aqueles que considera a sua família, foi arrancada do seu lar e este trauma marcará para sempre a sua vida. Existe um movimento de solidariedade para com a pequena Alexandra, para tentar reverter este quadro de sofrimento e para fazer pressão para que não haja mais “Alexandras em Portugal e no Mundo.
    Por favor, visite o site da pequena Alexandra, dê o seu contributo se puder, assine as petições e passe esta história dramática aos seus amigos!
    Em nome da Alexandra,

    Muito obrigada!

    Maria M.
    http://xaninhanossa.blogspot.com

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  4. No dia das eleições, sempre escrevemos "XANINHA NOSSA!" ou "QUEREMOS A ALEXANDRA!" no boletim de voto? Se fosse em massa, tinha impacto!

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  5. Queira Deus que possa ser possivel.
    Tenho vivido angustiada com a sorte desta criança, os gritos dela não me saem da cabeça. Ainda continuo incrédula com o sucedido, suponho que o Juiz certamente já não dormirá descansado mas isso, à Alexandra, já não serve de nada.
    Que leviandade, que crueldade.

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  6. Que Deus ajude esta inocente.
    Tudo isto me tem feito muito mal todos os dias rezo para que a menina volte de onde nunca deveria ter saido.
    Só desejo que este juiz nunca mais tenha descanso.
    Todos juntos não vamos deixar esquecer a Alexandra, pobre criança que de um momento para o outro ficou sózinha.

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  7. JÁ LERAM O ACÓRDÃO DA RELAÇÃO? E O DESPACHO DE ACLARAÇÃO POSTERIOR?

    DEVIAM LER, TEM LÁ MUITA MATÉRIA PARA PENSAR SERIAMENTE NO QUE ANDAM A FAZER.

    VÃO AO SITE DA ASSOCIÇÃO SINDICAL DOS MAGISTRADOS PORTUGUESES ... ESTÃO LÁ NA ÍNTEGRA ESTAS DUAS PEÇAS PROCESSUAIS.


    Não se deve falar de cor, como tenho visto muita gente.

    E ... não acreditem em tudo o que dizem os Jornais, porque infelizmente eles também não leram para poderem informar com isenção.

    -----

    É triste a Alexendra na Rússia não ter melhores condições e até, eventualmente, não ter uma mãe à altura, mas é lá que está a família dela.

    Têm cá no nosso país, talvez ao vosso lado ou mais perto do que julgam, crianças em piores condições que a Alexandra .... e ninguém pensa nelas.
    É POR ISSO QUE PENSO QUE TUDO ISTO NÃO PASSA DE HISTERIA COLECTIVA QUE NÃO LEVA A LADO NENHUM.


    Mas leiam os Acórdãos e meditem...

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  8. MENSAGEM QUE ACHO QUE INTERESSA AOS SRS. QUE CONHEÇAM A FLORINDA E O SR. JOÃO.

    Esta mensagem foi-me enviada para a minha inbox do site http://radulova.livejournal.com/

    " Hello, Sofia

    We are a community of parents from St. Petersburg, Russia. We are concerned with Alexandra's situation and we want to help her. We are ready to help find a representative in Russian state institutions for Alexandra's Portuguese parents, and find a psychologist, who could help to communicate with Sandra's new family. In order to do this we need an approval of Sandra's parents. Please help us contact them. We hope that together we will be able to really help this child in such complex and difficult circumstances.

    Regards,
    On behalf of community
    Zina "

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  9. Somos um país podre, absolutamente podre, do ponto de vista da cidadania e dos valores humanos. Este juíz errou, pelo menos é o que todos os Srs. influentes de opinião pública têm vindo dizer na televisão; Dr. Marinho Pinto, Psicólogos, especialistas de tudo e de nada; responsáveis das Comissões, Segurança Social, etc. Porque ficaram calados em 2008, ano em que a sentença foi proferida? Porque não se manifestaram a favor da pequena Alexandra, quando ainda cá estava? Pois é, agora vieram os russos destapar a carapuça e armam-se em bons samaritanos! Ninguém ajudou a família de Barcelos a lutar contra esta injustiça. Como disse o seu pai afectivo "depois do baptizado, apareceram muitos padrinhos".
    É por isto que as elites estão descredibilizadas, por mais que tentem passar a ideia de que querem ajudar, ficamos com a sensação de que o que verdadeiramente os move é a salvação do seu umbigo! Tenham vergonha!

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  10. Se o próprio juiz referiu que não teve em conta todos os relatórios (ouviu-o dizer de viva voz, relatórios há muitos), aqui contou a pressão diplomática. A Alexandra tem na Rússia uma família biológica que não conhece, que fala uma língua que não é a sua e que vive em condições deploráveis. Tinha uma família que a protegeu e com a qual estabeleceu vínculos afectivos profundos. Quem acha que isto não devia contar na decisão, é porque não tem filhos e/ou nunca sentiu na pele uma situação semelhante. A biologia não é garantia de afecto e de paixão. E o amor de pai/mãe não se decreta, sente-se e aplica-se. A pobreza tb não é sinónimo de desafecto ou de maus tratos, são tudo questões que podem interligar-se, mas que não são dependentes umas das outras.Quando os pais biológicos maltratam comprovadamente as crianças, não podem ter todas as oportunidades de as recuperarem,ad eternum. Se ela tiver uma personalidade forte resistirá e até se poderá tornar numa adulta equilibrada, mas isso tornou-se muito mais incerto, desde que ela foi entregue à sua família biológica. Aliás, temo que o regresso da sua mãe à Rússia seja nefasto até para a sua irmã, ela parece equilibrada, foi educada pela sua avó que, segundo a imprensa russa, é a única pessoa responsável naquela casa e a única que tem trabalho.A Valéria estava longe da mãe há anos, se ela for alcoólica e negligente poderá prejudicar também a sua filha mais velha. Deus queira que estejamos todos equivocados e que aquele quadro de miséria, se transforme num quadro edilíco. Talvez isso seja possível, mas não é justo a Alexandra pagar o preço de vermos se isso será verdade ou não! Ela sente-se raptada da sua família e sofre seguramente com isso, irá escondê-lo mas isso não nos acalma o coração.Imaginem os vossos filhos de seis anos serem arrancados de vossa casa, para casa de estranhos, habituar-se-iam , mas que sofreriam muito, não tenho a menor dúvida.

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  11. Já houve outros casos em que a entrega das crianças aos progenitores se revelou fatal, por isso deve haver nuito cuidado na análise dos processos e deve continuar-se a fazer o acompanhamento regular das famílias. Ora, no caso da Alexandra esse acompanhamento seria impossível, por isso os cuidados deveriam ter sido redobrados. Ela era estrangeira, o Consulado pressionou e o juiz resolveu que eles tinham razão; se a família biológica estava na Rússia, a menina tinha que ir para lá, os seus direitos fundamentais não contaram para nada.Já li os acordãos e o que vejo são contradições, muito mal explicadas. Neste tipo de processo lava-se muita roupa suja de parte a parte, todos erram, todos se excedem, o juiz tem que ser imparcial e tem que atender ao supremo interesse da criança. Leiam os direitos da criança consagrados na lei e vejam se foram cumpridos. É isso que interessa.

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  12. Quando as Instituições falham no acompanhamento das crianças e as deixam ficar anos a fio em casa de famílias de acolhimento, não podem depois obrigar as crianças a pagar esse erro. Não sou a favor nem da progenitora, nem da família de acolhimento, esta até poderia ter intenções não muito nobres quando se dispos a recebê-la, admito, terá essa culpa. Mas quem impediu a mãe de conquistar a filha, de arranjar um trabalho, de a visitar todos os fins de semana, se lhe dar mimos e de lhe ensinar a sua língua? Sabem, há mesmo pais e mães que são por natureza incapazes de cuidar dos filhos, isto não é ficção! Porque não tratou a segurança social de, dada a incapacidade da mãe, contactar as autoridades russas em tempo útil, para perguntar à sua avó se estava disposta a receber a neta e a criá-la? Isso dava muito trabalho e a mãe não queria!É que sucede que estes pais não só não sabem cuidar dos filhos, como são incapazes de o reconhecer. Mesmo quando eles acabam mortos insistem; "foi um acidente"! Quantas Alexandras teremos que ver sofrer ainda para as coisas mudarem?

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  13. Como disseram em cima, nos processos de disputa de menores, lava-se muita roupa suja, forjam-se relatórios, tenta-se influenciar técnicos...etc. Ambas as partes erram e mentem, não tenho a menor dúvida, até acredito que o façam por amor,só que isso não pode levar a que o juiz sinta animosidades contra as partes em litígio,os factos são analisados e, tendo em conta o direito da criança a ver salvaguardada a sua integridade física e psíquica, no presente e no futuro, o juíz decide. Agora digam-me que garantias há de que estes direitos foram respeitados?

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  14. ATENÇÃO A ESTA MENSAGEM DE UM ANÓNIMO,DIVULGUÉM POR FAVOR!!!!

    MENSAGEM QUE ACHO QUE INTERESSA AOS SRS. QUE CONHEÇAM A FLORINDA E O SR. JOÃO.

    Esta mensagem foi-me enviada para a minha inbox do site http://radulova.livejournal.com/

    " Hello, Sofia

    We are a community of parents from St. Petersburg, Russia. We are concerned with Alexandra's situation and we want to help her. We are ready to help find a representative in Russian state institutions for Alexandra's Portuguese parents, and find a psychologist, who could help to communicate with Sandra's new family. In order to do this we need an approval of Sandra's parents. Please help us contact them. We hope that together we will be able to really help this child in such complex and difficult circumstances.

    Regards,
    On behalf of community
    Zina "

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  15. A mensagem não é de um anónimo. É minha. Esqueci-me de assinar desculpem.

    Sofia Fevereiro

    Qualquer coisa escrevam-me para o mail: anampc8@hotmail.com

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  16. O site que os Pais de St Peterburg criaram para a Alexandra:

    http://community.livejournal.com/help_alexander/

    Sofia Fevereiro

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  17. O Sr. Dr. Juiz confessou a sua animosidade contra a D. Florinda e a sua parcialidade a favor das famílias biológicas, é preciso dizer mais? Nós não somos tolinhos! Grave foi ele só confessar estes pecados agora, deveria tê-lo feito antes de tomar a decisão, então teríamos homem!Mas ele não é muito diferente do resto dos da sua classe, têm uma enorme soberba,falta-lhes humildade e desprezam todos os técnicos que exibem relatórios contrários ao que eles pensam.

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  18. A D. Florinda e o marido superarão esta perda, esta decisão causou-lhes sofrimento, mas não alterou de forma dramática a sua vida, nem condicionou o seu futuro, são adultos e resistirão. Relativamnte à menina é que não sabemos se o mesmo acontecerá e os estudos feitos a este nível provam que os danos podem ser irreversíveis. São crianças e é a sua saúde e seu futuro que está em jogo, por isso não se podem tomar decisões que depois não possamos reverter. Esta criança deveria ter permanecido em Portugal, a sua mãe ficaria ou não, se aceitasse ficar deveria ser ajudada a reabilitar-se e a criança deveria continuar a viver com a família de acolhimento, tendo contactos frequentes com a sua mãe.

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  19. Ao anónimo das 23.49:

    Concordo consigo quando diz que há muitas crianças em Portugal em piores condições do que a Alexandra. Só que não as conhecemos, nem sabemos exactamente que tipo de erros está na base do seu infortúnio. Sabemos no entanto que há centenas de crianças que, por serem privilegiados os laços de sangue em Portugal são sujeitas a maus tratos diários (acredito que mais psicológicos do que físicos) e condenadas a um futuro de miséria e de marginalidade. As instituições responsáveis dir-lhe-ão como este juiz: “ são as mães possíveis para estas crianças”. São casos como os da Alexandra que trazem para a opinião pública o debate que ajuda à modificação do quadro legislativo e que despertam as consciências para a mudança cultural, que é muito lenta. Infelizmente, são as crianças que pagam caro esta lentidão e este laxismo, algumas com a vida. Se pudermos salvar uma, já será importante!

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  20. Hoje é dia da criança. Demanhã levei a minha filha com 3 anos para a pré escola onde ela felicissima vai participar em algumas actividades. Pensei muito na Alexandra que como criança que é hoje não é o seu dia pois não pode estar na sua escola com os seus amigos brincar e fazer tudo o que ela tem direito.
    Choro muitas vezes por ela por ela não poder simplesmente ser feliz.

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  21. As crianças é que pagam. Mas os adultos é que fazem os erros.
    Não se podem ter filhos à força, sem o serem; Não se podem comprar bébés como quem compra um objecto: Não se podem adquirir bébés à la carte para satisfazer um desejo pessoal de falta de filhos (há tantas crianças para adoptar legalmente),
    porque NO FIM DE TUDO SÃO AS CRIANÇAS A SOFRER de uma forma ou de outra.
    Não basta só falar de afectos .... é preciso ver como é que tais afectos são granjeados.

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  22. QUEM POSSA QUE CONTACTE O PRESIDENTE DA RUSSIA E QUE LHE IMPLORE POR ESTA MENINA, QUE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA A PROTEJA.

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  23. As vítimas não podem (não devem) conviver com quem comete crimes sobre elas, como há quem defenda que um pedófilo deve conviver com a sua vítima, que um subtrator de crianças deve conviver com a criança objecto do crime, etc. etc.

    Nestes casos, mesmo que haja afectos (que muitas vezes existem) eles não podem sobrepôr-se à legalidade, à rectidão, à justiça e à moral.

    Não basta só falar de afectos ......

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  24. Alguém próximo do casal Adelina e João e lha faça chegar a mensagem inglesa,desta comunidade de pais russos.
    Está interessada em ajudar a menina, é importante,agarrar a ideia .
    Tenho um feeling que algo vai acontecer positivo.
    Não sei se eles mantêm o advogdo para os orientar e as pessoas do movimento devem também estar atentas a estas ofertas vindas de onde vêm.
    O sr João e D. Adelina vão precisar de apoio para futuras deslocaçõs à Rússia.Espero que tenham conhecimento disto. Agora que está tudo mais calmo a emoção é controlada pela razão é ter os pés bem assentes. A propósito...ontem gostei de ouvir o sr João disse palavras muito cautelosas muito certeiras, mas ouve outra situação que não gostei mesmo nada, foi um cidadão russo, penso eu, que rasgou o passaporte em frante das cãmaras de TV, foi mau, o orgulho russo não gosta e nesta altura do campeonato temos que ser cautelosos.
    Deixou-me triste que não houvessem mais pessoas, à volta de duzentas,segundo os jornalistas, pensei que seriam mais.É verdade foi dia de bola e isto é assunto nacional,pena! Boa sorte e pansamento positivo,há solução para a Alaxrandra, Hoje dia mundial da criança ela naturalmente tinha a sua festinha junto dos amiguinhos, lá será que tem? Por isso, não nos esqueçamos de orar (para quem acredita)pondo um brinquedo à janela para ela e que a luz dos seus olhos não deixem de brilhar e em breve possa sorrir. Tem sido sugerido a hipótese de oferecerem-se condições a Natália de regressar e refazer aqui a sua vida, claro para isso tem que ser ajudada e também a Valéria, é uma belíssima deia, todos temos direito a uma segunda oportunidade.Não sabemos mas seria também uma oportunidade para aquela jovem as famílas estariam juntas.
    Muitos beijinhos à Alexandra neste dia mundial
    mundial da crianças para ti minha querida que pelo menos hoje sejas feliz.

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  25. Pensamento positivo!
    Manter contacto com a Alexandra e restante "familia".
    Eu já mandei diversos mails, mas gostaria que colocassem em algum sitio outros endereços, para onde se podssam enviar mais àcerca deste assunto

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  26. plenamente de acordo que se apoie a familia biologica da Alexandra, só assim se poderá convençer a trazer de volta a miúda que neste momento deve estar completamente desnorteada, as autoridades tem obrigaçao neste caso tao especial, nao é só dar casas aos romenos.
    e outra coisa, mesmo que a xana nao volte ( espero do fundo do coreçao que tal nao aconteça ), espero que um dia ela descubra a Internet e veja o quanto gostamos e lutamos por ela,e se ela nesse dia regressar que seja bem recebida e mereça todo o nosso apoio, mantenha vivas as paginas para o assunto nao cair no esquecimento

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  27. Se já viram a última notícia, já sabem que a Natália não pretende de forma nenhuma voltar a Portugal...
    O que será que se pode fazer agora????

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  28. Agora NÃO PODEMOS BAIXAR OS BRAÇOS.
    A ALEXANDRA PRECISA DE NÓS!!

    Temos alguém do lado do governo Russo disposto a entregar de volta a menina ao "pais" portugueses. O que é preciso fazer é que eles não se esqueçam de que se não fosse este casal a menina teria morrido aos 18 meses de idade.
    A mãe biológica não ama a menina nem nunca amou.
    Nunca demonstrou carinho ou preocupação por ela. a única razão de levar a menina para a Russia foi a imposição da sua mãe. Caso contrário já não punha lá os pés.

    Se a Natália gostasse da menina só um pouquinho, saberia que é aqui que ela está bem e aceitaria sem pensar 2 vezes na proposta que o Sr João lhe fez!
    É URGENTE mostrar ás autoridades Russas que a Natália não tem qualquer amor pela criança e que apesar de ela dizer que quer refazer a sua vida na Russia, pode de um momento para o outro ir para outro país e levar a menina e usá-la sábe-se lá para quê!
    É URGENTE mostrar ás autoridades Russas que a Natália NÃO PÁRA DE BEBER e assim que a situação acalmar, não deixará o casal de Barcelos falar com a menina, quanto mais deixá-los vê-la. A menina irá sofrer maus tratos e ninguém saberá de nada.

    É URGENTE mostrar ás autoridades Russas que prevalece o superior interesse da criança que neste caso é regressar para junto de quem a ama de verdade.
    É preciso APELAR ÁS AUTORIDADES RUSSAS para que tenham MISERICÓRDIA por esta criança.
    Que façam alguma coisa para mudar as suas estatísticas e salvem a vida desta criança.

    PESAMENTO POSITIVO E MUITA FÉ!!

    Marilia Brito
    Albufeira
    02/06/09

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