terça-feira, 2 de junho de 2009

A vida interrompida de Alexandra, a pequena russa

Mariline Alves

Na escola estão os desenhos. No quarto onde dormia, os peluches. Florinda não esquece, nem esquecerá, o dia em que a sua menina de olhos azuis lhe chamou mãe.

Os olhos estão cansados de chorar. Florinda envelheceu anos em duas semanas sem Alexandra, a menina a quem chamava filha.

‘Xana’ está na Rússia. A reportagem da televisão do país que mostra as palmadas da mãe biológica à menina partem o coração de Florinda. As imagens perpetuam a sua angústia. O que será feito de Alexandra? Que vida é que a obrigaram a aceitar?

A mãe afectiva não percebe a Justiça portuguesa. Não entende como se pode dizer que ela deveria ter preparado a filha para o regresso às origens. Como é que juristas defendem que ‘Xana’ não devia ter estado mais do que 18 meses em sua casa. Que eles não tinham direitos de adopção.

A família lembra o drama. Desde bebé, Alexandra dormia ao relento nas ruas de Braga, alimentavam-na dos restos dos restaurantes, da generosidade das pessoas. A mãe biológica, Natália, nunca pareceu que se importava. Nem recentemente, já depois da Justiça determinar que a filha era sua. Recusou as ofertas de ajuda, manteve-se afastada da menina sem criar laços de afecto. Reclamou apenas a sua posse, como um objecto. E os tribunais deram-lhe razão.

A dor de Florinda e João é partilhada por amigos de longa data. Como Francisco, dono de uma mercearia e amigo do casal, que conhecia ‘Xana’ desde bebé. Casado com Laryssa, cidadã russa, o merceeiro ajudava no que podia. 'A menina aparecia muitas vezes arranhada, tinha hematomas no corpo. Dava pena olhar para ela. A Natália deixava a menina a dormir sozinha em cabinas telefónicas durante toda a noite', recorda.

Os problemas de alcoolismo da cidadã russa eram cada vez mais evidentes. Moradores do centro de Braga dizem que passava o dia nos cafés, e a menina era abandonada numa rua qualquer. 'A Natália já bebia muito antes da menina nascer. Vinha para aqui e passava a tarde toda a beber cervejas. Tive que a expulsar várias vezes do café porque chegou a insultar e a agredir clientes. Nunca a ouvi falar da filha, nem percebi que se preocupava com ela', conta Nádia, proprietária de um café que Natália costumava frequentar.

Cansado de ver Alexandra sofrer, Francisco propôs a Natália que deixasse um casal seu amigo tomar conta da menina. Perante a proposta, Natália não disse nada. Primeiro ficou calada, depois foi embora. Ao fim de duas semanas entrou na mercearia de Francisco, deixou lá a filha e durante meses não a procurou. Com Alexandra deixou Lúcia, a cadela que também viajou para a Rússia.

FILHA DO CORAÇÃO

Florinda não esquece o dia em que viu Alexandra pela primeira vez. Com 17 meses, a menina pesava 5,700 kg. Estava suja, maltratada, gritava de cada vez que alguém lhe tocava. Florinda teve receio em pegar naquela criança tão frágil e pequena que quase lhe cabia nas mãos. Foi Rosa, a irmã de Florinda, que lhe deu banho pela primeira vez. 'Quando a vi achei que ela me ia morrer nos braços. Estava muito fraquinha, era tão magra que se notavam as costelas. A minha irmã estava com medo de a magoar de tão pequenina que era', conta.

Passaram quatro anos. João e Florinda deram a Alexandra todo o amor e o carinho que a menina conhece. Cuidaram dela, trataram-na como uma 'princesa'. Todos os dias, Alexandra retribuía-lhes o amor com o sorriso da criança feliz. 'Fecho os olhos e vejo-a rir-se para mim'.

Acolher Alexandra na sua casa não foi um capricho, nem a vontade de ter a menina que nunca tiveram. Aos cinquenta anos, Florinda e João têm dois filhos e netos. Uma família que amavam e que agora também chora a sorte de Alexandra.

'A nossa família estava constituída, não pensávamos ter mais filhos. Não foi o desejo de ter a filha que nunca tive. No primeiro dia em que vi aquela menina soube que não a podia abandonar. Se o fizesse, ela morria', explica Florinda.

SITUAÇÃO FINANCEIRA DIFÍCIL

A família passou por uma situação financeira muito complicada. A fábrica de que eram proprietários abriu falência. Tiveram que despedir empregados, pagar as dívidas e arranjar outro emprego enquanto carregavam uma menina de um ano e meio nos braços. Alexandra não dormia, comia pouco, chorava a noite toda.

Florinda não desistiu. Mudou-se com a menina para casa da irmã Rosa. Era necessário que Alexandra recuperasse a confiança nos adultos. Era imprescindível que percebesse que também ela tinha direito a ser amada.

Aos poucos, Alexandra tornou-se a alegria da casa. As brincadeiras com a prima Ana e o sobrinho Bruno, as horas passadas no quarto a brincar com a mãe e os serões a ver televisão com o pai são agora, apenas, recordações. 'Cheguei a passar horas deitada aqui no quarto com ela. Brincávamos, ríamos, pintávamos. Quando estava com a minha princesa não dava pelo tempo passar', conta Florinda.

Quem conhecia Alexandra diz que bastava olhar para os seus olhos para ver que era feliz. E essa foi sempre a preocupação do casal: fazer com que Alexandra fosse uma menina igual às outras.

'A nossa preocupação sempre foi fazer com que vivesse feliz. Nunca quisemos dinheiro. Ver o sorriso dela, poder abraçá-la não tem preço. Só queríamos que ela tivesse uma oportunidade na vida. Agora tiraram-lhe tudo', desabafa João, revoltado com uma justiça que ignora os afectos.

ERAM ‘PAIS EMPRESTADOS’

O casal sempre fez questão de explicar a Alexandra que ela tinha duas famílias: a família biológica e a família do coração. Nunca lhe esconderam que não eram os seus verdadeiros pais. João e Florinda sempre tentaram que Alexandra tivesse uma relação de proximidade com mãe verdadeira. A russa chegou a dormir na casa da família portuguesa.

'Chegámos a trazer a Natália para aqui. Dissemos-lhe que lhe dávamos um quarto para morar e lhe arranjávamos trabalho. Ela nunca quis. Ficava dois, três dias e desaparecia', diz Florinda, que guarda – e guardará – na memória o dia em que a criança lhe chamou mãe.

'A Xaninha perguntou-me por que é que não tinha nascido da minha barriga como os irmãos. Disse-lhe que isso não era importante porque a amava como aos meus outros filhos. Foi quando a minha menina me disse que eu podia não ser a sua mãe de barriga mas que era mãe do coração', diz Florinda. As lágrimas correm-lhe pela face.

Tudo correu bem até 2007. Natália não queria a filha, Alexandra já não reconhecia a mãe, Florinda e João amavam a criança como sua. A reviravolta aconteceu quando roubaram o telemóvel de Natália. A mulher fez queixa à polícia, que imediatamente percebeu que esta se encontrava ilegal no País, pelo que teria que ser extraditada para o país de origem, a Rússia.

Natália contou que tinha uma filha entregue a uma ama e que a queria levar consigo. A informação deu início a uma batalha judicial. Alexandra chegou a estar onze dias no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Braga com a mãe, à espera da extradição. A 11 de Maio, o Tribunal de Barcelos determinou que Alexandra deveria ser entregue à mãe biológica. Decisão polémica que foi concretizada no dia 18. ‘Xana’ foi entregue à Segurança Social. Chorava compulsivamente. n

COMUNIDADE RUSSA REVOLTADA

Laryssa e o marido Francisco são amigos do casal há já mais de 25 anos. Foram eles que pediram a Natália que entregasse Alexandra, na altura com 17 meses, a João e Florinda. As declarações da mãe biológica sobre a má educação da menina em Portugal revoltaram a comunidade russa. 'Somos muito bem tratados aqui, nunca tivemos queixa', explica.

"A ANA ERA UMA IRMÃ PARA A MENINA"

Quem sofre muito com a separação é a prima Ana, de 9 anos. Era para Alexandra "como uma irmã". A menina chora noite e dia com saudades da ‘Xaninha’. "A Ana não come e dorme muito pouco. Ela e a Alexandra eram muito ligadas, está a sofrer muito", explica Florinda. Ana e Alexandra já estiveram ao telefone mas a dor que sentem por estarem longe uma da outra não pode ser expressa em muitas palavras. "A Ana tinha tanto para lhe dizer, mas não conseguiu. Desataram as duas a chorar", conta Florinda.

TRISTEZA NA HORA DA PARTIDA

Amanhã faz duas semanas que, de coração partido, João e Florinda entregaram a menina na Segurança Social de Braga. O sorriso contagiante de Alexandra apagou-se naquele dia. Os gritos da menina ouviram-se por todo O lado. Três dias depois, a menina partiu para a Rússia com a mãe biológica, Natália.

Correio da Manhã - 31 de Maio de 2009

47 comentários:

  1. Bom dia, não sou muito de comentar e talvez o que vá dizer seja um grande disparate mas já que se têm de pensar em algumas coisas porque não tentar falar com o nosso Cristiano Ronaldo como ele é o português mais conhecido do mundo talvez ele conseguisse fazer alguma coisa, falar com alguém ou até ir lá pessoalmente tenho acerteza absoluta se o Cristiano aceitasse isto iria ter um grande mas grande impacto acho que ele também fez campanha quando aquela menina inglesa desapareceu agora que a nossa Alexandra esta a precisar de ajuda porque não tentar desejo muito que Alexandra volte de pressa para Portugal.

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  2. Eu concordo plenamente consigo até também tinha sugerido o Luis Figo tento informado enste blog o endereço electronico da sua fundação para lhe pedirmos para apadrinhar esta causa. Acho que eles estariam dispostos a ajudar.

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  3. POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO!!!!

    A única hipótese de alguém ouvir a nossa causa é no dia das eleições só escrever-mos no boletim de voto que queremos a Alexandra ou nem irmos... o país precisa de acordar para estas injustiças manifestar-se!!! Continuamos a "comer tudo o que nos põe na mesa"... O GALO DE BARCELOS VAI CANTAR!!

    entretanto, é importante ajudar a Alexandra enviando roupas e brinquedos, apelar ao coração da mãe biológica para que ela regresse a Portugal para uma nova vida com a filha ou com as filhas, será bem vinda e ajudaremos a refazer a sua vida.

    è importante que mantenhamos esta noticia nos media, a nossa memória é curta e depressa esquecemos do assunto. è importante enviar mails aos media a pedir que continuem acompanhar o caso, que decerteza encontrarão mais "notícia"...

    Enviar mails aos organismos públicos da Russia, Unicef, celebridades Russas, media da Russia, partilhem ou publiquem uma listagem de endereços de e.mails para que todos possam enviar às suas mensagens.

    E rezemos, como eu rezo todos os dias por esta Menina, porque os Milagres acontecem a quem acredita neles com muita fé.

    Xaninha és Portuguesa e levas contigo a luz de Nossa Senhora de Fátima que vai proteger-te lindo anjinho...

    http://www.kremlin.ru/eng/articles/send_letter_Eng1a.shtml - presidente Russo

    www.ec.europa.eu/commission_barroso/president/contact/mail/index_pt.htm

    pakhomova@region.adm.yar.ru

    http://www.mariasharapova.com/defaultflash.sps

    Angela.Lavinski@imgworld.com


    moscow@unicef.org"

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  4. Imprimam este texto, e distribuam na rua, mandem pelos vossos contactos, espalhem em todo o lado:

    Caros amigos

    A Alexandra é uma menina russa que nasceu em Portugal e que foi colocada numa ama de confiança da sua mãe, em Barcelos, para que a ajudasse a criá-la, pois não tinha condições para isso. Sem emprego, sem condições de subsistência, com frequentes episódios de alcoolismo e prostituição a sua vida era errática. A pequena Alexandra foi recolhida, aos 17 meses, em condições deploráveis de subnutrição e negligência. A família que a recebeu, comunicou o caso à Segurança Social e à CPCJ e foi-lhe atribuída a guarda da criança com base na figura jurídica de “confiança a pessoa idónea”. A mãe visitava a filha com alguma regularidade, mas sem lhe manifestar afecto e sem se preocupar em ensinar-lhe a sua língua materna, o russo. O tempo foi passando e esta menina passou a amar esta família, que a amava também, a sua língua materna é o português e não fala outra língua, frequentava a escolinha e tinha os seus amigos, portanto uma vida equilibrada igual à dos nossos filhos que tanto amamos. A mãe da menina continuava a sua vida errante sem se preocupar com a filha, até que o SEF lhe dá ordem de expulsão, pressionada ela agarra-se à filha e diz que não pode partir sem ela. Daqui ao tribunal foi um passo: o tribunal de Barcelos reconhecendo o perigo para esta criança, atribui a sua guarda à família que acolheu a menina. A mãe apela ao Tribunal da Relação, o Consulado Russo intervém dizendo que a menina teria boas condições de vida na Rússia (sabemos hoje que nada disso é verdade, pelo contrário). O juiz decide com base em factos não comprovados (relatórios russo) e anulando a prova feita em Barcelos, ordena a partida da menina para a Rússia, sem um plano estruturado de desvinculação progressiva, a família de acolhimento ainda tentou lutar contra a crueldade da sentença, mas nada conseguiu. No dia 19 de Maio, a menina foi retirada à força do colo da sua família, num quadro de extrema violência psicológica, que marcou para sempre todos as pessoas de bem, que tiveram oportunidade de ver aquelas imagens na televisão. Lá está ela, num país distante, numa casa estranha, com pessoas que não entende e, a julgar pelas reportagens que têm chegado da televisão e da opinião pública russas, sem afecto, sem condições económicas, e num quadro de possível alcoolismo. O seu futuro é, portanto, incerto e precário. Está a sofrer, pois sente-se abandonada por aqueles que considera a sua família, foi arrancada do seu lar e este trauma marcará para sempre a sua vida. Existe um movimento de solidariedade para com a pequena Alexandra, para tentar reverter este quadro de sofrimento e para fazer pressão para que não haja mais “Alexandras” em Portugal e no Mundo.
    Por favor, visite o site da pequena Alexandra, dê o seu contributo se puder, assine as petições e passe esta história dramática aos seus amigos!
    Em nome da Alexandra,


    Muito obrigada!


    Maria M.

    http://xaninhanossa.blogspot.com

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  5. espero sinceramente k a Alexandra volte para os pais adoptivos

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  6. http://www.youtube.com/watch?v=RcuJy4YDxM4
    ARREPIANTE!!!!!!!!!!!!

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  7. Não consigo deixar de chorar perante esta reportagem. Temos que ajudar a Alexandra o mais urgente possível
    Felizmente temos muita genta do nosso lado

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  8. Não consigo parar de chorar não só a ver esta reportagem mas também desde que tenho conhecimento desta situação!Temos que lutar por ela e tentar de tudo porque Deus é grande e ´tem se provado que temos muitas pessoas que nos ajudam e que estão do nosso lado!Por favor peço a todos e à Familia Pinheiro para NÂO DESISTIRMOS DA NOSSA XANINHA!!!A ideia de uma Advogado Russo como esta?O tal que deu alguma esperança?NÃO PODEMOS DESISTIR É PELA XANINHA QUE ESTA À ESPERA!VAMOS LUTAR PARA ELA VOLTAR PARA QUEM AMA!BEM HAJAM TODOS E QUE DEUS NOS AJUDE!

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  9. Continuem a divulgar, passem a informação, digam o quanto esta menina está a sofrer, muita gente não viu as imagens e não tem noção do que se passou, peçam, implorem que assinem as petiçoes, não esqueçam a Alexandra que gritou: !Pai luta!", ele sozinho nada poderá fazer, mas nós podemos ajudar, contribuam monetariamente para tentarmos trazer a mãe e a menina de volta, só o dinheiro e a promessa de a tirar daquela miséria a poderá convencer a voltar! Por favor, ajudem esta criança, não podemos salvar todas, não sabemos quais os erros e as decisões que condenam milhares de crianças a uma vida de sofimento, mas desta sabemos, não podemos ficar calados, temos filhos, por eles salvemos a Alexandra!Maria M.

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  10. AO VER ESTE REPORTAGEM CHORO E CHORO ... COMO É POSSIVEL? PODIAMOS MANDAR ESTA REPORTAGEM E O TEXTO ACIMA EXPOSTO SOBRE A VIDA INTERROMPIDA DE ALEXANDRE AO CRISTIANO RONALDO E AO FIGO ... ALGUÉM PODE DIZER QUAIS OS CONTACTOS? VAMOS CONTINUAR A LUTAR.

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  11. Vi este comentario no blog de José Milhazes - http://darussia.blogspot.com/ (espero quen nao se importe por colocar infromação do blog dele aqui). Alguem com conhecimento de Leis pode confirmar se isto é verdade?

    "No entanto, se quiserem ir pelo Direito português e pelo direto comunitário, faça-se o seguinte:
    1 - A Alexandra tem um ASSENTO DE NASCIMENTO português;
    2 - Nele consta como pai o senhor Heorgiy Tsyklauri;
    3 - O Consulado da Federação da Rússia concedeu a nacionalidade russa a Alexandra Tsyklauri.
    CONCLUSÃO - (a verificarem-se os seguintes pressupostos)
    a) O Pai de Alexandra não deu autorização para que a Alexandra obtivesse a nacionalidade russa;
    b) O Pai de Alexandra não autorizou que a criança fosse inscrita no passaporte da mãe;
    c) O Pai de Alexandra não assinou nenhuma autorização para que a menor Alexandra abandonasse Portugal na companhia da mãe.
    POR CONSEGUINTE: A menor Alexandra (Zarublina) Tsyklauri foi RAPTADA de Portugal com o concluiu das autoridades fronteiriças de Schengen e da companhia de aviação que a transportou."

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  12. A pequena já está no You Tube.
    Façam circular este vídeo, enviem para todos os contactos privados e estatais portugueses e sobretudo russos.
    http://www.youtube.com/watch?v=RcuJy4YDxM4
    É muito importante que se faça esta divulgação, porque este caso já começa a ser esquecido pela comunicação social russa e portuguesa. É só uma questão de tempo e é disso que o governo russo está à espera.
    Porque bem se lembram o Kremelim assumiu a responsabilidade de verificar em que condições a menina vive, já passou uma semana e até à data ainda não puseram lá os pés.
    São só manobras políticas e forma de abafar o caso. Vejam lá se os jornais ou TV russa já questionou o governo da falta da visita, claro que não também eles já foram precionados a não divulgarem mais noticias.
    Nem o facto do tio da miúda ter perdido o emprego (ou será despedido!?) deu relevância ao caso,é menos dinheiro a entrar naquela casa e isso significa o quê? Pois é fome e miséria.
    É como vos digo, é só uma questão de tempo, tudo se esqueçe.
    Só mesmo um milagre pode salvar aquela menina, e para que isso aconteça é o que peço todos os dias nas minhas orações.

    Bem haja a todos que ainda têm forças para lutar por esta causa.

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  13. É tudo uma questão de insistência ....
    Os primeiros resultados não foram os melhores ...
    Mas mais dias hão-de vir com melhores resultados.
    Por favor, é tudo uma questão de ACREDITAR.

    INSISTIR.... INSISTIR.... ATÉ DAR RESULTADOS POSITIVOS.

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  14. FUNDAÇÃO LUIS FIGO
    CONTACTOS:
    flf@fundacaoluisfigo.pt

    www.fundacaoluisfigo.pt

    vamos todos contactar o LUIS FIGO

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  15. Não conhecia o comentário do José Milhazes, confesso que me deixou perplexa, Sofia, parece que isto que o senhor diz é mesmo verdade, mas o que mais me surpreende é que o advogado dos Pinheiro não teve estes pontos em consideração e ande constantemente a dizer que a nivel jurídico está tudo perdido e já nada se pode fazer.Pelos vistos não é bem assim.
    Será que os Pinheiro têm acesso a este tipo de informação?
    Senhores do blog se realmente querem fazer alguma coisa, é terem a certeza que estas informações chegam até eles, para que possam dar continuidade ao processo.
    Isto quer-me parecer ser uma forma do Shr José Milhazes estar a encaminhar a família para outros aspectos legais que foram descurados, ou que até à data ninguém entendido em leis teve coragem para as divulgar.
    Peço a alguém que tenha o contacto dos Pinheiro que os avise destas condições legais.

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  16. Alguém têm os contactos do Cristiano para se enviar emails eu já procurei na net e não encontro o site official dele. se alguém tiver p.f. divulguem para que se possa contacta-lo já que ele fez pela Maddie talvez faça alguma coisa pela Alexandra

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  17. Acho que se não tiverm um advogado que tome conta deste caso diretamente na russia,para que lá se possa precionar as devidas instituições o caso cada vez se torna mais complicado,visto que os nossos governantes (uma matilha)só pensam nelese só neles e assim será sempre.Acho que só o pai poderá fazer alguma coisa. QUE DEUS AJUDE A ALEXANDRA!!!!!!!

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  18. Sofia Fevereiro

    Por favor faça chegar este comentário à família de ST. Petersboug, para verem em que termos legais eles podem ajudar.

    Obrigada

    (Responda-me por favor)

    Comentario no blog de José Milhazes - http://darussia.blogspot.com/ (espero quen nao

    "No entanto, se quiserem ir pelo Direito português e pelo direto comunitário, faça-se o seguinte:
    1 - A Alexandra tem um ASSENTO DE NASCIMENTO português;
    2 - Nele consta como pai o senhor Heorgiy Tsyklauri;
    3 - O Consulado da Federação da Rússia concedeu a nacionalidade russa a Alexandra Tsyklauri.
    CONCLUSÃO - (a verificarem-se os seguintes pressupostos)
    a) O Pai de Alexandra não deu autorização para que a Alexandra obtivesse a nacionalidade russa;
    b) O Pai de Alexandra não autorizou que a criança fosse inscrita no passaporte da mãe;
    c) O Pai de Alexandra não assinou nenhuma autorização para que a menor Alexandra abandonasse Portugal na companhia da mãe.
    POR CONSEGUINTE: A menor Alexandra (Zarublina) Tsyklauri foi RAPTADA de Portugal com o concluiu das autoridades fronteiriças de Schengen e da companhia de aviação que a transportou."

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  19. O tempo joga a favor daqueles que querem fechar os olhos e esquecer a crueldade que fizeram com esta menina.Por favor insistam, passem a informação sobre as petições, comentem as notícias da imprensa, colaborem, socorram a Alexandra,ela não tem ninguém que se preocupe com o seu bem estar, a não ser a sua família de acolhimento. Nenhuma mãe que ama os seus filhos os quer condenar a uma vida infeliz!

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  20. ... muita coisa que se faz não se poderia fazer.


    Se Portugal fosse um país a sério, tomaria muito a sério o modo como casos como o da menina russa são tratados na comunicação social. Não custa perceber o enorme potencial de manipulação das notícias, que, nestes dias de desvalorização "fracturante" da biologia (hoje ser pai ou mãe "biológicos" é uma condição menor na paternidade/maternidade), se pode realizar com filmes e cenas de filme cuidadosamente escolhidas. Já colocaram a questão de quantas meninas como a russa são todos os dias assim tratadas por milhões de pais e mães portugueses, muitas vezes em condições exactamente idênticas? Experimentem filmar as palmadas em vossas casas e vejam como passam na televisão. E experimentem chamar as autoridades para irem lá buscar os filhos para os entregar a pais mais "afectivos".

    Este caminho de espectáculo televisivo é perigosíssimo e não protege uma única criança, bem pelo contrário. Vamos acaso criar um tribunal dos afectos para julgar os sentimentos de pais para filhos, de irmãos para irmãos e por aí adiante? Já estivemos mais longe disso. Na verdade, os reality shows televisivos já cumprem em parte essa função. Alguém se interroga sobre a completa violação de todas as regras do jornalismo (muito mais graves do que os comícios de Manuela Moura Guedes) que representam "notícias" como as que colocaram o filho de Leonor Cipriano, a mãe presa no Algarve por ter morto a filha e que foi torturada na PJ, como um "perigo público", atacado por pais e professores numa exibição penosa de irresponsabilidade social? O sensacionalismo crescente dos noticiários, cheios de "histórias de vida", escorrendo de pathos e emoções por tudo quanto é sítio, é um retrocesso civilizacional que nos devia preocupar...

    ... se fôssemos um país a sério.

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  21. http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383947
    VEJAM SÓ!!!!!!

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  22. Atenção! O pai da menina terá dado o seu consentimento,ele foi pressionado pela embaixada russa,além de que, para ele, era absolutamente indiferente o que se passava com a menina, além de não ter mãe, também não tinha pai!
    Apenas a fizeram, não cuidaram dela, não a protegeram, deixaram que fosse portuguesa e agora sujeitaram-na a um choque emocional tremendo e condenaram-na a um futuro absolutamente precário.Ela não pode pagar pelos erros dos adultos, porque porque isso é uma violação dos seus direitos, e a justiça portuguesa não os respeitou!

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  23. Ao anónimo das 11.43.
    Será que o pai autorizou? Ou a Embaixada russa não terá cometido um deslize!

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  24. ACABEI DE ENVIAR ESTA NOTÍCIA DO CORREIO DA MANHÃ,ACOMPANHADA POR DIVERSOS VIDEOS PARA O EMAIL DA FUNDAÇÃO LUÍS FIGO!!

    flf@fundacaoluisfigo.pt

    VAMOS CONTINUAR...

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  25. À palmadas e palmadas, se o erro desta mãe fosse dar palmadas, não estaríamos a falar disto. Nenhuma mãe boa da cabeça, "com os jornalistas à perna", depois de recuperar a filha numa disputa judicial em que foi acusada de maus tratos, faz aquilo à filha, que diz amar e proteger. Não vale a pena negar as evidências, aquelas imagens provam que é uma mulher doente ,psicologicamente, que não tem controle sobre si própria, até o juiz referiu que ela é um perigo para si própria, eu acrescento que é um perigo também para os que dela dependem. Quanto ao sensacionalismo concordo mas, infelizmente, os pobres não têm uma justiça para os defender, não têm dinheiro nem influência para corromper, para fazer valer os seus direitos, se esta menina fosse filha adoptiva de uma família do "jet-set", o seu destino seria muito diferente.Mas não, era filha da família Pinheiro, gente humilde e sincera, cujas palavras, mal interpretadas, até influenciaram o juiz a sentir animosidade contra eles, infelizmente os direitos de centenas de crianças são diariamente violados sem que as pessoas se importem com isso, mesmo que as mães lhes batam, os privem de uma educação, os violem psicologicamente, os negligenciem , são as mães possíveis... foi o que disse esse juiz. As crianças não têm voz, queremos que tenham direito a ter um advogado que as defenda de forma isenta nestes processos em que está em jogo a sua vida, pois é disso que se trata.

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  26. Anónimo das 11.49
    O que diz o Público, não consigo encontrar a notícia.

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  27. O José Milhazes respondeu-me hoje referindo que estava na terra da menina. Seriam umas 5:50 da manhã cá. Será que vai haver reportagem sobre a menina? Será que esteve com a menina.. .Alguém tem notícias, por favor? Os pais portugueses já falarma mais com ela?

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  28. Se lhe respondeu hoje, ele não lhe consegue dar mais notícias?
    Parece-me que o José Milhazes anda a procura de alguma evidência de forma a que se possa trazer a menina.
    Também ele está a lutar. Muito obrigada.

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  29. Atençaõ que nao foi o Sr. Jose Milhazes que disse sobre o pai ter autorizado ou nao, mas sim alguem como comentario ao que ele descreve no seu blog!

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  30. Alguem sabe do pai da menina para se poder falar om ele, ele também se fosse huimano lutaria pelo bem do menina. Vi a reportagem do Metro e fiquei chocada, será que ninguem vè isso. Poderiam mandar essa reportagem para aRussia, para verem como a maes biologica criou, ou não criou a filha mais velha. Se fdor preciso outro advogado, arranja-se outro advogado, mas não baixem aas maos, por favor. As imagens vindas da Russia chocam-me, condições horrorosas. De certeza que os avós se querem tanto aos netos não se importariam que elas vieessam para Portugal, até a mais velha podia vir, nós portugueses ajudamos, por favor, quem consegue através de familias russas falar com a familia biologica da Alexandra e fazer-lhes sentir que não ficam umas sem as outras é uma questão de educação e criação mas que aqui em Portugal teem melhores condições que lá. NÃO VAMOS DESISTIR, TEMOS QUE LUTAR PARA QUE A ALEXANDRA TENHA NOVAMENTE ALEGRIA.

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  31. Aqueles que não se importam com os outros, olham para o lado e dizem: porque se preocupam com a menina russa, há tantas crianças portuguesas iguais e ninguém se preocupa com elas, já me disseram isto a mim, tenho pena deles...não conseguem ver para além do umbigo, não percebem que esta luta é pela Alexandra e por todas as "Alexandras" que virão...Recordem o filme "O Rapto", recordem a luta daquela mãe para alterar as leis e a justiça, são os mesmoa sentimentos que nos movem, o amor pelas crianças, desinterssado, sem exigir contrapartidas, sentimento que só alguns são capazes de sentir.

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  32. Olhe Sofia, não interessa quem escreve, o importante foi alguém ter chamado a atenção para esses factos e que se calhar devem ser tidos em conta.

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  33. QUERIA O CONTACTO DE MAIL DO CRISTINIANO RONALDO.
    JÁ MANDEI UM MAIL AO FIGO E PEDI PARA TRANSMITIR AO RONALDO E SE JUNTAR A ELE.
    DE QUALQUER FORMA QUERIA ESCREVER-LHE TAMBÉM.

    SE ALGUÉM SOUBER AGRADECIA.

    SEMPRE NA LUTA POR ESTA MENINA TÃO QUERIDA.

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  34. quem tiver mais e-mails ou páginas onde possamos nos manifestar que indique por favor...

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  35. anonimo 12:11 a noticia do publico informa ke a mae da xaninha e contra os pais afectivos irem visita.la a Russia

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  36. Ja tentei enviar e-mail p/ fundaçao Luis Figo mas nao consegui.

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  37. Não há um dia que passe que não pense na Alexandra... Vivo com um aperto no coração quando penso na maldade que fizeram a esta menina.

    Espero que se consiga arranjar uma solução milagrosa para trazer a Alexandra de volta

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  38. POR FAVOR NÃO DESISTAM. a ALEXANDRA MERECE TUDO ISTO E MUITO MAIS.
    vAMOS TRAZÊ-LA DE VOLTA.

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  39. Eu tambem, estou sempre a pensar na Alexandra.
    Aquela mãe não merece confiança.
    Por favor gente poderosa deste país : AJUDEM ALEXANDRA.

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  40. Parabéns pela iniciativa. De uma vez por todas, não nos podemos resignar, não nos podemos calar, não podemos parar de lutar! Ainda bem que este mundo da blogesfera mobiliza tanta gente, é bom ver a vontade nascer dentro das pessoas. Por favor, não nos podemos esquecer nem deixar morrer este caso. Obrigada por se preocuparem. É bom ver que a bondade ainda existe neste mundo.
    Alexandra, a pequena portuguesa entregue à mãe russa. Isso sim.

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  41. maldito juíz!!!!Deus não dorme e espero que ele receba Dele o castigo que merece.não consigo esquecer esta menina,o que ela estará a sofrer por causa de um"homem"que em vez de coração e cerebro,tem pedra e areia.tentem falar com o pai ,pode ser que ainda pode ser feita alguma coisa a nivel juridico,o adevogado devia falar com ele e ver o que ainda e possivel fazer.talvez fosse também útil apelar a julia pinheiro para o programa dela,para que as pessoas não esqueçam e para motivar outras pessoas a ajudar...força xaninha,coragem pais do coração,vocês merecem e devem ficar juntos

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  42. Sr. Luís Figo:
    Desculpe o meu atrevimento, mas se a situação não merecesse toda a atenção possível eu não estaria a incomodá-lo.
    Já deve ter ouvido falar da pequena Alexandra que foi extraditada com a mãe para a Rússia sem que fosse posto em causa os “perigos” que poderiam mudar a vida desta criança; não estou só a falar em termos de alimentação, julgo que “pouco ou muito” a criança se há-de alimentar, tenho a certeza que a sua avó não deixará que passe fome. Eu falo de amor, de carinho, de atenção, a mãe biológica nunca mostrou sentimentos pela criança, nunca lutou para ter as condições mínimas para a sustentar, nunca a protegeu. Este mediatismo todo à volta deste assunto não é pelo facto de a mãe ser Russa porque infelizmente estes casos existem em todo o mundo, mas se lutarmos para que alguma coisa seja feita podemos mudar as leis que deviam proteger as crianças, deviam proteger os seus direitos e os seus interesse mas não, os Juízes limitam-se a julgar as pessoas pelo que vêem e não pelo que são, as crianças são ouvidas mas raramente os seus depoimentos pesam na sua decisão. A Alexandra disse que não queria ir para a mãe biológica, lá tinha as suas razões, mas alguém a ouviu? Alguém levou em consideração o que ela pensava e sentia? Claro que não, as leis em primeiro lugar, os sentimentos depois.

    Passo a citar as condições em que a menina foi entregue à família do Sr. João Pinheiro que abriram os braços, o coração e a sua casa para acolherem uma menina que estava frágil e que podia mais tarde ou mais cedo morreria se continuasse a ser tratada como tal. Passo a citar:
    A família lembra o drama. Desde bebé, Alexandra dormia ao relento nas ruas de Braga, alimentavam-na dos restos dos restaurantes, da generosidade das pessoas. A mãe biológica, Natália, nunca pareceu que se importava. Nem recentemente, já depois da Justiça determinar que a filha era sua. Recusou as ofertas de ajuda, manteve-se afastada da menina sem criar laços de afecto. Reclamou apenas a sua posse, como um objecto. E os tribunais deram-lhe razão.

    A dor de Florinda e João é partilhada por amigos de longa data. Como Francisco, dono de uma mercearia e amigo do casal, que conhecia ‘Xana’ desde bebé. Casado com Laryssa, cidadã russa, o merceeiro ajudava no que podia. 'A menina aparecia muitas vezes arranhada, tinha hematomas no corpo. Dava pena olhar para ela. A Natália deixava a menina a dormir sozinha em cabinas telefónicas durante toda a noite', recorda.

    Os problemas de alcoolismo da cidadã russa eram cada vez mais evidentes. Moradores do centro de Braga dizem que passava o dia nos cafés, e a menina era abandonada numa rua qualquer. 'A Natália já bebia muito antes da menina nascer. Vinha para aqui e passava a tarde toda a beber cervejas. Tive que a expulsar várias vezes do café porque chegou a insultar e a agredir clientes. Nunca a ouvi falar da filha, nem percebi que se preocupava com ela', conta Nádia, proprietária de um café que Natália costumava frequentar.

    È por este motivo que lhe pedia do fundo do meu coração, porque sou mãe, sou tia, sou amiga, lhe peço encarecidamente que ajude esta criança. O Senhor que ajuda tantas crianças interceda neste caso, faça o que o seu coração mandar. Agradeço-lhe por ler estas minhas palavras tristes mas que têm lutado muito para que a menina volte para onde nunca deveria ter saído.

    O Senhor é pai e como tal feche os olhos e durante um minuto pense no que faria se acontecesse isso a um filho seu ou a um familiar. Sei que iria lutar com todas as forças e ia mover este mundo e o outro, dito isto agradeço-lhe tudo o que possa fazer para que a situação se altere e que voltemos a ver sorrir aquela menina que ultimamente deixou de ser FELIZ!



    Tal como diz no seu site:



    "SONHAR ... SER FELIZ E TU (MÃE) ESTARES SEMPRE AO MEU LADO" ... JOANA - 7 ANOS


    Obrigada e cumprimentos

    Patrícia

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  43. http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383947

    SE CONSEGUISSEM ARRANJAR-LHE UM EMPREGO ...

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  44. QUE REVOLTAAAAAAAAAAAAA ... como é possivel que alguem possa ter decidido desta forma o futuro desta menina e envia la para um local sem as minimas condições e tão longe daqueles que a amam e protegiam ?????

    oh sr juiz Gouveia de Barros , SEU INCOMPETENTE E INSENSIVEL o sr é que devia estar a sofrer como este anjinho, ali desamparada ,sem falar a lingua russa, sem ter com que desabar os seus sentimentos , sim porque com uma mãe daquelas por perto a miuda nao pode exprimir as suas emoções .

    szeza

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  45. Até o facto de chamarem a Alexandra de "menina russa" me revolta.

    Filha de mãe russa, filha de pai ucraniano, nascida em Braga, criada em Portugal por uma família portuguesa até aos 6 anos, só fala português.

    Alguém consegue explicar porque é que é "menina russa", bolas.

    O colo de uma mãe devia ser o local mais seguro do mundo para uma filha.

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  46. Como a maioria dos portugueses fiquei extremamente chocada com a decisão da nossa (in)justiça, a criança não tem quaisquer direitos? que desconsolo, enviar a criança para tal situação retirando-a a quem lhe deu tanto amor. E ainda temos de verificar que não existe uma palavra de apreço e de agradecimento por parte dos pais "biologicos"! para eles o pais afectivos que criaram a menina com tanto cuidado durante este anos quase que estão a ser tido como criminosos! que desgraçada sentença! Queira Deus que a menina seja vigiada e não corra perigo, pois já sofre bastante com esta violência de ser retirada ao ambiente acolhedor que conhecia e a quem lhe dava uma vida digna.
    é estranho ler no blogo russo de apoio à Xaninha que a historia é apresentada de uma maneira algo diferente... Que as pessoas de bom coração apoiem o futuro desta menina.

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