sábado, 30 de maio de 2009

O que fará a diferença no futuro?

Isto não é uma guerra Russia / Portugal, na qual claro que não teríamos hipóteses, isto é um grito para que a Alexandra não venha a ter um destino negro após ter provado o doce da vida. Todos sabemos que a vida em Portugal não é fácil. Mas mesmo assim conseguimos ter um nível de vida que na generalidade é agradável. Com maior ou menor dificuldade ainda conseguimos guardar os nossos sorrisos e ter tempo para dizer aos nossos filhos que os amamos.

Eu ainda mantenho a opinião que 90% dos Portugueses são boas pessoas, dedicadas á família e com um bom íntimo. O que me preocupa é que a restante percentagem consegue por vezes encobrir o que de bom conseguimos ter. A guerra não é com a Russia. A guerra quando muito é connosco e com o nosso sistema. Fomos nós que dissemos á Alexandra que ela deveria ser expatriada. A lingua é um povo, a língua da Alexandra é Portuguesa, logo ela é Portuguesa. Se porventura ela neste momento tivesse com uma mãe que a amasse, fosse chinesa, italiana, russa, ucraniana, espanhola, croata etc. eu seria das primeiras pessoas a apoiar.

Mas como pai, sei o que é o amor pelos filhos. Se o meu filho me pede de comer, eu não procuro uma cerveja, eu procuro a comida dele e depois então e se houver tempo, arranjo a cerveja para mim. Se a minha filha pede de beber, eu procuro a bebida para ela e se houver tempo arranjo algo para mim. Os meus filhos estão primeiro, esta é a lei da vida, a lei dos animais e a lei que nos devia reger. Mas infelizmente numa sociedade cada vez mais alheia a valores tão básicos como o amor paternal ficamos com a ideia que tudo gira á nossa volta e que Nós devemos ter tudo. Os outros que esperem, nem que sejam os nossos filhos.

Não...

Nós devemos girar em torno deles... o mundo deve girar em torno das novas gerações. São elas o material genético que fará a diferença no futuro.

E neste caso em particular, quando o material genético está carregado de Vodka e onde uma criança teve a hipótese de ser arrancada a esse destino, tendo uma vida livre dos problemas que o alcool acarreta, e que por prepotência e falta de análise de um sistema a obrigam a voltar para esse destino urge dizer... algo está mal, algo está podre...

Nós cansámo-nos de ver sem nada fazer... esperamos que aconteça o mesmo com todos vocês... mostrem o vosso desagrado de forma ordeira amanhã, em Braga. Pela Alexandra, pelos vossos filhos, pelos vossos futuros filhos, pelos vossos netos, para que possamos viver sabendo que lutamos por uma causa em que o mais alto são eles... o nosso material genético... os nossos filhos, a futura geração.

Bem ajam....

67 comentários:

  1. A pobreza nada conta nesta avaliação, não me parece que seja argumento ela ter vivido rica e que agora sofra por ser pobre. Se aqueles que ama e reconhece como pais ficassem de repente a viver na pobreza, ela estranharia, mas isso não seria traumatizante para ela, nem alteraria o seu sentimento pela família. A pobreza extrema da sua família biológica, apenas acrescenta sofrimento ao seu coração martirizado.Eu nasci numa família muito pobre e isso nunca foi relevante em termos afectivos. A Alexandra tem o direito de não ser privada da sua família, da sua língua materna e dos seus amigos. Nenhuma criança, pobre ou rica, deve ser tratada como foi esta menina.
    Maria M.

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  2. O mal está também uma família de acolhimento incutir na cabeça dela e da criança que eles são os seus pais. O mal está em que uma família de acolhimento que não pode nem deve ter pretensões à adopção, não explicar desde muito cedo que aquela criança tem pai e mãe, explicar-lhe o que verdadeiramente se passa com ela e quais são as expectativas.

    O mal muito maior (a culpa máxima) é as nossas instituições não funcionarem, as famílias de acolhimento são provisórias por natureza e por isso não deveriam ter uma criança mais de um ano na sua posse.

    Mas o msl neste caso, como noutros, é haver tráfico de crianças, no sentido de ser um terceiro a entregar a uma família uma criança e depois esta família ter a criança como sua quando assim não é.

    MAS VOLTO AO PRINCÍPIO: O MAL E A CULPA DESTE CASO E OUTROS, COMO A ESMERALDA, É UNUCA EXCLUSIVAMENTE DAS INSTITUIÇÕES QUE NÃO FUNCIONAM E QUANDO FUNCIONAM É PESSIMAMENTE.


    Por muito que nos custe ... a César o que é de César, e quando de todo assim não puder ser, então que seja o Estado a tomar conta. E depois é que existe o instituto da adopção. Se tudo funcionar bem, é assim que devia funcionar.

    Agora entrou na moda chamar pais afectivos a alguém. QUANDO ISSO NÃI EXISTE. Existem só pais biológicos e pais adoptivos. Uns e outros são pais afectivos (deverão sê-lo se quiserem ser bons pais). Assim conheço pais biológicos que tambémsão, ou deveriam ser, pais afectivos, e pais adotivos que também são, ou deveriam ser pais afectivos.
    AGORA NÃO EXISTEM PAIS AFECTIVOS, "TOUT COURT". Chamem-lhe o que quiserem, MAS PAIS É QUE NÃO SÃO.


    E eu conheço bem o instituto da adopção. Apesdar dee ter só filhos biológicos, tenho sobrinhos adoptados e que trato como sobrinhos de sangue, em pe de igualdade.
    Façam as coisas é legalmente, para não andarmos neste regabofe.

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  3. Poem aí o nº. de uma conta ....
    Eu não ponho lá dinheiro, e digo porquê.

    QUEM ABRIU A CONTA E QUEM PODE MOVIMENTÁ-LA??
    QUEM TEM ACESSO À CONTA PARA VER OS MOVIMENTOS QUE SE FAZEM NE3SA MESMA CONTA?

    Eu sei que ã conta da desgraça alheia há sempre uns espertos a encher os bolsos ... foi assim no caso Madelaine do Algarve e foi assim noutos casos.

    Sem estar a desconfiar de ninguém, primeiro tinhamos que saber quem está a gerir essa conta e depois a quem presta contas, etc., etc.
    Senão entramos numa de dar dinheiro sem se saber a quem, nem para quê.

    MAS CLARO ... CADA UM É LIVRE DE FAZER O QUE QUISER. Quem se quiser deixar enganar, está no seu direito e quem quer enganar também.

    MAS EU JÁ VIVI MUITO E JÁ VI MUITAS COISAS.Eu já não caio assim tão facilmente.
    Só para alguns gulosos que gostam destas coisas para se aproveitarem.

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  4. Infelizmente não poderei ir a Braga, pois sou de muito longe.

    Na manifestação de Timor lembro-me que havia um rádio sempre a tocar a música do Luís Represas.

    Lembrei-me daquela música: " We are the world, we are the children "

    Que acham?

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  5. É fácil culpar as famílias de acolhimento, esta menina teve desde os dezassete meses aos 6 anos um colo, uma mãe, um pai, irmãos, escola cuidados, etc., tudo aquilo que a que, segundo a Carta dos Direitos da Criança, tem direito. Não foi ela que escolheu ser negligênciada pela mãe e a família de acolhimento teve que ter estofo para, abnegadamente, gerir um processo de relacionamento com a mãe negligente, num quadro de angústia para a criança durante 4 anos, se acham que é fácil experimentem! O emaranhado da lei não é compreensível para a criança, são os adultos que têm que a conquistar e se os pais biológicos não se empenharem nisso, nada podem fazer as famílias de acolhimento. Eu pessoalmente acho que é muito mais fácil ser família adoptante do que de acolhimento, principalmente em quadros dramáticos como o da Alexandra.A dificuldade em adoptar não pode ser motivo para condenar as famílias que sentem apelo para ajudar aqueles que estão em grande sofrimento e que precisam de ajuda. A institucionalização não pode ser o caminho e a retirada precipitada aos pais também pode ser injusta, então terá que haver famílias de acolhimento e estas terão que ser muito apoiadas por técnicos especializados e a recuperação da família biológica tem que ser trabalhada num espaço de tempo o mais curto possível. Fazer-se o que se fez neste caso é que não, mil vezes não!

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  6. Sr. anonimo, para quê que quer saber quem gere a conta, ia desconfiar da mesma maneira, eu infelizmente nao posso contribuir monetáriamente, mas se pudesse ajudava porque acredito nestas pessoas sem as conhecer. nao acho que seja muito construtivo as suas opinioes, quando nao gosto ponho no cantinho do prato, nao como para depois cuspir, façam um favor a voces mesmos, se nao tiverem nada mais inteligente que fazer vao dormir um pouquinho porque assim nao dizem asneiras. vamos concentrar em ajudar a menina e nao fazer cusquices e desconfianças.

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  7. Boa tarde, como membro do Movimento "Pela Alexandra", queria responder ao Sr. Anónimo das 17.16 a respeito das suas duvidas sobre a conta criada para apoiar esta causa.
    Exmo Sr, quero informá-lo a si em particular e a todos os apoiantes desta causa, que a partir da próxima terça-feira, dia 2 de Junho, estará disponível para consulta, toda a informação relativa a esta conta: depósitos efectuados, nome dos depositantes e saldo corrente.
    Queremos também informar que qualquer movimento da conta poderá apenas ser feito pelo Sr. João e D. Florinda, a bem da Alexandra, sendo também divulgados todos os movimentos.
    Queria também dizer-lhe que QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME......
    Os autores deste movimento, apenas querem o Bem-Estar e Felicidade da Alexandra. Não compare a Alexandra com a Madeleine. São dois casos diferentes.
    Muito Obrigada pelo seu contributo.
    Dália Liberato

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  8. Pessoal, estamos a parar.Temos que continuar.
    Quam e que ja escreveu para a Oprah?
    Maria Sharapova, que normalmente ajuda nestes casos?
    VAMOS CONTINUAR.

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  9. Ao sr. anonimo das 16.36
    Tente explicar a uma criança que aquela senhora que lhe dá um beijo de boa noite e lhe aconchega os lençois nao é mae dela.......a criança compreende, se lhe for explicado que tem uma mae, mas isso nao lhe interessa, porque nao é a MAE que la esta, mas sim a outra senhora......

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  10. Se as famílias de acolhimento pudessem adoptar, estava aberta a porta à adopção de rua. Havia de ser bonito.
    A venda de bebés dava lugar às adopções, a simples entrega "idem", o rapto de crianças ao fim de uns quantos anos .... dava direito a adopções, etc., ste., é claro isto a par de quem tivesse realmente outros objectivos. Era muito complicado. E era um regabofe.

    A adopção está legalizada e bem. As instituições é que não funcionam e escondem outros interesses.
    Agora porque não funcionam, não queiramos transformar a adopção em algo que a breve trecho só iria causar mais problemas que soluções.


    Uma família quando se candidata a família de acolhimento já sabe, tem de saber, para que é que serve. E seguramente não é para adoptar, nem criar falsas expectativas numa criança nem eles terem falsas expectativas.

    Se não for assim, então tudo vai mal neste país à beira mar plantado.


    Mas, se não estou em erro, no caso da Alexandra, a família onde ela estava nem sequer era candidata a família de acolhimento. Mas isso não é a questão. A questão é que tudo foi mal feito desde o início.

    Agora, com o mal feito ,,, havia que lhe dar solução e a solução mais plausível era uma adoptação gradual de Alexandra à sua mãe e esta ser apoiada pelas nossas instituições e só depois regressar à Rússia.
    Mas isso era se todos estivessem de boa fé e ...
    quer-me parecer que não estavam.

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  11. Concordo com o comentário das 17,39, em ambos os casos, a criança tem que estar sempre protegida, não foi neste e em outros, não foi e porquê? Porque há uma grande confusão nas pessoas que decidem, também a morosidade dos processoso que demoram 2, 3, 4 anos e os afectos aí estão, começa a disputa, já se criaram laços de amor, de família. O que está mal é o tempo de decisão . Isto é grave e os responsáveis têm que ser responsabilizados, não se podem andar neste empasse a fazer crianças enfelizes, quando antes erem felizes. Temos que exigir responsabilidade, as crianças não pediram para nascer nem pediram as mães que têm nem as famílias de acolhimento que respeito muito pela abnegação que mostram, bem hajam por esse amor!

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  12. ALGUEM PODE INFORMAR-ME A CONTA PERTENCE A QUE BANCO? Não faço depósitos nos multibancos. Obrigada

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  13. A quem fez o primeiro comentário aconselho a escrevê-lo ao Presidente da Russia! Mostrar-lhe que isto não é uma guerra de forças mas sim uma luta pelos interesses de uma criança.Não se trata de quem consegue melhor ou pior, se são Russos ou Portugueses, mas sim de quem sempre lhe deu afecto e carinho, que é o que uma criança precisa! Por favor, quem puder escrever isso em Inglês, faça o favor de enviar para o Presidente!Vamos tentar sensibilizá-lo e que prove ao mundo inteiro que os Russos também têm sentimentos!
    VAMOS TENTAR SEMPRE!!!!

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  14. Politico proximo ao presidente Russo diz que se se confirmar que a menina é mal tratada deverá ser entregue aos pais portugueses.

    Oiçam aqui:

    http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Entrega-de-menina-russa-a-familia-mobiliza-comunidade-de-Barcelos.rtp&headline=20&visual=9&tm=8&article=223348

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  15. Há várias coisas que estão mal neste processo, mas a vitima é sempre a mesma a Alexandra. Está mal a mãe tê-la abandonado, neglicenciado, maltratado. Está mal a mãe não ter criado laços de afectividade com ela e não lhe ter ensinado a lingua. Está mal aquilo que o tribunal da relação lhe fez, arrancá-la das pessoas que ela entende como familia e extraditá-la à força. Está mal que quem decidiu por ela não teve em conta os sentimentos da menina, a vontade dela, foi tratada pela nossa justiça como uma coisa. Quem é que pode ficar indiferente aos gritos da criança na hora da separação da familia? A mim não me saem da cabeça.
    Vê-se que é uma criança que está em sofrimento, que está triste, provavelmente sente que foi abandonada pelos pais, porque uma criança daquela idade acha que os pais são todos-poderosos, que sabem tudo e podem tudo (tenho um filho de 6 anos) não deve perceber que eles ficaram de mãos atadas.
    Enfim, a pobreza é o que menos me angustía, o que me parte o coração, e partiria mesmo se a familia fosse milionária, é os afectos da criança terem sido desprezados, dos laços de sangue terem prevalecido sobre os relacionais, todo o historial da mãe, que tem outra filha que não criou.
    A justiça portuguesa penalizou a Alexandra que não fez nada de mal, penalizou a familia que a acolheu, que, pelo que percebi, não fez nada de mal, apenas partilhou o que tinha com uma criança que precisava, dando-lhe amor, carinho, estabilidade. Beneficiou a Natália que abandonou a filha, é alcoólica, violenta, instável e se amasse a filha não a teria submetido a esta crueldade. Não a condeno por ter querido ter um papel na vida da filha, pode ter-se arrependido, querer endireitar-se, sei lá, mas se a amasse nunca lhe teria feito isto, mãe que ama põe o interesse e a felicidade dos filhos acima do seu. A Alexandra foi e continua a ser tratada de maneira cruel, não imagino o trauma mas aperta-me o coração olhar para a carinha dela e sinto um mau estar ao olhar para mãe.
    Senhores do blog duvido que possamos fazer algo, acho que neste momento a esperança reside na mãe, que ela a ame, e compreenda que o melhor para a filha dela é estar onde se encontrava feliz, bem tratada e segura, isso sim seria um acto de amor e altruismo e essa será talvez a única esperança da Alexandra porque Portugal já não pode fazer nada depois de ter lavado as mãos, e a Rússia nunca tomará a decisão de a mandar de volta.

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  16. Casos como os da Alexandra são muito complexos porque envolvem sentimentos e é muito difícil compatibilizar sentimentos com racionalidade. Na última semana foram proferidas frases por pessoas que têm responsabilidades no processo, que me deixam muito inquieta; “não há inocentes neste processo, excepto a Alexandra”, mas então o final supremo da justiça não é dar razão aos inocentes?
    “É a mãe possível para Alexandra”, então mesmo que uma mãe negligencie, ignore e não acompanhe a sua filha durante 4 anos, não esteja interessada em reconquistá-la, não lhe ensine a sua língua materna, apesar de lhe terem dado essa oportunidade, é a alternativa melhor para a menina, tendo ela estabelecido laços afectivos profundos com uma família que considera sua durante 4 anos?
    Um magistrado do tribunal de família, ao proferir uma sentença sem retorno não tem isto em conta?
    “Analisei os factos e não estavam provados os maus tratos”. Como? Não estavam provados os maus tratos de negligência, abandono afectivo e físico, ausência de cuidados básicos, desinteresse grosseiro pelo bem-estar e equilíbrio emocional da criança?
    Só uma grande hipocrisia (e demagogia) pode estar por detrás destas afirmações, este tema tem que vir para o debate público para que não haja mais “Alexandras”.
    Maria M.

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  17. pela alexandra amanha farei um minuto de silencio visto eu nao poder estar em braga porque sou de lisboa força familia pinheiro sandra bras lisboa

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  18. Oa gritos da menina ficarão para sempre registados na nossa memória, não se consegue ficar indiferente e deixar de pensar no terror que foi causado àquela criança, que não é diferente das que todos temos em casa. Não acredito que uma mãe que ame verdadeiramente os seus filhos fosse capaz de os ver sofrer daquela forma.Não acredito na regeneração da Natália, ela teve todas as oportunidades para reconquistar a filha (durante 4 anos)e não as aproveitou, se é que alguma vez a tinha conquistado. Não acredito que os laços biológicos sejam garantia de coisa nenhuma. As crianças não têm quem as defenda e quem lhes dê voz neste casos. A justiça, não sendo capaz de assumir este facto, vai atacando, demagogicamente, aqueles que a criança ama e que a amam para os desacreditar e justificar o que não tem justificação possível. Há inúmeros casos, mas este enche o nossso coração de tristeza, por sentirmos que a xaninha está a sofrer e que terá um futuro extremamente difícil e penoso, sem que possamos fazer nada. É como vê-la afogar-se permanentemente e não lhe conseguir dar a mão, mas o pior é saber foi a justiça portuguesa que a lançou à água.É assim que me sinto desde que vi aquelas imagens horríveis, que não acreditava ser possível ver em Portugal no século XXI.Precisamos de tranquilizar o coração da Alexandra, precisamos de rezar para que aconteça um milagre!

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  19. Acredito que a avó da menina e a irmã sejam capazes de a amar, mas são desconhecidas para a menina. Não são a sua família, porque a Alexandra não os ama como tal, o luto que terá que fazer da sua família e das suas raízes deixar-lhe-á traumas psicológicos que jamais se apagarão da sua memória, agravados pela mudança drástica de ambiente e língua. Isto não se faz um ser humano. Não consigo calar a minha revolta!

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  20. Se conseguirmos dinheiro para ajudar a mãe e a Alexandra, ela volta com ela. Talvez seja possível, se a familia Pinheiro tiver ânimo e força para continuar a lutar pelo bem estar da menina, colocando-a acima da sua tranquilidade, admiro-os muito, porque tenho a certeza de que estão a sofrer muito. Mas não é fácil adoptar simultaneamente a mãe e a filha, acho que eles já se sujeitaram a muito, seria necessário que a justiça reconhecesse o seu erro e as autoridades se dispusessem a ajudar. As crianças não dão votos e as autoridades não se envolverão por questões de diplomacia. A solidariedade pode fazer milagres! Se conseguirmos arranjar uma casa, se as autoridades concederem a nacionalidade à mãe, se a conseguirem convencer de que isso é o melhor para a menina, talvez seja possível o milagre, continuemos a sensibilizar as pessoas para esta luta.Com a comunicação social e a opinião pública favorável, não acredito que as autoridades portuguesas lhe neguem o visto. Será uma forma de se corrigir este erro atroz e de proporcionar á menina o direito supremo que lhe foi negado.

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  21. Mas a acção é urgente, não podemos deixar passar o tempo, daqui a pouco ninguem se lembrará da menina, ninguém se preocupará com o seu sofrimento e bem estar.

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  22. "Anónimo disse...
    Politico proximo ao presidente Russo diz que se se confirmar que a menina é mal tratada deverá ser entregue aos pais portugueses.

    Oiçam aqui:

    http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Entrega-de-menina-russa-a-familia-mobiliza-comunidade-de-Barcelos.rtp&headline=20&visual=9&tm=8&article=223348"



    Acho que seria um acto muito bonito da parte da Russia!
    Os Governantes Russos ficariam muito bem vistos pela maioria da população e dariam ao mundo uma grande bofetada! Sobretudo a Portugal que tem andado a fazer figurinhas tristes com a sa (in)justiça!
    Estou a adorar as manifestações que os russos estão a ter de apoio á familia Pinheiro. Deixemos de nacionalismos. Estamos todos num só mundo e aqui trata-se da felicidade de uma criança!

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  23. *erro:
    Sobretudo a Portugal que tem andado a fazer figurinhas tristes com a SUA (in)justiça!

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  24. Eu gostava de contribuir monetáriamente.
    Já sei qual o NIB mas em que nome devo depositar o dinheiro?

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  25. É de grande crueldade o que fizeram a este anjinho... a familia russa em vez de estar agradecida pelo amor, carinho , atenção e todos os cuidados que tiveram com a menina , ainda reclamam.Para além da casa que nao tem as minimas condições,todos eles em excepção da irmã , parecem muito distantes , a criança está carente dos miminhos dos pais portugueses, é uma tremenda injustiça o drama que esta menina esta a viver .E á parasita da mãe em vez de lhe darem um subsidio deviam era po -la a trabalhar, ocupa - la para nao estar sempre agarrada ao copo , desenvolver a mente, e nao mal tratar a menina.

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  26. Se a Alexandra nasceu em Portugal. Se viveu 6 anos em Portugal. Se a sua língua é a portuguesa.

    Porque não fazemos uma petição a pedir que seja dada a nacionalidade portuguesa à Alexandra?

    Porque não enviamos emails para o Presidente da República nesse sentido?

    Se há brasileiros que estão cá há menos tempo e obtém a nacionalidade brasileira, porque é que a Alexandra não a pode ter, se tem todo o direito a ela?

    Srs do blogue por favor digam algo.

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  27. A alexandra nasceu em Portugal, mas como o pai é Ucraniano e a "mãe" Russa, o que prevalesse é a nacionalidade do pai, ou seja a menina era Ucraniana.Depois deste processo todo e para a Alexandra poder ir para a Rússia, o pai abdicou da Nacionalidade e a nossa Alexandra passou a ter Nacionalidade Russa. Nunca teve a nacionalidade Portuguesa. Por se nascer em Portugal, não quer dizer que obrigatóriamente se seja Português.Assim são as nossa Leis...

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  28. Tudo o que seja para reforçar a nossa ideia é de avançar. Agora tenho visto muitas sugestões mas ainda não ví que se tenha pegado nelas. Não teria que ser uma acção coordenada, uns avançavam para umas ideias e concretizavam e outros para outras. Peço desculpa se estou a ser injusta, mas na verdade isto havia de estar mais coordenado, penso eu. As pessoas que iniciaram este movimento poderiam informar o que se está a fazer . Por exemplo, na comunicação social não ouvi nenhuma referência à concentração em Braga.
    Gostava que me esclarecessem.

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  29. Não fomos nós (criadores do Blog)que organizamos esta manifestação nem qualquer outro movimento. Simplesmente, nos juntamos a estas pessoas que como nós estamos indignados com esta decisão judicial. Tudo que possamos fazer para que a Alexandra fique bem, faremos.Agradecemos desde já as vossas sugestões, e creiam que muitas delas são analisadas e muitas vezes discutidas.

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  30. Também é verdade, damos sugestões, talvez devessemos colher informações para melhor articulação e contactar com os autores do movimento. Por exemplo estive na 5ª feira junto à embaixada e estavam lá cerce de 30 pessoas, foi uma desilusão. Penso que o novimento devia subdividir-se Norte, Centro e Sul, não sei re isto é possível.
    Alguém que diga de sua justiça!

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  31. nao irei estar em braga em pessoa,mas o meu pensamento vai estar nessa menina k tanto merece a nossa atençao..por favor façam com k a xaninha volte para junto dos seus verdadeiros pais. em pensamento estarei la.
    força alexandra

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  32. Resposta ao anónimo:

    Eu gostava de contribuir monetáriamente.
    Já sei qual o NIB mas em que nome devo depositar o dinheiro?

    31 de Maio de 2009 0:56

    O NIB é um número de identificação interbancária por isso basta o número do NIB e em qualquer banco, sabem qual é a conta que corresponde esse NIB e respectivo banco a que pertence, pelos primeiros digitos do NIB publicado é uma conta da Caixa Geral dos Depósitos.

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  33. Isabela a Alexandra viveu 6 anos em Portugal.

    A sua língua materna é o Português.

    Todo o país quer que ela tenha nacionalidade portuguesa. Porque não pressionar as devidas instâncias para que a Alexandra tenha obtenha a nacionalidade portuguesa?

    É um caso de excepção, que acho que iria ser aceite.

    Urge uma petição para lhe dar a nacionalidade portuguesa.

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  34. Àqueles que estão contra as famílias de acolhimento:
    A legislação que rege a salvaguarda dos menores em caso de desrespeito pelos seus direitos, tem que ser suficientemente ampla para abranger todos os casos e aqui cada caso é um caso, porque cada criança é uma criança e as circunstâncias são diferentes, para cada caso. O problema é a definição do conceito de supremo interesse da criança, quem não privilegia acima de tudo os laços biológicos reconhece facilmente que o interesse supremo da criança é que sejam respeitados os seus sentimentos e os laços afectivos que estruturam a sua vida, ao contrário, quem privilegia os laços biológicos considera que o interesse dos pais está acima destes sentimentos. Agora as famílias de acolhimento: a adopção de todas as crianças que não têm uma família que não lhes pode dar um projecto de vida seria o ideal, mas não é possível por causa da singularidade dos casos. Repare no seguinte exemplo: eu tenho 4 filhos, sou uma mulher plenamente realizada ao nível da maternidade, decido receber uma criança para a ajudar a ter um projecto de vida e para lhe dar uma família, imagine um menino com 2 anos que foi retirado à mãe porque ela lhe dava, consecutivamente, medicamentos para dormir, para poder sair à noite para a prostituição. Ela ama o seu filho e quer recuperá-lo, mas não consegue mudar de vida e não dá o seu consentimento para a adopção. Continua a visitá-lo na família de acolhimento de 3 em 3 meses, até consegue ser carinhosa com ele, mas o tempo que lhe dedica não é suficiente e com o passar de tempo, torna-se uma visita lá de casa, mas todos sabemos que as visitas lá de casa não se transformam em pais e mães. Mesmo que os pais afectivos não sejam tratados como pai e mãe, a criança vai criar, com eles, laços afectivos profundos, vai identificar as outras crianças como seus irmãos. Não vale a pena dizer que é preciso dizer-lhe que não são os seus pais verdadeiros e que tem uma mãe, a criança não entende isso e isso não altera o seu quadro sentimental. Se passarem muitos anos a criança já não vai querer sair daquela família, porque isso viola os seus sentimentos profundos. A família de acolhimento também já se apaixonou por ela, só quer a sua felicidade, sabe e sente que a criança é feliz em sua casa. Como qualquer mãe ou pai, vai defendê-la com unhas e dentes, porque só lhe interessa o seu bem-estar, acima de qualquer outro, e se a lei não salvaguardar o interesse supremo desta criança, então é uma má lei. Não está aqui em causa a adopção, até pode acontecer que esta criança cresça e continue a ver a sua mãe, mas nunca a amará como ama sua família, serão os seus pais do coração, porque é isso que conta para a criança. Não tenho dúvidas de que este quadro, será mil vezes melhor do que a institucionalização. No caso da Alexandra, não se esqueçam que era estrangeira, não tinha papéis, foi uma amiga russa que a tentou ajudar pondo a criança numa ama da sua confiança, ela não quereria ir à Segurança Social, porque isso significaria contacto com as autoridades e ela tinha medo de perder a filha. Por outro lado a Segurança Social respeita a entrega da criança a uma ama se for essa a vontade da mãe, que foi o que aconteceu neste caso. A ama procurou a Segurança Social e comunicou à CPCJ a situação desta criança e a mãe visitou-a regularmente. A justiça não lhe retiraria a criança para adopção e ela nunca daria o seu consentimento. Outro problema, é que os pais biológicos que visitam a criança vão, à medida que as crianças crescem, sentido a distanciação sentimental, a criança começa a rejeitar as visitas e a tratá-los com indiferença, a criança não compreende as leis e não quer ter duas mães, ela já escolheu a sua família. Aqui os pais biológicos começam a perceber que estão a perder a criança do ponto de vista afectivo e começa a guerra pela sua recuperação, é o egoísmo compreensível de quem é pai e mãe. É muito difícil renunciar a um filho por amor, quantos de nós seriam capazes de o fazer?

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  35. Continuação do post anterior:
    A criança não tem culpa nenhuma desta e de outras embrulhadas legais, por isso os juízes do Tribunal de família têm que tomar decisões com imparcialidade, pensando sempre no interesse superior da criança, que é ser feliz com a família que ela ama!

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  36. Dado os comentários do avô da criança à televisão... Meu Deus... as unicas palavras que sabe são relacionadas com animais... estranho deveria ser avô, avó, mana, mãe... Não Vos parece?! Urge trazer a criança... por favor, não demorem... ela vai fechar-se nela e criar um mundo em que só entram os animais... e depois, como será? não me pare que Senhor Avô esteja nas suas plenas faculdades mentais... Naõ se trata de serem RICOS OU POBRES!!! mas sim do be estar da criança... que raio e AMOR è este que não deixa ver a esta familia biologica o que è melhor para a Alexandra...?! por favor, mais uma vez apelo TRAGAM A ALEXANDRA!!!

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  37. Não deixem o asunto esmorecer... quem pode intervenha... junto da justiça, junto dos media... junto de quem "manda"!!! o lugar da alexandra e em Barcelos... Ao pé do Sr. João da Srª d. Florinda e restante familia!!! TRAGAM A ALEXANDRA!!!

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  38. Intercedam... rezem...!!! Tragam a menina de volta, provem ao mundo que existe justiça, que este seja um acto de amor!!!! REZEM, REZEM À SENHORA DE FÁTIMA, A STO ANTÓNIO, AOS ANJOS!!!

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  39. Tanto comentário, quero ver depois quem aparece em Braga...

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  40. por favor nao se calem vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para a felicidade da alexandra.moro na australia e nao posso participar em manifestacoes mas se puder ajudar de outra forma aqui estou.pobre crianca que ja tanto sofre.

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  41. Estou nos Açores, por isso não posso estar em Braga, mas estou a concentrar-me na pequena Alexandra. Espero que a solidariedade espontãnea consiga ajudar esta criança, que foi exilada para a pobreza e miséria por um juiz português que se esqueceu de a ouvir, talvez por ser estrangeira...Para que não haja mais Alexandras... bem hajam todos aqules que amam as crianças incondicionalmente!

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  42. Espero que a luta pela Alexandra não esmoreça, por favor sejam solidários e ajudem, para se poder trazer a Alexandra e a sua mãe, para que esta criança possa continuar a relacionar-se com aqueles que considera a sua família. Ela só poderá ser feliz se a sua mãe a a família de acolhimento puderem estar perto e colaborarem no sentido de protegerem a Alexandra!

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  43. A violência exercida contra esta menina pelo Tribunal da Relação de Guimarães, em nome de factos (falsos) que não foram confirmados e por isso nunca deveriam ter sido considerados, não pode ser calada! Por favor ajudem a pequena Alexandra, manifestem a vossa revolta, peçam aos vossos amigos para assinarem a petição...por todas as "Alexandras" do mundo!Pensem no que esta criança deve estar a sofrer! Obrigada

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  44. Quanto mais conhecemos deste caso maior revolta sentimos, como foi possível mandarem uma criança para o outro lado do mundo, para uma família que lhe é completamente estranha e com a qual nem pode comunicar? Com uma mãe que nem se preocupou em ensinar-lhe a sua língua materna,nem em conquistá-la e depois a arrancou violentamente dos braços daqeles que lhe deram o que ela não foi capaz de dar? Que justiça é esta que deveria proteger as crianças? Nenhuma pessoa de bem pode aceitar esta injustiça!

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  45. REZEM A NOSSA SENHORA PELA VOLTA DA ALEXANDRA A PORTUGAL!


    SÓ QUANDO OS PORTUGUESES TÊM FÉ É QUE CONSEGUEM ALGUMA COISA!

    SE DEUS TIVER DO NOSSO LADO, NOS AJUDAR, A ALEXANDRA VOLTA!

    TENHAM FÉ!

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  46. Copiem este texto e passem-no por mail!

    Caros amigos

    A Alexandra é uma menina russa que nasceu em Portugal e que foi colocada numa ama de confiança da sua mãe, em Barcelos, para que a ajudasse a criá-la, pois não tinha condições para isso. Sem emprego, sem condições de subsistência, com frequentes episódios de alcoolismo e prostituição a sua vida era errática. A pequena Alexandra foi recolhida em condições deploráveis de subnutrição e negligência. A família que a recebeu, comunicou o caso à Segurança Social e à CPCJ e foi-lhe atribuída a guarda da criança com base na figura jurídica de “confiança a pessoa idónea”. A mãe visitava a filha com alguma regularidade, mas sem lhe manifestar afecto e sem se preocupar em ensinar-lhe a sua língua materna, o russo. O tempo foi passando e esta menina passou a amar esta família, que a amava também, a sua língua materna é o português e não fala outra língua, frequentava a escolinha e tinha os seus amigos, portanto uma vida equilibrada igual à dos nossos filhos que tanto amamos. A mãe da menina continuava a sua vida errante sem se preocupar com a filha, até que o SEF lhe dá ordem de expulsão, pressionada ela agarra-se à filha e diz que não pode partir sem ela. Daqui ao tribunal foi um passo: o tribunal de Guimarães reconhecendo o perigo para esta criança, atribui a sua guarda à família que acolheu a menina. A mãe apela ao Tribunal da Relação, o Consulado Russo intervém dizendo que a menina teria boas condições de vida na Rússia (sabemos hoje que nada disso é verdade, pelo contrário). O juiz decide com base em factos não comprovados (relatórios russo) e ignorando a prova feita em Guimarães, ordena a partida da menina para a Rússia sem um plano estruturado de desvinculação progressiva, a família de acolhimento ainda tentou lutar contra a crueldade da sentença, mas nada conseguiu. No dia 19 de Maio, a menina foi retirada à força do colo da sua família, num quadro de extrema violência psicológica, que marcou para sempre todos as pessoas de bem, que tiveram oportunidade de ver aquelas imagens na televisão. Lá está ela, num país distante, numa casa estranha, com pessoas que não entende e, a julgar pelas imagens que têm chegado da televisão e da opinião pública russas, sem afecto, sem condições económicas, e num quadro de possível alcoolismo. Está a sofrer, pois sente-se abandonada por aqueles que considera a sua família, foi arrancada do seu lar e este trauma marcará para sempre a sua vida. Existe um movimento de solidariedade para com a pequena Alexandra, para tentar reverter este quadro de sofrimento e para fazer pressão para que não haja mais “Alexandras em Portugal e no Mundo.
    Por favor visite o site da pequena Alexandra, dê o seu contributo se puder e passe esta história terrível aos seus amigos, pela Alexandra!


    Muito obrigada!


    Maria M.

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  47. С какой стати девочка должна вернуться в Португалию? У неё есть мать, живая, настоящая. Своих надо было заводить!

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  48. Continuação do post anterior: Acrescentem o endereço do site da Alexandra na mensagem que enviarem!
    Obrigada!

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  49. Some bloggers in russian Live Journal think Sandra's biological mother maybe wants you to buy out the girl. It's easy to believe; just look at the face of this slovenly degraded female.

    I hope Xaninha will come back to Portugal! Ainda tenho esperança!

    Olga, Russia

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  50. Este juiz sem vergonha cometeu uma injustiça sem tamanho e o pior é que o fez desrespeitando os direitos fundamentais da criança, reconhecidos e aceites pela legislação portuguesa. Não interessa desculpar-se com a parcialidade em desfavor da Sra. Florinda ou com os relatórios russos, isso só vem comprovar o seu erro, deve ser castigado, quis mandar a criança para a Rússia obedecendo ao Consulado russo, como se ela fosse um animal doméstico. Violou os seus direitos fundamentais e por isso deve ser castigado. Espero que não a tenha condenado a um futuro de miséria e que alguma correcção possa ser feita para minimizar o sofrimento desta menina.

    Paulo Castro

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  51. Below is the URL of President of Russia Dmitry Medvedev blog:
    http://community.livejournal.com/blog_medvedev/22768.html
    This post is about Federal Statute “On Basic Guarantees of the Rights of Child in the Russian
    Federation”. You can post your comment there.

    Olga, Russia

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  52. Tristeza é o que não podemos apagar da nossa mente, desde que aquelas imagens horríveis passaram na televisão!Como pode a justiça portuguesa, que tem o dever de defender as crianças, zelando pelo seu bem estar, cometer uma atrocidade destas? Quem vai pagar este erro cruel? Foi abandonada por todos aqueles que deveriam tê-la protegido; a sua mãe e a justiça portuguesa!Como se isto não bastasse, ainda foi enviada para o degredo,ficando impedida de ser visitada por aqueles que ama e que a amam também!

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  53. Este juiz merecia ser enviado para a Sibéria, para casa de uma família estranha, sem intérprete, sem possibilidades de voltar e sem poder ver aqueles que ama! Só assim ele compreenderia a crueldade que infligiu a esta menina. Espero que não julgue mais ninguém e que vá fazer penitência diária, pedindo a Deus que lhe perdoe tamanha falta de vergonha!

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  54. Na minha opinião a solução passa pela mãe: deve-se apelar ao coração da mãe para que esta decida regressar a Portugal com a menina. Penso que a Russia devia aconselhar esta mulher neste sentido e nós comunidade portuguesa enviar-mos a mensagem que as ajudaremos no que for preciso cá em Portugal sem ressentimentos todos pelo Bem da Alexandra é uma saída airosa para todos (Rússia e mãe da menina e nós que de alguma forma remendamos o erro que cometemos...)

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  55. O casal de Barcelos NÃO ERA UMA FAMILIA DE ACOLHIMENTO. Estava ao abrigo de uma medida de confiança a pessoa idónea. Isto mesmo disse a secretária de Estrado Idália Moniz.
    Além disso, o limite temporal do acolhimento é de doze meses.

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  56. Uma mãe que negligenciou a filha 4 anos, que quando confrontada com a ilegalidade não teve vergonha de usar a filha para se defender, que nos últimos dois anos foi sustentada pelas autoridade russas e não aproveitou este tempo para se reaproximar da criança e para lhe ensinar a sua língua materna, que é o que todas as mães fazem, merecia ter a filha de volta?
    Como é que o Sr. Juiz não raciocinou? Aqui o que pesou foi a pressão do Consulado Russo, a criança foi tratada como um cão, a justiça, exercida pelo tribunal de Guimarães, ignorou os direitos fundamentais da menina. Ignoraram a voz da Alexandra, por isso ela gritou tanto quando a arrancaram do colo daqueles que ama! Mostrou-nos que é um ser humano e que tem sentimentos. O Sr. Juiz já desconfiava que esta medida iria ter impacto, só que não contou com duas coisas: os gritos desesperados da Alexandra filmados e as opiniões desfavoráveis e muito críticas da Rússia.

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  57. Não interessa o que era a família de Barcelos, as entidades responsáveis autorizaram que tivesse a guarda da menina durante 6 anos e não garantiram que a sua mãe a pudesse receber depois de uma desvinculação progressiva, nem se certificaram de que se teria alterado o quadro de negligência que motivou a guarda da menina.Aqui os maiores culpados são: a sua mãe que nunca de interessou pelo seu bem estar e a justiça que não a soube proteger! O resto é acessório!

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  58. alguem foi a braga?
    contem. tragam noticias.

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  59. Podiam contactar a lúcia Moniz, é filha do Carlos Alberto Moniz que é marido desta senhora secratária de Estado na área social, penso eu.

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  60. Meus caros, como é que este país há-de mudar! Desde as 19h que estão a falar sobre a lógica da,da lógica, da táctica, da tática da taça de Portugal,percebem? Parece que neste domingo não se passou nada só bola... só bola..., queria saber como decorreu a manifestação em braga e nada!

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  61. Estive na manifestação em Braga. Fiz quase 400km só para mostrar que estou com a Alexandra tendo esta situação me afectado muito. Estavam lá as estações de televisão por isso provavelmente dará nas noticias bem como muitas pessoas e muitos eram de nacionalidade russa. A ideia com que eu fiquei é que não se perdeu a esperança da nossa Alexandra voltar.

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  62. Boa tarde, tenho a dizer que fui a Braga à concentração, e devo dizer que afinal as pessoas têm coração, visto que eram bastantes. Encontrei mesmo algumas a chorar, emocionadas com a situação. E todas as pessoas que passavam em redor diziam o mesmo,'esta menina não merecia uma decisão destas'. Por isso acho que devemos continuar com esta força que nos moveu até aqui. Desejo tudo de bom à familia de acolhimento e acreditem que ainda vão ter a vossa menina de volta. Pelo menos é o que espero. Coragem!

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  63. Passem este texto aos vossos contactos:
    Caros amigos

    A Alexandra é uma menina russa que nasceu em Portugal e que foi colocada numa ama de confiança da sua mãe, em Barcelos, para que a ajudasse a criá-la, pois não tinha condições para isso. Sem emprego, sem condições de subsistência, com frequentes episódios de alcoolismo e prostituição a sua vida era errática. A pequena Alexandra foi recolhida, aos 17 meses, em condições deploráveis de subnutrição e negligência. A família que a recebeu, comunicou o caso à Segurança Social e à CPCJ e foi-lhe atribuída a guarda da criança com base na figura jurídica de “confiança a pessoa idónea”. A mãe visitava a filha com alguma regularidade, mas sem lhe manifestar afecto e sem se preocupar em ensinar-lhe a sua língua materna, o russo. O tempo foi passando e esta menina passou a amar esta família, que a amava também, a sua língua materna é o português e não fala outra língua, frequentava a escolinha e tinha os seus amigos, portanto uma vida equilibrada igual à dos nossos filhos que tanto amamos. A mãe da menina continuava a sua vida errante sem se preocupar com a filha, até que o SEF lhe dá ordem de expulsão, pressionada ela agarra-se à filha e diz que não pode partir sem ela. Daqui ao tribunal foi um passo: o tribunal de Guimarães reconhecendo o perigo para esta criança, atribui a sua guarda à família que acolheu a menina. A mãe apela ao Tribunal da Relação, o Consulado Russo intervém dizendo que a menina teria boas condições de vida na Rússia (sabemos hoje que nada disso é verdade, pelo contrário). O juiz decide com base em factos não comprovados (relatórios russo) e ignorando a prova feita em Guimarães, ordena a partida da menina para a Rússia sem um plano estruturado de desvinculação progressiva, a família de acolhimento ainda tentou lutar contra a crueldade da sentença, mas nada conseguiu. No dia 19 de Maio, a menina foi retirada à força do colo da sua família, num quadro de extrema violência psicológica, que marcou para sempre todos as pessoas de bem, que tiveram oportunidade de ver aquelas imagens na televisão. Lá está ela, num país distante, numa casa estranha, com pessoas que não entende e, a julgar pelas imagens que têm chegado da televisão e da opinião pública russas, sem afecto, sem condições económicas, e num quadro de possível alcoolismo. Está a sofrer, pois sente-se abandonada por aqueles que considera a sua família, foi arrancada do seu lar e este trauma marcará para sempre a sua vida. Existe um movimento de solidariedade para com a pequena Alexandra, para tentar reverter este quadro de sofrimento e para fazer pressão para que não haja mais “Alexandras em Portugal e no Mundo.
    Por favor, visite o site da pequena Alexandra, dê o seu contributo se puder, assine as petições e passe esta história dramática aos seus amigos!
    Em nome da Alexandra,


    Muito obrigada!

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  64. Por favor vejam este comentário das 22:23.

    Outra mensagem relevante:

    "Dear Sofia and other friends of little Sandra in Portugal,

    You are welcome to visit and join a newly (yesterday) created Russian community: http://community.livejournal.com/sandra_parents/profile.

    We are intended to collect the latest information about Sandra, her life in Portugal and Russia, her families - both foster and biological. We want to keep people informed and to draw more attention to this problem.

    We appreciate you sharing the most urgent and important news from Portugal, since our mass-media very often provides a one-sided view of this story.

    The Portugal language is not very popular in Russia, we kindly ask you to write in English (and we'll translate this into Russian as soon as we can).

    From our side we will translate for you the news and opinions published in Russia "

    Ou seja, criaram uma página especial para a nossa Alexandra, e pedem notícias de Portugal, dos pais portugueses e tudo o que aparecer nos nossos media porque ós media russos às vezes só apresentam um lado.

    Sofia

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  65. Continuemos a lutar pela a Alexandra, para que não seja esquecida, este juiz merece ser castigado, não é possível isto acontecer num país da união europeia, se não somos capazes de preteger as nosas crianças, não merecemos nada!
    A Segurança Social, a CPCJ, a Justiça, todos ignoraram a Alexandra, trataram-na como se de um animal doméstico se tratasse, sem respeito pelos seus direitos fundamentais!

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  66. Nunca se deveria ter respeitado a decisão desse tribunal, que para mim é criminosa. A criança deveria ter saido (fugido) deste país para outro da Europa, em que de fato respeitam as crianças. A titulo de exemplo: Holanda , Suécia. A criança estaria a salvo. Isto que sirva de exemplo para outras situações com crianças ou não. Nos tribunais em Portugal não se faz justiça. Vivemos num país que não tem futuro, dito por um responsável a propósito de uma pessoa que foi a julgamento por ter roubado umas galinhas e ia algemado.

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