Os acontecimentos recentes à volta do caso da Alexandra, a menina de seis anos que foi abruptamente devolvida à mãe, que habita na Rússia, voltaram a problematizar as medidas de protecção de menores estabelecidas na Lei portuguesa.
Neste momento, importa aferir a eficácia de respostas como a de 'acolhimento familiar ' ou como a de 'confiança a pessoa idónea'. Alexandra, cuja retirada dos cuidadores chocou os portugueses, é um caso no meio de vários outros onde as semelhanças não são meras coincidências.
Importará, portanto, perguntar, por exemplo, se estas medidas - que a lei dita provisórias - são desadequadas ou se, pelo contrário, a desadequação está apenas na forma como são aplicadas já que, não raras vezes, se eternizam sem o devido acompanhamento, criando ilusões, falsas expectativas e mágoas perenes.
Começando pelo princípio, podemos questionar, por exemplo, se não haverá uma natural tensão entre a expressão 'família de acolhimento' e a palavra 'profissionalizante'? O que é um família profissional? É uma família que cuida, mas não pode amar? Que deve amar, mas sem demasia? Aferem-se assim os sentimentos? Pesam-se aos quilos? Já agora, onde acaba o papel da pessoa idónea a quem foi confiado um menor? E à criança, diz-se o quê? Como se explica o carácter provisório da família que julga e ama como sua?
Por outro lado, urge confrontar a realidade e perguntar: não será melhor a criança estar , ainda que provisoriamente, numa estrutura em tudo semelhante ao meio familiar do que numa instituição?
Acima de tudo, que realidade é esta que deixa uma criança confiada a uma família de acolhimento, ou a pessoa idónea, anos a fio - sem o acompanhamento necessário , sem a devida preparação para o regresso à família biológica (que é a génese destas medidas), ou para outra solução - para depois a arrancar das mãos daqueles com quem desenvolveu as únicas relações estruturantes da sua vida?
Que abandono é este a que votamos assunto tão sério substituído depois por sucessivos circos mediáticos?
"É evidente que as vinculações afectivas são estabelecidas. Sempre. Independentemente da formatação jurídica. A criança, por exemplo, não vai olhar para aquelas pessoas como prestadoras de um serviço ou cuidadoras temporárias. É um meio natural de vida. Ponto", começa Manuel Sarmento, especialista em sociologia da infância.
Por serem medidas de protecção que simulam um meio natural de vida, criando laços afectivos - que se solidificam com o tempo - e porque a qualquer momento a criança pode ser retirada, impõe-se questionar a eficácia destas soluções. Não raramente ouvimos técnicos sociais dizerem que não se deve aplicar estas respostas a uma criança muito pequena, porque ela não tem condições para compreender que são provisórias, por muito que se arrastem.
Outros especialistas, contudo, advogam a importância de crecer com modelos bem definidos. "A entrega a uma família de acolhimento ou a pessoa idónea são alternativas viáveis, sim. É preferível isto do que entregar a criança a uma instituição. Tudo o que se aproxima do meio familiar é melhor", advoga o psiquiatra Daniel Sampaio. Paula Cristina Martins, psicóloga da infância e professora no Instituto de Estudos da Criança, explica que crescer numa família é deveras importante para "o desenvolvimento global, neurológico, cognitivo ou motor". "As crianças precisam de relações estruturantes para se desenvolverem a vários níveis. Precisam de modelos, de uma gramática".
De facto, estudos como os que foram publicados na revista científica "Science", há um ano, garantem que as crianças retiradas a lares e colocadas em meio familiar, antes dos dois anos, apresentam melhorias significativas em pouco tempo.
As crianças necessitam, portanto, de relações estruturantes e constroem-nas junto de quem delas cuida. Às vezes, são as únicas relações estruturantes que estabelecem. Só que, num ápice, por decisão judicial, podem ser obrigadas a perdê-las. Alexandra, por exemplo, foi para Rússia. Passou a maior parte da sua curta vida com a família a quem foi entregue e, repentinamente, foi retirada e enviada para a Rússia. Dificilmente manterá contacto com aqueles que dela cuidaram durante anos, com aqueles que ama.
"A situação em que esta criança foi retirada foi deplorável", defende a psicóloga Paula Cristina Martins. Basicamente, "uma criança não pode ser arrancada à força dos cuidadores. Estas coisas têm que ser evitadas", corrobora o psiquiatra Daniel Sampaio.
Nos Estados Unidos da América, as famílias que acolhem, por exemplo, podem requerer o direito à manutenção dos laços afectivos. Não há um corte abrupto. Por outro lado, a sua tipologia é mais diferenciada.
"Há integração em famílias de acolhimento por curto, médio e longo prazo. Relativamente à última verifica-se quando um jovem tem vínculo forte com a família biológica mas não pode viver com ela. Nesse caso, ficará numa família de acolhimento até ser adulto. O jovem tem vinculação às duas famílias", explica Paula Cristina Martins, acrescentando que "em Portugal, com a regulamentação das famílias de acolhimento (Decreto-Lei 11/2008) perdeu-se uma boa oportunidade de criar uma tipologia mais diferenciada".
O Instituto de Apoio à Criança (IAC) coloca a tónica, sobretudo, na idade. Há um ano, entregou na Assembleia da República uma proposta que até hoje não recebeu qualquer retorno. O documento vai no sentido de institucionalizar uma criança muito pequenina, desde que haja perspectiva de reintegração na família biológica. O caso de Alexandra poderia ser um bom exemplo. Para o IAC, a integração em meio familiar (familia de acolhimento ou confiança a pessoa idónea) de uma criança muito pequenina pode ser prejudicial e criar uma mágoa profunda aquando da sua retirada, tanto mais que em Portugal estas medidas de protecção arrastam-se no tempo, fortalecendo os laços.
Daniel Sampaio e Paula Cristina Martins argumentam que não há qualquer razão para uma criança - mesmo de tenra idade - não estar em ambiente familiar, desde que a situação seja controlada. "Tem que haver por parte dos técnicos sociais uma avaliação periódica, rigorosa e célere. Esta é uma medida que tem que ser, de facto, provisória", diz Daniel Sampaio. Por outro lado, relembra Paula Cristina Martins, "sendo estas respostas temporárias, os seus protagonistas têm que ter consciência disso e têm que preparar a criança para o facto de um dia alguém as vir buscar. E no caso de haver perspectiva de regresso à família biológica, esta não deve excluida por parte da família que acolhe a criança", defende.
A perspectiva do sociólogo Manuel Sarmento é semelhante, isto é, "não há razão para uma criança não viver com uma família, desde que esta solução seja tratada noutra dimensão". O sociólogo partilha da opinião de Daniel Sampaio e Paula Cristina Martins acrescentando que os laços com a família a quem esteve confiada devem manter-se.
No fundo, o que defendem é que, no caso de haver perspectiva de regresso à família biológica, este não seja feito em guerra aberta, estrangulando a criança entre sentimentos de posse e falsas expectativas goradas. "Se as coisas forem bem feitas, não tem que ser uma drama até porque a vinculação de uma criança não é exclusiva. Ela pode fazer essa vinculação a várias pessoas", defende Manuel Sarmento. Ou seja, devendo manter o contacto com a criança, a família onde ela esteve tem que ter a consciência de que nunca houve a promessa de que ela ficaria ali para sempre.
Em suma, estas têm que ser medidas mesmo muito provisórias, com grande acompanhamento e avaliação sistémica, com solução célere e onde a transição deve ser feita progressivamente. No caso de haver hipótese de regresso à família biológica, esta nunca deveria ser excluida por aquela que acolhe a criança. Aquando do seu regresso deve manter-se a relação com a que a acolheu. "A criança é um elo de ligação. Não pode diabolizar-se um dos lados", reitera o sociólogo.
Sucede que não raras vezes o que acontece é precisamente o contrário. As situações provisórias eternizam-se, criam-se afectos profundos, interrompem-se afectos, cria-se grande circo mediático, um dos lados é diabolizado, atacam-se os juízes, aparecem apresentadoras de televisão a perguntar à criancinha com quer ficar, e a criança fica no centro de uma guerra emocional onde ninguém tem grande razão, não fossem os afectos solidificados e melindrados serem razão suficiente para se compreender certos actos impróprios, como expor de forma violenta uma criança na televisão.
"O grande problema é o tempo. As pessoas que acolhem sabem que não acolhem para sempre. No caso das famílias de acolhimento, por exemplo, é assinado um documento em como aceitam não ser candidatas à adopção. Só que com o passar do tempo - porque estas coisas arrastam-se e não deviam - as pessoas desenvolvem expectativas, apegam-se", explica Maia Neto, membro da Comissão Nacional de Protecção de Jovens e Crianças em Risco e um dos redactores do Decreto-Lei 11/2008.
Este decreto consagra a preparação de um plano de intervenção, o acompanhamento da situação, a revisão da medida e a cessação do acolhimento. Então, o que é que falha? "Falha a gestão racional dos meios. É preciso separar os processos urgentes dos urgentíssimos e estes, diz o bom senso, são urgentíssimos. Tem que haver, por exemplo, um maior rigor na selecção das famílias que acolhem o menor e tem que haver um acompanhamento muito apertado. A criança nunca deveria estar nesta situação provisória mais de um ano", defende Maia Neto.
Pois é, mas têm os técnicos sociais meios para levar a cabo este trabalho? "É preciso transferir mais dinheiro para a protecção de menores", conclui.
Olá,
ResponderEliminarEu também li este artigo ontem de madrugada.
O artigo é bem pertinente, mas ainda acho que o problema é mais fundo do que só a questão de que as famílias de acolhimento devem se conscientizar que "o ficar" com as crianças será temporário.
Me assusta é o que DEFINE ser TEMPORÁRIO a retirada dessas crianças dos pais e depois quais os PARÂMETROS para "devolvê-los"
Estou de acordo, Carla! A grande questão é que pais biológicos devem ter os filhos de volta...sou mãe, mas para mim nem todos os pais merecem ser pais, essa para mim é a questão de fundo que poucs têm coragem de discutir!
ResponderEliminarEste artigo não me merece comentário especial. Só direi que está bem estruturado. Tem as várias perspectivas. É um bom artigo para meditar e ver os erros em que incorrem vários adultos .... mormente as famílias de acolhimento e por maoiria de razão as pessoas idóneas para tratar de crianças.
ResponderEliminarMas acima de tudo para meditar .....
Acho este artigo muito interessante e foi bem escolhido.
ResponderEliminarDe qualquer maneira se fosse possivel elaborar uma petição para que haja uma revisão a certos artigos dos Direitos das Crianças que evitem situações destas, ou seja, se é escolhida uma pessoa idónea para ficar com a criança a seu cargo tem que haver um acompanhamento rigoroso dessa mesma pessoa ou família idónea para que nas sentenças ditadas pelos Sr.s Juízes pese a situação em que a criança se encontra em termos de carinho, de amor, de cuidados fisicos e de saúde e ter sempre presente o porquê daquela criança ter que deixar os pais biológicos ou avós, o que seja, a fim de evitar mais situações tristes, infelizes que nos fazem partir o coração ... as crianças são seres humanos ... não são objectos que se colocam numa dita casa, numa dita família só para que depois usufruam do subsídio a que têm direito.
vamos fazer algo para que os Direitos das Crianças sejam alterados ... vamos evitar que mais crianças sejam mortas, sejam mal tratadas, sejam escravizadas e passem a ser tratadas como crianças que nos fazem felizes, que nos fazem sorrir, que nos ensinam a amar.
ResponderEliminarAs crianças são seres sinceros, que vêm o mundo de outra manei ... são indefesas perantes os adultos.
Vamos mudar esta situação.
"Espero ansiosa por novidades boas,e poder escrever aqui vamos todas receber a xaninha ao aeroporto,e gostava de vos conhecer a todos amigos de luta.
ResponderEliminarÉ bom saber que aqui neste país de juizes desmiulados o simples cidadão luta por boas causas.preocupa-me aber que importantes decisões ficam nas mãos de imcompetentes,falamos de vidas de crianças que não se sabem defender e era a esses senhores que cabia essa tarefa.NÃO ME CONFORMO........."
Estou a citar o que p. raquel gomes disse há pouco porque concordo. Anseio o dia, oxalá ele chegue, em que a Xaninha regressa ao seu país e ao seu mundo de afectos. Também eu gostaria muito de vos conhecer, companheiros de luta que diariamente estão neste blog. Vamos ter pensamento positivo, pela Xaninha!
Pombal
"De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças?" (Ernest Hemingway)
ResponderEliminar"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade." (Karl Mannheim)
"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
(Monteiro Lobato)
"Nada assombra quando tudo assombra: é a idade das crianças."
(Antoine Rivarol)
"Ainda há gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá a próxima refeição e há crianças com fome que choram." (Nelson Mandela)
"Os homens temem a morte, como as crianças temem a escuridão."
(Francis Bacon)
Não devemos explicar nada a uma criança, é preciso maravilhá-la."
ResponderEliminar(Marina Tsvetana)
"Mais vale sermos expulsos do convivio dos homens que detestados pelas crianças." (Richard Dana)
"Crianças e vinho contam a verdade." (Schottus)
"Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança." (Victor Hugo)
"Quero tornar-me aquilo que sou: uma criança feita de luz."
(Katherine Mansfield)
"As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo." (Giacomo Leopardi)
O que destaco do artigo é o tempo e custos.
ResponderEliminarNas crianças, o factor tempo é crucial - todas as etapas do seu desenvolvimento passam rapidamente, não se compadecem com os timings da burocracia criada pelos adultos.
Penso que 1 ano, na vida de uma criança, é uma eternidade para uma situação transitória. Se não têm meios, reorganize-se todo o funcionamento, mas não sujeitemos a crianças ao nosso timing laboral/processual.
Hoje existem meios informáticos para comunicação entre Instituições (a título exemplificativo não se admite que, mediante a declaração de uma progenitora após o parto de que "não quer o filho", este aguarde meses na unidade de saúde onde nasceu, à espera que o Tribunal de Menores decida para que Instituição será encaminhado. Quando o infeliz tiver pelo menos 2 anos será adoptado com os traumas inerentes...
Sei do que falo porque esta "parideira" é reincidente.
Paremos de dar 1, 2, várias oportunidades aos pais biológicos - as crianças não merecem tal crueldade!
Quanto à falta de dinheiro para a protecção de menores, não conheço em profundidade, mas parece-me mais, ou também, uma questão de optmimização de recursos e do modus operandi. A protecção de menores sinaliza e?... com que Instituições inter-age e em que termos? Analizem os pontos de quebra e optimizem todo o processo.
"No amor de uma criança tem tanta canção pra nascer, carinho e confiança, vontade e razão de viver." (Cláudio Nucci)
ResponderEliminar"A criança é a consagração da vida." (S. Poniazem)
A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes. (Oscar Wilde)
Criança
ResponderEliminarCabecinha boa de menino triste,
de menino triste que sofre sozinho,
que sozinho sofre, — e resiste,
Cabecinha boa de menino ausente,
que de sofrer tanto se fez pensativo,
e não sabe mais o que sente...
Cabecinha boa de menino mudo
que não teve nada, que não pediu nada,
pelo medo de perder tudo.
Cabecinha boa de menino santo
que do alto se inclina sobre a água do mundo
para mirar seu desencanto.
Para ver passar numa onda lenta e fria
a estrela perdida da felicidade
que soube que não possuiria.
Cecília Meireles, in 'Viagem'
Um pequeno desabafo...
ResponderEliminarPortugal pode estar mal, mas ainda tem portugueses, os quais me fazem continuar a ter orgulho deste cantinho...
Um dia ainda nos conheceremos a todos...
Espero que seja no aeroporto
Um abraço!!!
Eu estou de acordo que as crianças não devem ser deixadas por muito tempo com uma família de acolhimento. Mas ai surge outro problema... Se o estipulado é que uma criança não esteja por exemplo, mais do que 6 meses com uma familia de acolhimento para não criarem os "tais laços" e se essa mesmo criança não puder ser "devolvida" aos pais biológicos, qual será a solução?
ResponderEliminar1 - Passar para outra familia de acolhimento
2 - Voltar para uma instituição
Ora, uma criança não é um boneco sem sentimentos para andar de casa em casa, de família em família. Não pode estar constante mente a criar laços para depois lhos tirarem.
Paula Barradas
ALEXANDRA:
ResponderEliminarAmargurados nos deixaste
Logo que partiste
Esperamos todos por ti
Xaninha não desistas
Ansiamos a tua chegada
Numa esperança sem fim
Damos as mãos por esta luta
Rezamos pela disputa
Acreditamos até ao fim
Miguel Macedo: concerteza!!! Havemos de nos conhecer todos no aeroporto e acredito que pelo resto da vida porque o que começou com a Xaninha, não me parece que vá acabar por aqui!
ResponderEliminarNão fazemos, concerteza, parte da inércia de que alguns tanto gostam!
O primeiro passo, já foi dado! O passo de gigante, será a nossa ida ao aeroporto!!! Chrgaremos ao topo quando conseguirmos fazer alguma coisa pelas crianças na sua globalidade, vistas como crianças e não como simples objectos!
Havemos de despertar mais consciências!!!
O passo de gigante é conseguir trazer a Alexandra. A ida ao aeroporto será a comemoração.
ResponderEliminarEstou sem palavras... Apenas lágrimas existem em mim! Espero que sim, que um dia nos possámos encontrar e que esse dia seja em breve.
ResponderEliminarAlexandra estamos todos juntos numa corrente de força e de fé para te trazer ao mundo ao qual pertences e onde vais ser ainda mais feliz do que foste um dia! EU ACREDITO
É Paula! O passo de gigante será mesmo esse. Mas como já disse, não acredito que a partir desta situação as coisas fiquem por aqui! Temos tanto a fazer depois de ter cá a nossa Princeza...!!!
ResponderEliminarEu ando um bocado desmoralizada, sinceramente. Não quer dizer que baixe os braços. Estou como diz a fadista: "Cantarei até que a voz me doa"
ResponderEliminarDepois de termos a nossa PRINCEZA vamos lutar para que a Convenção dos Direitos das Crianças seja alterada.
ResponderEliminarRealmente têm razão primeiro a Xaninha, depois vamos continuar com outro blog para que haja revisão dos direitos.
Na proxima 2ª feira Natália e as filhas voltam a casa, vamos então saber se ela decicidiu alguma coisa.
Quando ela chegar vai julgar o assunto esquecido, pois agora o caso já não tem tido tanto mediatismo pelo menos nas notícias ... o que por um lado até concordo para não a pressionar a fazer alguma asneira ... penso que este "silêncio" nos jornais e televisões pode ajudar a mudar de ideias e voltar para Portugal.
DEUS QUEIRA
Gostava de deixar aqui um pequeno escrito meu, dedicado à mãe de coração. Muito se tem falado da mãe biológica. Muito se tem falado de sentimentos. Eu muito honestamente não gostaria nada de estar na pele daquele casal que deu tanto à Alexandra:
ResponderEliminarMãe,
como seta que aponta o Norte
o teu olhar traça o rumo da minha vida
e como bússula que procura a atracção magnética
eu viro-me para ti
e contemplo-te fascinada,
absorta, vazia de matéria
e como um ser alado vejo-te no céu,
não entre os santos
não entre os anjos
mas sentada nas nuvens
bem perto de mim.
Tão perto,
que por vezes pareço sentir
a cara molhada das lágrimas
que sobre mim tu vertes.
Beijinhos a todos
Paula Barradas
Paula é preciso ter animo.
ResponderEliminarPor mais que se sinta desmolarizada sinta que há uma esperança ... nem que seja pequenina ... dentro do seu coração.
Vai ver que a ajuda a ter mais fé e ontade em acreditar.
Força Amiga
AMIGOS DESTE BLOG VAMOS TODOS CONTINUAR A ACREDITAR QUE ALGO VAI MUDAR.
ResponderEliminarVAMOS ESPERAR E TER FÉ QUE NA PROXIMA SEMANA HAJA DESENVOLVIMENTOS POSITIVOS SOBRE ESTA SITUAÇÃO QUE TANTO NOS AFECTOU, QUE TANTO NOS FAZ PENSAR.
VAMOS ACREDITAR ... VAMOS CONTINUAR A VIVER COM MUITA FÉ E MUITA ESPERANÇA.
ALGUMA COISA DE BOM VAI ACONTECER DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA.
É ALGO QUE SINTO ...
Claro que eu também estarei presente na comemoração da chegada da xaninha pois estou convencida de que de uma forma ou de outra ela virá e após o seu regresso sei que estaremos todos juntos para lutarmos pelo resto que nos propomos a fazer porque NUNCA desistimos.
ResponderEliminarEu acredito que a Xaninha ainda vai ter uma vida feliz. Receio muito que esse dia tarde em chegar. Mesmo que a Natália recuse a proposta, nós vamos continuar a lutar pela Xaninha. Custe o que custar, NÓS NÃO DESISTIREMOS!
ResponderEliminarVAMOS TER FÉ E ACREDITAR QUE A XANINHA VAI VOLTAR!
Pombal
Às 19.00 rádio antena minho- 106.0 vai falar o pai da nossa xaninha, sintonizem-se.
ResponderEliminarPor favor depois digam se há alguma novidade. É que acabei de chegar agora a casa. Bom, e aqui no Barreiro de certeza que não consigo sintonizar essa rário.
ResponderEliminarBrigada
Em Pombal, 106 é Radio renascença. que pena. Paula, conta o que foi dito, por favor.
ResponderEliminarBom, parece que ainda ninguém teve tempo de tecer um comentariozinho sobre o que disse o Sr. Pinheiro. Não se esqueçam de quem está longe, sff.
ResponderEliminarEstava agora a ver na tv o caso do Martim. Depois de ouvir o Dr. não sei das quantas a falar e a D. Manuela Eanes, sobre os interesses da criança, fico cheia de perguntas por fazer.
Que raio de justiça é esta, que uma mãe quer um filho e querem-no dar com carácter urgente para adopção. Pelo que percebo, a mãe não é alcoólica, vive numa casa habitável e tem a família a apoiar. mandam a criança para uma instituição a 300 Kms de distância com a promessa que iria para uma instituição mais perto, mas nunca o fizeram.
Estão a olhar para o bem estar do menino e querem-no dar para adopção.
Com a Alexandra fizeram o contrário. Estiveram-se lixando para o bem estar dela estando ela a viver quatro anos com uma família.
caros amigos do blog, isto é ridiculo! É irónico! É gozar com as pessoas! É massacrar sentimentos! Nem analisar o que vem nos papéis sabem. Mas que treta de magistrados temos nós em Portugal? (claro que não falo de todos, nem provavelmente da sua maioria). Isto é uma vergonha.
Todos se calam, ninguém admite os erros da (in)justiça, portanto compactuam com ela. Cada vez tenho mais medo de precisar dela.
Tudo depende das leis, para não variar. Para que se tornem boas leis, infelizmente, torna-se necessário que casos como o do Alexandra sucedam.
ResponderEliminarNão o deveria fazer, mas irei aqui enunciar um caso com que me deparei a nível profissional, e que considero bastante revelador:
trata-se de uma senhora portuguesa que está há 3 ANOS a tentar adoptar uma menina russa - processo que normalmente demora 2 a 3 meses - e que não o consegue por causa da porcaria de UMA PALAVRA...
Uma palavra...?
ResponderEliminarOlá amigos...
ResponderEliminarSó voltei agora e estive a ler os posts.
Sabem? Quando aquela M.... toda aconteceu com a Xaninha, fiquei de um jeito, que a única coisa que eu queria era ir embora de Portugal (não sou natural daqui, apesar de desde criança ter uma ligação mto forte com este país). Fiquei tão envergonhada, tão desiludida, tão revoltada com a burocratização e falta de humanidade daquele juíz! A sério, pensei tão mal daqui... Mas agora, vendo essa corrente de pessoas tão indignadas como eu, capazes de abrir os braços para a Natália dando-lhe a mão para ajudar a Xaninha é que acabo por ver, por que afinal gosto tanto daqui. É por causa das pessoas, nem mais nem menos.
No aeroporto seria óptimo, com direito a faixas para a Xaninha, Valéia, Natália e até para a cadelinha Lúcia!!
Abços sinceros.
Sim, Carla, mas não deitemos foguetes antes da festa... a procissão ainda vai no adro.
ResponderEliminarAggio Piaggio, diga-nos mais sobre essa senhora portuguesa que quer adoptar uma menina russa.
VAMOS TODOS ACREDITAR E NUNCA BAIXAR OS BRAÇOS, TUDO VAI ACABAR BEM. TEMOS DE ACREDITAR TODOS PORQUE TODOS JUNTOS AINDA TEMOS MAIS FORÇA.
ResponderEliminarMUITO OBRIGADA A TODOS
Alguém sabe o que disse o sr.Pinheiro na rádio?Gostava de saber quais as novidades da nossa querida menina.
ResponderEliminarÉ verdade Carla, ainda não é hora para os foguetes... A esperança está a falar mais alto!
ResponderEliminarTambém queria saber mais deste caso que Aggio estava a falar...
E também o que o Sr. Pinheiro falou
ResponderEliminarTambém não tive oportunidade de ouvir o que o Sr. Pinheiro disse. Alguém que tenha ouvido nos pode dizer o que foi?
ResponderEliminarDesde já agradeço a quem o puder fazer.
Também aguardo novidades ansiosamente...
ResponderEliminarPombal
Graças a Deus que encontrei pessoas que como eu lutam por uma causa e partilham o mesmo sentimento e vontade de lutar até trazer a nossa menina de volta.Pelas crianças, pelas pessoas, pelas causas que defendo e acredito vou até ao fim do mundo. Obrigado pelo vosso apoio e por estarmos todos unidos nesta causa.
ResponderEliminarTenho a Xaninha no coração, quero-lhe tanto, e quero que contem comigo para tudo o que for preciso.
Tenho andado tão triste, com o coração tão sofrido, que agradeço-vos poder desabafar convosco e contactar convosco para saber da nossa princesa. Todos os dias, mais que uma vez ao dia, tenho que aceder ao blog e estou ansiosa por noticias.Bem sei que temos ter paciência, mas o nosso desejo de ver a nossa xaninha de volta é maior que tudo.
Gostava de vos conhecer e espero que isso seja muito em breve.
Também não ouvi no rádio o Sr. Pinheiro, estou em Abrantes, não acedo a esta rádio.
Quando tiverem informações concretas digam por favor. Que tudo caminhe no melhor sentido.
Obrigada, mais uma vez e não vamos desistir, por favor.
Graça Lobato
O que tem que ser tem muita força e o que tem que ser neste momento é o regresso da Alexandra e familia e força somos nós todos que estamos aqui a lutar pelo que for preciso.
ResponderEliminarAcredito ou tento acreditar que a menina vai voltar. Temos que acreditar com muita força e estarmos todos unidos para o que há-de vir
Estamos todos com fé, mas se o indesejável acontecer não DESISTAM.
ResponderEliminarMoveremos outros meios, mas não abandonemos nunca a xaninha, menina dos nossos corações.
Estamos unidos.
Tudo pela Alexandra.
Bolas, só agora ´é que descobri que podia ter ouvido o Sr. Pinheiro on-line..... agora estou a ver se consigo ler no site da rádio alguma notícia....
ResponderEliminarhttp://www.antena-minho.pt/
É de pessoas como vós que este país precisa. São vocês que me fazem sentir orgulho em ser portuguesa, apesar de ter sentido precisamente o oposto aquando da decisão do juiz. Todos juntos conseguiremos devolver o sorriso à nossa menina, que já é tão nossa como se nossa filha fosse.
ResponderEliminarUm abraço muito especial à família Pinheiro, que deve estar morta de saudades da Xaninha.
Nunca vos abandonaremos: contem connosco para o que precisarem.
O dia de a termos de volta estará próximo.
Obrigada a todos por partilharem as vossas angústias e desejos e por permitirem que partilhe igualmente os meus.
Bem hajam a todos.
http://w3.antena-minho.pt/podcast/20090616225950_394.mp3
ResponderEliminarSerá que a familia Pinheiro voltou a falar com aAlexandra desde sábado? Gostáva de saber como está a menina.
ResponderEliminarNão consegui encontrar nada na rádio, alguém sabe alguma coisa?
eu estou a ouvir a entrevista que o Srt. PInheiro deu hoje, no link que deixei acima.
ResponderEliminarPaula depois podia-nos informar do teor da entrevista por favor. O meu computador tem a placa de som avariada e eu não consigo ouvir. Obrigada
ResponderEliminarBoa noite a todos. Tal como todos vós, também me tenho manifestado ao longo deste tempo. Tambem contactei com Jose Milhazes, UNICEF, Assembleia da Republica, entre outras entidades oficiais.
ResponderEliminarO desânimo vai crescendo quando me apercebo que quase todos se acomodaram, e com tempo esperam que o assunto se dissipe. Espero que o bom senso da mãe, desperte os seus neurónios para o que de melhor pode dar a filha, ou filhas. Pois, porque a "piquena" já tinha deixado uma para trás!!! Tenho manifestado a minha preocupação sobre o factor tempo. Aquele, que quando se prolonga, perpetua o sofrimento, deixando sequelas mais difícieis de atenuar.
Tudo o que posso dizer, é o seguinte:
ResponderEliminarem Portugal existem 2 tipos de adopção previstos na lei, vá-se lá saber porquê, que são a adopção plena e a adopção restrita.
Ora, como em certos países, neste caso a Rússia, adopção é igual a adopção (ponto final) torna-se impossível fazer corresponder a lei estrangeira com a portuguesa, e confirmar uma sentença de adopção proferida num país estrangeiro aqui em Portugal é um imbróglio jurídico capaz de levar anos a resolver. Como infelizmente pude testemunhar.
Entretanto, a criança e a mãe, que esperem...
o Sr. Pinheiro esteve a falar da história da menina, de como ela conseguiu sobreviver e da vida que a mãe fazia.
ResponderEliminarDiz que sabe que a menina para eles não vai voltar porque foi dada à mãe biológica.
No último telefonema disse à natália para ela aproveitar o que estão a dar e.... não acabaram de transmitir a entrevista toda.
Diz que já ajudou com mantimentos e algumas prendas lá na Rússia, mas que acha que o vai deixar de fazer, porque e a natália só quer que lhe mandem coisas e resumindo (isto digo eu) não quer trabalhar.... Usando a expressão dele, quer que lhe deem a cana e o peixe já enfiado no isco, que ela não quer aprender a pescar.
Diz que fica contente que elas venham seja para que parte for do ´nosso pais contando que a Xaninha não esteja a precisar de nada e que de vez em quando a possa ver.
Chorei....
Também estive a ouvir a entrevista no link que a Paula deixou. Infelizmente, não dá para ouvir a parte final quando perguntam ao Sr Pinheiro se acha que há hipóteses de Natalia aceitar a proposta que lhe foi feita...
ResponderEliminarOu se calhar não interessa que algumas pessoas saibam qual foi a resposta dela....
ResponderEliminarSó me ocorre fazer um comentário depois de ouvir esta entrevista: QUE GRANDES PAIS FORAM ESTES SENHORES!!! PARABÉNS D. FLORINDA! PARABÉNS SR. JOÃO! FAZEM VER A MUITOS PAIS BIOLÓGICOS!!!
ResponderEliminarNão sei o que diga. Estou desolada. Como é que o tribunal entrega uma criança a uma pessoa como a Natália, inacreditável. Segundo eu soube ela não se legalizou em Portugal porque (palavras dela) tinha que trabalhar 3 meses e pagar impostos e ela não queria pagar impostos. Ela não quer é trabalhar. Pobre criança. Choro por ela como se fosse minha filha.
ResponderEliminarBom e por hoje vou terminar aqui a minha sessão. Vou para junto da minha Xaninha que já está a dormir. Olho para o meu anjinho e lembro-me tantas vezes da Alexandra.... tadinha! Céus, que sofrimento!
ResponderEliminarEla abandonou a filha literalmente... quem puder que ouça a entrevista
Até amanhã meus amigos
Amigas, as nossas lágrimas não hão-de ser em vão. Continuem a ter fé!
ResponderEliminarHá que manter a esperança; caso contrário a Xaninha está perdida.
Fiquem bem.
Temos que continuar unidos pela Xaninha.
ResponderEliminarAté amanhã
Estou despedaçada. Mas não é possível ela aceitar que tanta gente lhe quer bem?
ResponderEliminarNão sei o que dizer, estou de coração partido, desolada. Por favor, não vamos desistir.
Meus amigos, um abraço.
Graça Lobato
Vamos continuar.
ResponderEliminarHá outras formas de luta e ajuda.
Poderemos criar uma Associação dos Amigos da xaninha.
Teremos mais força e poder.
Podemos desanimar, mas NUNCA desistir.
Tudo pela Xaninha.
Vou rezar.
ResponderEliminarAté amanhã.
Abços
Ela vai fazer-se de dificil para lhe mandarem dinheiro e outros bens e viver assim ás custas dos portugueses, por mim nem um centimo, ajudaremos aqui aonde a xaninha devia estar, de onde nunca devia ter saido.
ResponderEliminarSe for esse o passo seguinte,o de criar uma associação contem comigo.
ResponderEliminarConcordo com a nela todos juntos teremos mais força.
E acreditem tenho mesmo vontade de vos conhecer a todos,pois já parecemos uma familia,A DA XANINHA.
Não desanimem.
Concordo com a Raquel Gomes: não devemos contribuir monetariamente para a Natália enquanto ela estiver na Rússia. E acho que devemos criar uma associação, para defendermos a Alexandra e todas as crianças na mesma situação e para defendermos a institucionalização da figura do "padrinho" e da "madrinha", para que os laços com as crianças não desapareçam.
ResponderEliminarAmanhã e depois, não vou estar disponível para vir aqui, mas depois podem contar comigo.
Acabei de ouvir no site da antena minho a entrevista do Sr. Pinheiro e gostava de o ter ao meu lado para lhe dar um abraço. Desculpem argumentar, mas já tinha lido no correio da manhã que a Natália ponderava aceitar a ajuda dos portugueses. Mas como diz o sr. Pinheiro ela tem medo que lhe tirem a filha. Parece-me que aqui a prudência e o dialogo tem que prevalecer. A Natália tem que entender que só lhes queremos bem, e receber ajuda não é vergonha é ter amigos que se preocupam connosco. Ninguém lhe quer tirar a filha, pelo contrário, elas cá podem ser muito apoiadas.
ResponderEliminarRelativamente à criação da associação contem comigo.
Agora, não posso é pensar que a nossa princesa está a sofrer lá e não podemos fazer já nada. Desculpem mas eu não consigo parar de chorar com este caso. È desumano, meu Deus, não vamos distir, por amor de Deus.
Um abraço
Graça Lobato
Para mim, a Xaninha é como se fosse minha filha. è desesperante e angustiante saber que ela não está bem. obrigada pelo vosso apoio! também eu me sinto da vossa família! Estou à disposição para ajudar no que puder. por enquanto, só me resta rezar.
ResponderEliminarBem haja a todos!
Que Deus te proteja Xaninha!
Pombal
Acabei de ir ver a minha bébé que entretanto acordou.Dei-lhe beijinhos, aconcheguei-lhe a roupa,e encostei-me a ela, o meu anjo voltou a dormir.Pensei de imediato na xaninha se acordar não terá a MÃE FLORINDA para lhe fazer o mesmo, que tantas vezes lho fez,sentindo a protecção que toda a criança precisa.Aonde estava a natália nas noites em que a xaninha mais precisou?Senhor juiz provavelmente nunca sentiu o que é ser pai,NÃO LHE PERDOA-MOS.
ResponderEliminarATÉ AMANHÃ
ISTO TUDO ESTÁ-ME A DAR UMA REVOLTA.ESPERO NUNCA PRECISAR DE TRIBUNAIS.
ResponderEliminarBom dia amigos desta causa,
ResponderEliminarNão desanimemos! Há que ter esperança, fé e perserverança. A Alexandra merece todo o nosso empenho em socorrê-la, dure o que durar, custe o que custar!
Para desanuviar: temos poetas/poetisas.
Parabéns aos(às) autoras e aos que fizerem trabalho de recolha dos dizeres dos grandes nomes.
Um bom dia para todos.
Bom dia
ResponderEliminarÉ mais um dia de trabalho e dos amigos. Estamos todos juntos por esta causa. Juntos vamos conseguir os nossos objectivos. Se quiserem criar uma Associação amigos da xaninha podem contar comigo. Tenho a certeza que um dia todos nos vamos conhecer com a nossa Xaninha ao pé de nós.
Bom dia.
ResponderEliminarMais um dia com a Xaninha nos nossos corações. Que pena, o nosso empenho e dedicação a esta causa não lhe trazerem alegria...
Pombal
Bom dia Lina
ResponderEliminarMas eu estou convencida que esta causa não lhe traz alegria agora mas que se Deus quiser lhe vai trazer muita alegria num futuro próximo. Temos que pensar positivo para não nos deixarmos esmorecer.
Só me apetece chorar... Os dias vão passando e a Xaninha continua lá e nem sabemos como está!
ResponderEliminarBom dia amigos
ResponderEliminarA primeira coisa que faço é vir aqui para saber se há novidades ou alguma coisa que possamos fazer pela xaninha. Estou convosco já o fiz sentir aqui, tudo o que for preciso é só comunicarem que eu estou constantemente a vir aqui para ver as noticias. Bem Ajam a Todos.
XANINHA NOS ESTAMOS CONTIGO. TU UM DIA VAIS VER O QUE NÓS LUTAMOS PARA TE TER DE VOLTA. SÊ FORTE, NÃO ESTAMOS PARADOS. BEIJINHOS PARA TI. ADORAMOS-TE.
Até já.
Isabel
Olá.
ResponderEliminarAcho que a "nossa" menina vai voltar um dia ....
Pode não ser já....
Mas a Natália vai cair na realidade cruel, que é a vida na Rússia e acabará por voltar.
Basta que se faça o que o Sr. Pinheiro disse: não dar muita ajuda, pois caso contrário, ficará "mal habituada"
Beijos e tudo de bom para esta causa
bom dia a todos,
ResponderEliminarMais um dia que passa sem cá termos a nossa Xaninha.
SÓ nos resta esperar que a Natália tome juize e aceite a proposta.
Rezo para que a Xaninha esteja bem.
Ana Rocha
Bom dia amigos
ResponderEliminarOntem deitei-me a pensar na xaninha e logo de manha penso na xaninha. Mais um dia angustiante de trabalho e ansiosa para vir aqui saber novidades e partilhar convosco esta luta. Quando olho para a minha filha não deixo de pensar na xaninha e como lhe quero bem. Já prometi a mim e a Deus que lhe dava tanta coisa quando voltasse. Gostava que nos encontrassemos e pudessemos falar de todas as coisas efectivas que pretendemos dar. Alexandra, querida, não estás sózinha, meu amor, tens muitas amigas, muitas madrinhas aqui que te vão ajudar a regressar. Que Deus a proteja até esse dia que esperamos que seja breve.
Um abraço
Graça Lobato
Bom dia,
ResponderEliminarO meu nome é Sofia Ribeiro.
Um dos 6 fundadores deste blog a que se juntou um 7º (grande Jorge: olha que o 7 é o meu número!..)
Hoje entrei aqui, como entro tanta vez ao longo do dia, e reparei nos comentários da Patrícia (Obrigada a ela).
Escrevo estas palavras com as lágrimas a correr. Tenho uma menina com 5 anos que tudo é para mim. Tenho dois filhotes mais velhos que deixei para trás com o pai, pois sabia que na altura estariam muito melhor. E chorei! E doeu! A saudade era tanta que o coração parecia sufocar. Só me apetecia arrancá-lo do peito. Mas hoje orgulho-me! Orgulho-me dos "homens" que ali estão. E não me envergonho de os ter deixado para trás... nunca! Envergonhar-me-ia se os tivesse feito sofrer! Isso sim.
Hoje, choro.
Os Vossos comentários!
Os de todos!
A força que nos dão desse lado!
Eu agradeço! (Julgo que poderei dizer: NÓS AGRADECEMOS!!)
Hoje acordei com um selo em mim:
A ALEXANDRA VAI VOLTAR!
SEI QUE VAI!
Não conheço aquela menina, mas se for necessário criá-la-ei junta com a minha!
Ninguém merece o que ela está a sofrer. Ninguém, inocente claro!
As lágrimas rolam!
Quase deixo de ver o ecrán.
Mas garanto-Vos: A XANINHA VAI VOLTAR!
UM GRANDE BEIJO EM TODOS VÓS!
Graça,
ResponderEliminarAmigas e amigos, madrinhas e padrinhos e, o 1º foi o MIguel Macedo, sem ele e os restantes 5/6 criadores do blogue, não seria possível reunir a nossa vontade de ajudar.
Quanto às cartas (emails) que enviámos aos governantes e afins, não desenimemos. Não preciso que os (ilustres) destinatários se dignem responder (além da resposta de circunstância que vem sempre do PM), precisamos é que fiquem motivados a agir junto de Alexandra.
Bom dia essa afirmação "A XANINHA VAI VOLTAR! SEI QUE VAI!" deixa-me muito feliz, será que já há alguma certeza nos bastidores? Espero que sim!
ResponderEliminarPor favor não parem! Continuação de um bom trabalho.
Ora aqui está um grande testemunho de uma Mãe digna de tal. Amar os filhos não é obrigá-los a segirem connosco para o Inferno, é abdicar dos nosso interesses e dor e, colocarmo-nos na "pele" deles, discernindo o que lhes é melhor.
ResponderEliminarParabéns, Sofia!
Quando os pais biológicos não são capazes deste discernimento, têm que ser as Instâncias legais, mas na pele dos menores, defendendo-os e não condenando-os, de que o exemplo mais bárbaro é a Alexandra.
Parabéns Sofia!!
ResponderEliminarCom toda a certeza os seus filhos agradecer-lhe-ão tudo o que sofreu por eles e o que está a fazer pela Xaninha!!
A XANINHA VAI VOLTAR A SER FELIZ!!
Contem comigo! Que onda maravilhosa!!
Bom dia Sofia
ResponderEliminarEu apenas tenho uma menina com três anos e meio e tento por todos os meios possíveis que ela seja feliz e nunca iria querer o contrário nem que isso envolvesse outras situações.
No dia que a Alexandra partiu tomeia como minha e vou lutar por ela até ao fim.
Sei que estamos todos juntos nesta luta e que não vamos desitir NUNCA.
Todos juntos iremos conseguir com toda a certeza. Estou aqui para o que for preciso como já disse aqui anteriromente. Fui a Braga à manifestação e estou disposta a participar em tudo o que for preciso.
Obrigada Alexandra e aos outros pelas palavras de encojamento. Na vida, por vezes, temos que ser racionais nas palavras que dizemos e não devemos agir só com o coração. Por isso vos vou dizer o seguinte,com a maior racionalidade e por tudo quanto há de mais sagrado, quando a Alexandra vier para Portugal, se depois de ultapassados todos os trâmites legais adoraria poder cria-la como a uma filha. Tenho uma menina de quatro anos e seria uma dupla felicidade. Vivo no centro do país, em Abrantes, e do longe se fáz perto para todo o país. Quero tanto à nossa princesa que choro tanto por ela, estou a lutar por ela como se fosse minha filha.
ResponderEliminarUm abraço
Até já.
Graça Lobato
"A ALEXANDRA VAI VOLTAR!
ResponderEliminarSEI QUE VAI!" é fundamental que todos continuemos a acreditar nisto, sem sobra de dúvida. Claro que os que estão mais perto dos principais intervenientes têm mais informação para basear esta afirmação. A todos os outros, e somos muitos, resta a fé e a certeza de que o melhor encontrará o seu caminho.
EU ACREDITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Continuem a enviar mails.
ResponderEliminarSejamos preserverantes!Insistentes mesmo.
Repitam os endereços, pesquisem novos, alterem o teor da mensagem.
Enviem sempre, para anónimos, famosos, futebolistas, jornalistas, empresários, etc
Não consigo enviar para a Catarina Furtado ou a Luciana Abreu. Já alguem o fez?
E o Scolari e Mourinho? Alguem conhece jornalistas desportivos que possam fornecer os seus contactos?
Caros amigos, lembrem-se do proverbio:
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.
Sofia parabéns, também eu me emociono todos os dias, e não desabafo com minguém pessoalmente porque ninguém compreende este interesse que tenho por uma menina que não conheço. Vocês neste momento são os meus amigos e companheiros de luta. Sofri na minha infância, o meu pai biológico esteve preso seis anos, quando saiu espancou continuamente a minha Mãe à minha frente, neste momento já não contacto com ele há anos e foi muito fácil cortar laços. Preferia ter tido na minha vida um Pai biológico mas sim alguém que me tivesse amado e não me fizesse sofrer o resto da vida. Por tudo isto calculo o que a Alexandra sofre. A sofia fez o melhor que pode pelos seus filhos, ser pai e Mãe é mesmo isso, fazer o que é melhor para eles mesmo que implique eles estarem afastados de nós... Também tenho uma menina com cinco anos e sempre que olho para ela penso na Xaninha. Mas este grupo de pessoas representam o que de melhor o nosso país tem. Não vamos desistir! Força e parabéns para todos que todos os dias estão com o pensamento no regresso da Alexandra.
ResponderEliminarVisitem o blogue russo (menu direito) - deixo-vos uma frase curiosa (e forte) dos nossos amigos russos solidários com Alexandra:
ResponderEliminar"Очень своеобразная( Психиатры считают, что маньяки тоже любят своих жертв((("
Tradução automática:
"Muito original (psiquiatras acreditam que os maníacos gostava muito das suas vítimas ((("
Liliana, bom dia. Gostava de lhe dizer que compreendo perfeitamente as suas palavras ("....não desabafo com minguem pessoalmente porque ninguém compreende este interesse que tenho por uma menina que não conheço...") é exactamente assim que me sinto. No entanto, por algu8m motivo para além do racional não consigo deixar de pensar na situação e usar todas as forças do meu coração para ACREDITAR que tudo se vai resolver pelo melhor (ou seja, que a Alexandra vai voltar a Portugal com a mãe).
ResponderEliminarEu creio que neste momento o nosso apoio emocional nesta situação porque nos afectou muito emocionalmente, somos todos nós aqui porque nos sentimos apoiados uns pelos outros porque vivemos todos com a mesma intensidade esta situação. Passo muito do meu tempo do dia aqui a consultar este Blog o que já me afectou muito a nível laboral mas eu não desisto NUNCA e sinto-me muito reconfortada por falar com vocês. Muito obrigado
ResponderEliminarFelicito-te Sofia pois és uma mãe com M... bem GRANDE.
ResponderEliminarPor vezes o egoismo humano não deixa ver o que é mais correcto para os nossos filhos, pois achamos q por sermos mães eles são mais nossos do que dos pais (é apenas a minha opinião, não quero ofender ninguem), pois os geramos, carregamo-los durante 9 meses, sofremos pouco ou muito no parto, passamos muitas ou poucas noites mal passadas, ..., etc, etc, não vale a pena continuar a enumerar que todos que aqui somos PAIS e adoramos os nossos FILHOS, sabemos o BOM e MAU da palavra MÂE OU PAI, e Tu Sofia, preferis-te sofrer em troca da felicidade dos teus filhos, eles hojem sabem q têm uma MÂE q os adora e fez o melhor por eles, ÈS UMA MULHER DE CORAGEM. Muitas felicidades e obrigada pelo teu testemunho.
A Todos q aqui vimos diariamente vamos ACREDITAR que o pesadelo estará a terminar que em breve a nossa Princesa vai voltar. Bem Haja a Todos, nunca iremos desistir Tu XANINHA vais voltar.
Sofia: saber prescindir, às vezes, também é amar!!!
ResponderEliminarFoi o que soube fazer: amar os seus fuilhos!
Parabéns pela mãe que é!
Um beijo tamanho do mundo,
Teresa
Meus amigos, mais uma vez obrigada por vos ter para poder partilhar e desabafar, pois sózinha já não aguentava. Este facto e esta dor afecta-me no meu trabalho, na minha vida pessoal, não consigo estar bem, quando sei que alguém, ainda para mais uma criança está a sofrer. Mas, não é este desanimo que me vai vergar, nem desistir. As lágrimas podem ser muitas, mas a fé a coragem para chegar ao que se pretende fá de mim forte para continuar.
ResponderEliminarVivi muitos anos a emigração do meu pai, mas eles sabiam que era o melhor para mim, ficando eu em casa de uma familia vizinha, que os guardo no coração para sempre. Foram uns pais para mim, com tanto amor e carinho. Bem sei que não é um caso igual á da nossa menina, mas é só para que a natália perceba naquela cabeça que para dar-mos o melhor aos nossos filhos podemos não os ter cononsco. Ninguem os rouba, apenas lhe damos o que eles merecem e têm DIREITO.
mais uma vez obrigada e pela força.
Graça Lobato
Sofia Ribeiro....
ResponderEliminarUm grande beijo para si... Cada um com o seu pesadelo, com uma vida massacrada que ficou para trás mas vive a todo o momento na nossa memória.
Já me tinha apercebido que é uma mulher de armas. Agora tenho a certeza.
Paula Barradas
Bom dia a todos e todas
ResponderEliminarCada vez que leio os vossos comentários choro e choro muito...
Sinto-me como a Liliana:"não desabafo com ninguém pessoalmente porque ninguém compreende este interesse que tenho por uma menina que não conheço". Ler os vossos comentários alivia-me um pouco.... pois sinto que não sou a única a sentir este aperto no coração de não saber notícias da Xaninha desde este sábado que passou. Também como a Solange, tenho-me prejudicado a nível laboral, pois não faço mais nada senão estar neste blog vezes sem conta. Mas só assim me sinto um pouco melhor!Tenho um menino de 22 meses, e rezo todas as noites pela Xaninha como se fosse minha filha.Eu nunca sofri tanto com uma história como esta imagino o sofrimento da família Pinheiro.Estou nesta causa para o que der e vier: associação, manifestação e outras ideias mais que possam surgir.Já contribui monetariamente para a Xaninha mas concordo que isso, só vai influenciar a Natalia a ficar na Russia.
Srs. Administradores do Blog, vão dando notícias de algum alento. Obrigada a todos.
Ainda existem muitas pessoas com coração como voçes!!
Mais uma vez cá volto avidamente procuro saber "novas" da nossa Alexandra...
ResponderEliminarEsta história mexe demasiado comigo, aliás como com tanta gente felizmente!
Queria partilhar convosco que tive um sonho... o meu 6º sentido não costuma falhar, a Alexandra vai voltar mas vai-nos fazer ainda derramar muitas lágrimas...
Deixo um poema para nos animar a todos, principalmente aos PAIS D. Florinda e Sr. Pinheiro, não desanimem!
Pegadas na areia
Uma noite eu tive um sonho.
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor
e através do Céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados
dois pares de pegadas na areia;
Um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou
Diante de nós, olhei para trás, para as pegadas
Na areia e notei que muitas vezes, no caminho da
Minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também, que isso aconteceu nos momentos
Mais difíceis e angustiosos do meu viver.
Isso entristeceu-me deveras, e perguntei
Então ao Senhor.
"- Senhor, Tu me disseste que, uma vez
que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, todo o caminho mas, notei que
durante as maiores atribulações do meu viver
havia na areia dos caminhos da vida,
apenas um par de pegadas. Não compreendo
porque nas horas que mais necessitava de Ti,
Tu me deixastes."
O Senhor me respondeu:
"- Meu precioso filho. Eu te amo e
jamais te deixaria nas horas da tua prova
e do teu sofrimento.
Quando vistes na areia, apenas um par
de pegadas, foi exactamente aí que EU,
nos braços...Te carreguei."
Fátima
Fátima
ResponderEliminarObrigada pelo poema. Há uns tempos li este poema que acho maravilhoso e cada vez que o lei choro muito porque o acho simplesmente maravilhoso e tocante. A nossa menina não está sózinha também, tem-nos a nós e à ajuda de Deus que está a olhar por ela enquanto não a tivermos connosco.
mais uma vez obrigada, e somos uma verdadeiras almas que Deus pos na terra. A maior parte das pessoas são tão egoistas, não querem saber de nada. nada lhes toca no coração.
Vamos ter a recompensa, seguramente.
Um beijo,
Graça Lobato
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=8930
ResponderEliminarAnA,
ResponderEliminarA página não foi encontrada... - é a informação que me dá!!
Quando se faz paste, na barra aparece um quadrado no meio do link. Apague...
ResponderEliminarObrigada Ana. estive a ler uma noticia neste site do montante já angariado para a judar a xaninha. È deste que refere? Fico um pouco mais serena em saber, pelo testemunho do sr. miguel macedo do apoio que se pretende dar, e que este dinheiro, e mais que se vai juntar, será para as ajudar cá em Portugal. Por mim, já contribui e posso volatar a contribuir. Pela alexandra, prefiro abdicar de alguma coisa para mim, e dá-lo à minha menina que a tenho no coração.
ResponderEliminarBem ha.
Um beijo
Graça Lobato
Obrigada Amigas!
ResponderEliminar...que esta angústia termine...
Vamos todos continuar a PENSAR POSITIVO e pedir a Deus ajuda e protecção para esta linda menina.
ResponderEliminarTambém eu desejo juntar-me a vós e ter a honra de vir a pertencer à Associação dos Amigos de Xaninha. E poder vê-la regressar um dia destes.
Um abraço à família Pinheiro.
Um abraço a todos vós, que aqui se congregam deste modo admirável.
de Albufeira, no Algarve,
Eugénia
Amigos do Blogue,
ResponderEliminarEsclareçam BEM o destino a dar ao fundo financeiro, se é para ajudar a Natalia na Russia, que eu discordo, ou aqui em Portugal.
Desvaneçam esta duvida.
A propósito do fundo financeiro:
ResponderEliminarPorque não pensar na possibilidade de custear os estudos da Alexandra?
Deve haver bons colégios privados na Russia que possam oferecer bem estar e uma excelente educação escolar para a Alexandra.
Não me importaria de contribuir mensalmente para pagar esse colégio.
Atenção, não estou a falar em enviá-la para um orfanato, mas para um BOM COLÈGIO PARTICULAR, onde seja bem tratada e receba uma educação escolar de mérito.
Nela, na Rússia o ensino é gratuíto (ou pelo menos que eu tenha conhecimento e se não mudou) O ensino lá não é como aqui... Lá têm condições boas a todos os níveis para quem quer estudar. Nem sei se lá haverá Colégios Particulares.
ResponderEliminarDe qualquer modo, eu preferia ajudá-la aqui e não lá na Rússia. Acho que o Sr. Pinheiro tem razão. Vamos ajudar com alguns alimentos e roupas para que a menina tenha o indispensável mas não vamos habituar a mãe ao bem bom... Sim, porque acaba por transparecer uma Alexandra que tem roupa e alimento e ela não se lembrará de dizer que é porque nós a ajudamos.
Há que pensar nela em Portugal e não na Rússia. Até porque quando as ajudas escassearem ou não forem nenhumas ela terá que repensar na sua vida (será que alguma vez pensou na da Alexandra?)
Paula Barradas
Paula,
ResponderEliminarApenas sinto um desejo enorme em contribuir para o bem estar da Alexandra.
Foi apenas uma ideia que me ocorreu e que naturalmente teria que ser bem amadurecida.
Concordo consigo, o lugar da menina é em Portugal e devemos focalizar os nossos esforços nesse sentido.
A Natália só virá para cá quando estiver lá só e sem apoios. Não adianta apelar ao seu sentido maternal.
Teremos que saber esperar e NÃO DESISTIR.
Vai demorar...
Mas para que este movimento não esmoreça com o tempo, devemos unir-nos em Associação.
Nela, acho que todas as nossas ideias (por muito idiotas que sejam - não quero dizer que a sua ideia seja idiota, que fique claro, até acho muito pertinente) são bem vindas. Nós queremos tanto ajudar que a cabeça às vezes parece estar em turbilhão e as ideias atropelam-se, nesta ânsia tão grande.
ResponderEliminarAcho boa a ideia de criar uma associação, mas não creio que o movimento vá esmorecer com o tempo. As pessoas que estão envolvidas estão muito empenhadas no assunto. Ácho que todos nós estamos. Até tenho descurado um bocadinho a minha filhota de 22 meses....o que vale é que o meu marido entende e compartilha da minha/nossa revolta.
Enfim... mas acho que a prioridade é tentar que a Alexandra volte. Se a mãe dela voltar há muito caminho a trilhar. Se não quiser voltar, a luta ai terá de ser muito maior.
Paula Barradas
Queridos amigos,
ResponderEliminarvivia numa tranquilidade relativa até ao dia 18 de Maio quando assisti a um filme de terror: os gritos de uma criança ao ser retirada da sua familia. Mesmo quem não tem familia e já foi criança sabe que TODAS as crianças, todas sem excepção ( filhos de quem for) têm um SONHO e um pesadelo... os seus sonhos são viverem sempre felizes com os seus pais e suas mães e pesadelos perderem os seus pais e suas mães... isto é a pura da verdade e não é necessários estudos nem teorias pseudopediatras basta fazer esta pergunta a qualquer criança...
No dia 18 de Maio, a uma criança que seja filha de quem for é FILHA DE DEUS... viu o seu sonho desmoronar-se e o seu pesadelo tornar-se real... pensem nisto...
Desde esse dia que o seu rosto e os seus gritos não me saem do pensamento e uma tristeza invadiu o meu coração.
Desde então que acolhi essa menina no meu coração como da minha familia se tratasse e corri na ansia de noticias e movimentei-me com mails, petições a todas as pessoas que entendia poderem ajudar...
Todos os dias desde então que acedo a este blogue partilho as minhas angustias e sigo orientações. Deixo ainda registo da minha fé porque acredito que em Deus e Nossa Senhora de Fátima.
Desde então que rezo por ela...
Sempre me senti diferente porque sou muito sensivel e sofro com tudo o que vejo de injusto, mas afinal aqui vi testemunhos muito semelhantes aos meus sentimentos e fiquei feliz e mais tranquila porque afinal existe pessoas boas que se destacam desta sociedade egoista...
A pequena grande Alexandra deu rosto a uma causa e evidenciou o que há de melhor neste país pessoas justas e de bom coração, como nós...
Obrigada a todos, nós temos boa energia e vamos conseguir concretizar o nosso sonho: trazer a Xaninha de volta, com a ajuda de Deus.
Xaninha até breve,
Paula de Odivelas
Paula e Nela concordo convosco. O principal objectivo é trazer a xaninha para Portugal ponto final! No entanto, enquanto isso não acontece e como lhe queremos tanto, mais que a mãe biológica, sofremos de pensar que enquanto não vem tem tantas privações. Como descreveu o sr. José Milhazes no blog, podemos assegurar-lhe o mínimo enquanto não regressa. Por mim, desculpem o desabafo, eu não quero habituar a mãe "a tudo dado e arregaçado" mas eu sofro de a nossa xaninha não tem nada.
ResponderEliminarJá contribui, tenho vontade e graças a Deus que posso continuar a contribuir e se tiver que ajudar a pagar os seus estudos aqui ou na Russia, CONTEM COMIGO. Por isso, já defendi anteriormente, talvez fosse melhor reunir, analisar todos os dados e decidir em prol da nossa filha do coração.
Um abraço
Graça Lobato
Também concordo que o dinheiro só deve ser para ajudar aqui pois, não devemos dar largas á ganancia da natália,ELA PODE USAR A ALEXANDRA COMO ISCO PARA NÃO TRABALHAR.
ResponderEliminarRAQUEL
Paula, consigo identificar-me consigo. Às vezes penso que sou diferente dos outros, mais sensível, sofro muito com o sofrimento dos outros, mas não baixo os braços pelo que acredito. O meu marido e o meu pai sabem e vêm como ando, tão abatida e a chorar para poder desabafar com eles. Mas eles sabem que eu sou assim, e que não desisto.
ResponderEliminarNossa Senhora de Fátima ajuda quem lhe pede auxílio.
Um abraço
Graça Lobato
Subscrevo INTEIRAMENTE o seu depoimento Paula de Odivelas.
ResponderEliminarTambém eu deixei de ter vida própria!!
Também eu rezo a Deus pela Xaninha e por todas as crianças que sofrem nas mãos dos adultos!!
Xaninha vai voltar a ser feliz!!
Pelos SUPERIORES INTERESSES DAS CRIANÇAS!!
Paula de Coimbra
O meu marido aqui á dias disse que eu parecia uma "desenterrada" tal o meu aspecto e alguns dos meus clientes já me perguntaram se eu estáva doente ao que eu disse que não, mas não partilhei com ninguém á exepção do meu marido os meu sentimentos em relação a este caso porque parece que ninguém iria entender porque sofro tanto por alguém que não conheço. Mas como já disse a Alexandra é como se fosse a minha outra filha por quem tenho que lutar com unhas e dentes e estou aqui para o que for preciso. Quer se crie uma associação ou qualquer evento ou medida que se tome estarei sempre aqui com os grandes amigos que encontrei aqui no Blog. Obrigado a todos.
ResponderEliminarQuando acreditamos e lutamos por uma causa só pensamos nela, mais que em nós e nos nossos. Constantemente tenho que aceder ao blog para ver se há noticias que nos animem mais o coração. Que vontade tenho em poder dar um grande abraço e um beijo enorme à xaninha, como se ela já aqui estivesse.
ResponderEliminarDeus, permite que tenhamos esta felicidade! È bom ver que já há amigos do algarve que se juntam a esta causa.
Bem hajam
Graça Lobato
Boa tarde,
ResponderEliminarSoube da existência da Xaninha mais ou menos da mesma forma que a maioria que por aqui anda, ou seja ao ver aquelas imagens crueis e aqueles gritos terriveis, que desde então nunca mais me sairam da cabeça, também aqui venho todos os diads (várias vezes) na esperança de saber uma novidade boa. Tenho esperança que a injustiça feita a esta menina seja reparada, não sei de que forma, mas tenho esperança que alguma coisa de bom aconteça. Acho que a solução passa por boa vontade de várias pessoas, sobretudo pela Natália, espero que ela goste um bocadinho da filha, tavez goste...
Olá eu sou o Nuno Miguel e tenho 12 anos e estou em casa da minha tia do coração,também eu tenho uma mãe do coração que me criou desde os 18 meses e adoro-a.
ResponderEliminarEu quando estou em casa da minha tia Raquel, ela deixha-me escrever sobre a alexhandra.Eu gostaria muito que todos ajudassem a Alexandra a vir para portugual.Porque nem eu nem ninguem gostaria de passar um mau bocado como a Alexandra passou durante muito tempo.
Ajudem muito a Alexandra porque ela mere-se.
Já mandei email a algumas pessoas importantes, com a ajuda da minha tia,mas já não sei o que fazer mais.
Nuno Miguel
é bom saber que existe pessoas como nós que não vivem no egoismo...
ResponderEliminartenho andado muito triste e a quem partilhei este sentimento dizem que tenho de esquecer o assunto para meu bem e evitar de ver noticias... que egoismo... não permito ser assim.. mesmo que sofra tento , luto por aquilo que acredito e se não puder lutar mais ... rezo que também é uma grande ajuda.
Mas é bom saber que afinal não estamos sozinhas e que existe gente boa.
Deus te proteja pequena Alexandra e Nossa Senhora de Fátima ilumine o teu caminho de volta a Portugal...
Paula Odivelas
Olá,
ResponderEliminarEu gostei de ouvir o Sr.Pinheiro ontem. Quando falou sobre a hipótese dela vir para cá, achei que ele soube fundamentar bem, à sua maneira, simples e directa; também acho que ele tem um "q" de persuasão, o que é óptimo neste momento de "negociação".
Eu admiro-o pelo seu senso de realidade, mas ao mesmo tempo, por que querer reestabelecer vínculos com a Xaninha, isso será vital para a saúde emocional dela, mesmo que não seja mais para a ter sempre sob a sua guarda.
Em relação a isso temos que ser realistas não é mesmo?
Fico rezando para que a Natália volte, para que a Natália revele-se mesmo uma mãe. Outro dia um amigo meu de outra comunidade, disse-me que a doçura do mundo, vem em grande parte das mães...
Eu sei que não é politicamente correcto julgarmos culturas diferentes, famílias diferentes das nossas... Mas será que cultura, estatuto social é mesmo um divisor? Eu sinceramente acho que nada justifica maus tratos. Mas infelizmente, as crianças que passam por infâncias difíceis, tendem a repetir o mesmo padrão com os seus filhos, afinal foi a única forma de amor que conheceram...
Paula, partilha a mesma opinião consigo. Quando no outro dia uma colega d eserviço me viu tão triste e me perguntou se era alguma coisa comigo ou com a minha filha, eu disse-lhe que não, não lhe disse o que era, mas como não pude evitar comecei logo a chorar. E então ela disse-me que então tenho que ultrapassar... que isto e aquilo... que são momentos... mas como as conheço sei que o seu umbigo é mais importante, daí eu sofrer sózinha. Em vós tenho-me agarrado como o meu porto de abrigo.
ResponderEliminarHá pessoas que não percebem que é a sociedade civil, a vontade colectiva e a insistência que muda muita coisa. Ainda bem que vos conheci.
Graça Lobato
Eu digo que quando a Natália vier com as filhas é claro que vai ficar com a Alexandra mas sempre com o apoio da familia Pinheiro por perto e podendo estar com a Alexandra sempre que for necessário. Sei que se a Natália não tomar bem conta da Alexandra cá estará a familia Pinheiro para apoiar a Alexandra e a fazer feliz como o fez até a levarem embora daqui
ResponderEliminarQuando acabei de escrever anteriormente uma colega de trabalho encontro-me noutro serviço e disse-me "Graça, nestes ultimos dias envelheces-te dez anos. Tens que pedir ajuda". A lágrimas roçaram-me os olhos. A persistência por este caso absorve-me, mas garanto-vos, por uma boa causa, por querer estar presente no aeroporto no dia em que a nossaa menina chegar e nesse dia poder chorar mais mas de alegria, junto de quem me ajudou e me ajuda a ultrapassar estes momentos difíceis, para ajudar a ultrapassar os momentos difíceis do nosso anjo.
ResponderEliminarGraça Lobato
Não é o sofrimento das crianças que se torna revoltante em si mesmo.....
ResponderEliminarmas sim que nada justifica tal sofrimento
Vamos esperar e lutar por ti Xaninha
tive uma ideia mas para isso temos que pedir opinião a familia Pinheiro ou aos administradores deste bolg mandar e-malis para sensibilizar a advogada de Natalia para voltar que os Portuguese estão com ela,já que ficou de pensar e de falar com a Advogada
ResponderEliminaraguardamos a v/resposta
Caras(os) Amigas(os):
ResponderEliminarÉ bem verdade tudo o que aqui dizem.
Sinto-me tristee angustiada desde que tudo aconteceu, desde que li nas noticias "MENINA RUSSA HOJE ENTREGUE Á MÃE BIOLÓGICA".
Tenho vivido e sofrido sozinha no que diz respeito á minha família e amigos, pois SÒ POSSO CONTAR CONVOSCO AMIGOS E AMIGAS DESTE BLOG.
Como dizial algém lá atrás ... há dias uma amiga minha veio-me visitar ao m/ local de trabalho e nessa mesma altura estava a enviar um mail ao Figo ... estava a sentir-me útil e bem comigo propria por estar a lutar por esta causa, mesmo sem saber qual vai ser o resultado final.
Eu sentia que cada dia que passava tinha mais ideias e sentimentos.
Então nessa visita feita pela m/ amiga comentei com ela que estava a escrever ao Luis Figo para ajudar a pequena Alexandra e a resposta dela foi "... NÃO TE MATES POR CAUSA DISSO ... JÁ SABES COMO É ... NEM VALE A PENA PENSARES NISSO.
Digo-vos que me senti no fundo de um poço sentia que só eu estava interessada em ajudar, até mesmo os meu colegas de almoço não comentava o assunto e eu quando falava alguma coisa eles não davam muita importância.
Então ainda me sentia mais triste por pensar que afinal só há uma pessoa em cada cidade, aldeia, vila que está empenhada no assunto, os outros limitam-se a ler as notícias e nada mais.
Ainda bem que posso contar convosco.
Até me sinto um pouco mais aliviada por ler os vossos desabafos e desabafar também.
Obrigado a todos.
Vamos continuar
Podemos ser poucos mas com grande coração e muita vontade de viver.
MAIS VALE POUCOS E BONS
Patricia
Patrícia, podemos ser poucos mas somos bons e seremos sempre o núcleo duro na defesa desta causa. Pelos testemunhos já lidos, estamos dispostos a ir até onde tivermos que ir. Parece que já nada nos detém. Quando mais expomos as nossa ideias, masi vontade temos de agir. E é isso que vamos conseguir.
ResponderEliminarQuanto à ideia da Fátima Ribeiro aprovo, no entanto, a Natália não saberá que há um grupo de industriais e politicos que lhe qurem dar a mão? E que há tantos portugueses que também querem ajudar. Não se estará a fazer difícil?
Mas, obviamente que apoio mail e-mail à sua advogada, mais contactos com quem pode mais facilmente falar com ela, com ajuda da cumunidade russa ai em Braga, com o jornalista José Milhazes. Sei lá, temos tantos meios de lhe chegar e fazer-lhe ver que só lhes quermos bem. Ela que pense no bom coração dos portugueses e como lhe podem proporcinar uma vida feliz à sua filha e a ela.
Contem comigo, mais neste apoio.
Graça Lobato
Graça
ResponderEliminarConcordo consigo. Apenas nos temos que organizar e indicar o que havemos de fazer para que todos juntos façamos mais força. è só me dizer o que fazer
O parece mais estranho é que quando estamos no Blog, dentro da comunidade dos que partilham a esperança no futuro da Alexandra, sentimos que se trata de um assunto importante e que move vontades. Quando saímos deste espaço é como se a situação nem existisse, todos os outros baixaram os braços da sua indignação e deram a matéria como decidida sem qualquer réstia de esperança numa solução melhor. Agora todos estes já esqueceram a Alexandra e tem a atitude de que a Patrícia dá testemunho. Só aqui podemos encontrar algum conforto para a nossa angústia. A esperança e a Certeza movem-me e assim não vou desistir!
ResponderEliminarGraça Lobato
ResponderEliminarA Natalia sabe disto tudo,mas nada como a sua propria advogada a centivar e que os portugueses querem ajuda-la a si e as filhas
e para isso tambem temos que mandar e mails para a advogada para transformar aquela pedra em coração
Boas MGMT,
ResponderEliminarÀs vezes também me sinto um pouco como você, mas posso-lhe garantir 2 coisas:
1ª Eu nunca vou esquecer!!!
2ª Como membro deste grupo, lhe poço dizer que estão mais pessoas envolvidas, além de todos que por aqui aparecemos, e algumas delas, bem influentes na nossa sociedade.
O que iremos conseguir, eu não sei, mas que se está a dar alguns passos importantes, garanto-lhe que sim!!
Por muito que custe, vamos ter paciência
Muito obrigado por essas palavras Miguel
ResponderEliminarMiguel Macedo
ResponderEliminarEstas palavras trás algumas esperanças
mas precisamos da resposta ao meu comentario
atras.Estamos todos pendentes da resposta.
Obrigado
Boas fatima ribeiro,
ResponderEliminarA advogada da Natália, já sabe de tudo!!!
Boa tarde,
ResponderEliminarAcabei de receber a resposta ao mail que, em tempos, enviei para o Presidente da República. Diz o mesmo:
"Informa V. Exa que Sua Excelência o Presidente da República tomou conhecimento deste caso e tem vindo a acompanhar o processo da menina Alexandra Skilauri com o maior interesse considerando-se, todavia, que qualquer iniciativa tendente a encontrar a solução que melhor proteja os interesses da menor deverá ser dsenvolvida com discrição e pleno envolvimento das entidades competentes."
Vamos, então, acreditar na solução "diplomática"...Mais uma esperança!!!
Olá amigos,
ResponderEliminarTenho estado um pouco caladita... não se assustem: não perdi a esperança, não esqueci e muito menos baixei os braços!
Simplesmente estou a tentar aguardar pelas boas notícias!
Eu acredito!
Ivete :)
Olá Alexandra,
ResponderEliminarpelo menos recebeu uma resposta do PR! Eu cá não recebi nada!
:)
Ola a todas,
ResponderEliminarTambem acredito que algo está a mudar ... fez-se a primeira abordagem para resolução desta história, a proposta à mãe num regresso apoiado. Aguardamos respostas. Caso não resulte avançamos para outros niveis... pedimos reportagens no local e de certeza que haverá motivo de noticia... é importante é manter este interesse nos media...
gostava que algum media fizesse uma reportagem com toda a história pois os excertos não revelam a atrocidade cometida...
Mas principalmente precisamos do apoio do correspondente José Milhazes que continue a acompanhar o caso, porque tenho muito medo do esquecimento.... e sabem como é, o que os olhos não veêm coração não sente....
o asunto tem de continuar na praça pública....
lamento muito que todos os mails que enviamos a celebridades tenha sido infrutiferos... todos andam mais interessados no seu próprio umbigo... e o mundo continua a girar e parece que todos se esqueceram deste assunto. Eu não. Toda esta história continua viva em mim e a Xaninha está no meu coração.
Sei que sou criticada por muitos... só revelo esta minha angustia com quem realmente acredito que tenha sensibilidade para perceber esta dor... ou com vós.
Tenho fé, muita fé, Deus vai ajudar a Alexandra.
Querida Alexandra... deves estar a adormecer, dorme bem minha querida que DEus te abençoe...
ANJO DA GUARDA
ALEXANDRA COMPANHIA
GUARDAI A SUA ALMA
DE NOITE E DE DIA
xaninha ATÉ BREVE....
ass. comentario Paula de Odivelas
ResponderEliminarMiguel Macedo, oi! Agradeço as suas palavras, trazem alguma tranquilidade e reforçam a minha esperança/certeza. Eu também entendo que os passos que estão a ser dados têm que obedecer a alguma descrição, e, como já disse, penso que com excepção do Sr. José Milharez neste momento o melhor é que os meios de comunicação social se afastem do caso para permitir que as partes cheguem a acordo sobre o que é melhor para a Alexandra. Obrigada mais uma vez!
ResponderEliminarMarta GMT
Eu subscrevo todos os comentários que foram feitos
ResponderEliminarOlá. por razões profissionais tive de estar ausente desde de manhã. Logo que entrei em casa, liguei o computador para vir ao blog saber notícias.
ResponderEliminarTambém eu, e cito o que já foi dito por várias pesssoas: "não desabafo com ninguém pessoalmente porque ninguém compreende este interesse que tenho por uma menina que não conheço". Vocês companheiros de luta ajudam-me a aliviar a minha tristeza e a minha angústia.
as suas palavras, Miguel Macedo, são sempre tranquilizadores. É bom saber que estamos cá todos, pela Xaninha, e que continuremos a estar. Não vamos baixar os braços!!
Bem hajam!
Força Xaninha!
Olá a todos
ResponderEliminarSubscrevo inteiramente as vossas palavras...
Diariamente tento saber novidades sobre a Xaninha e sinto que as pessoas já não sentem aquela tristeza dos primeiros dias... acho que já se conformaram com a partida da Alexandra e como não tem sido notícia... acham que tudo está bem... algumas pessoas não percebem o meu sentimento por esta criança que não conheço e o meu interesse por este caso... dizem que existem muitas Alexandras para ajudar em Portugal...
Enfim, neste blog encontro compreensão e pessoas que partilham do mesmo sentimento...
É bom ler os vossos comentários e é ainda melhor quando paira no "ar" a sensação de que alguma coisa boa poderá acontecer...
A todos os que estão a "trabalhar" para que a Xaninha possa voltar a sorrir, muito obrigada...
Bem hajam
Olá a todos
ResponderEliminarSubscrevo inteiramente as vossas palavras...
Diariamente tento saber novidades sobre a Xaninha e sinto que as pessoas já não sentem aquela tristeza dos primeiros dias... acho que já se conformaram com a partida da Alexandra e como não tem sido notícia... acham que tudo está bem... algumas pessoas não percebem o meu sentimento por esta criança que não conheço e o meu interesse por este caso... dizem que existem muitas Alexandras para ajudar em Portugal...
Enfim, neste blog encontro compreensão e pessoas que partilham do mesmo sentimento...
É bom ler os vossos comentários e é ainda melhor quando paira no "ar" a sensação de que alguma coisa boa poderá acontecer...
A todos os que estão a "trabalhar" para que a Xaninha possa voltar a sorrir, muito obrigada...
Bem hajam
Artigo 7
ResponderEliminar1. A criança é registada imediatamente após o nascimento
e tem desde o nascimento o direito a um
nome, o direito a adquirir uma nacionalidade e,
sempre que possível, o direito de conhecer os
seus pais e de ser educada por eles.
Mais uma luzinha de esperança se acendeu depois de ler o comentário do Miguel Macedo!
ResponderEliminarFicamos mais fortalecidos na nossa esperança!
Bem haja, Miguel!
Bem hajam todos aqueles (as) que não esquecem a nossa Princezinha!
É verdade que existem muitas Alexandras em Portugal para ajudar ,mas é por isso que este movimento tem que ter forÇa ,porque para mim a Alexandra tambem representa um simbolo,esta luta é importante para todos.
ResponderEliminarÉ necessário mostrar o que sentimos sobre a forma como se tomam decisoes sobre crianÇas em Portugal.E a Alexandra é um exemplo flagrante tornado público de forma forte e para mim inesquecivel.Mudar as leis é urgente ,tal como mudar os critérios de escolha de magistrados para a sua aplicaÇao.As leis actuais nao servem os interesses das vulneráveis crianÇas,mas o problema maior ,a meu ver, está nos decisores que nao têm a menor vocaÇao nem humanidade para desempenharem estes cargos.Nao basta formaÇao académica ,é sobretudo a formaÇao moral e pessoal dos individuos que interessa.Neste caso falhou tudo! E as consequências sao gravissimas para a Alexandra e tremendamente injustas para o casal Pinheiro,parece que se quiz penalizar a Alexandra por ter tido hipótese de sobreviver dignamente com a ajuda destes senhores e penalizá-los a eles por serem tao solidários.Uma familia ou qualquer pessoa que ajude alguem deve sim ser muito respeitada e apoiada,porque é disso que a nossa sociedade necessita.Estas pessoas deveriam ter sempre o direito de serem pelo menos amigos das crianÇas que ajudam e este também é um direito dessas crianÇas,ë um exemplo de gratidao que deve ficar sempre na memória das crianÇas para que elas mais tarde também o possam reproduzir na sociedade,o inverso está completamente errado na formaÇao de uma crianÇa.Com todo o conhecimento teórico e prático sobre o desenvolvimento humano e nomeadamente das crianÇas que existe actualmente é um desperdicio ( para nao dizer criminoso) que nao seja devidamente usado para bem de todos.Tomara que todas as crianÇas que foram e sao abandonadas tivessem a mesma sorte de Alexandra que estava tao bem tratada e com projecto de vida ,tudo interrompido pela decisao horrivel,desumana e até de péssimo "profissionalismo" de um juiz sem qualidades para o ser.Pior ainda nao é avaliado nem responsabilizado pelos seus actos.Onde uma crianÇa estiver bem é onde deve ficar ,já basta tudo o que de mal lhes possa ter acontecido,os egoismos dos adultos podem ser compreendidos ,mas nunca defendidos.Um progenitor só é pai ou mae se for bom cuidador e souber amar,se maltratar e abandonar negligentemente ,mesmo que um dia mais tarde queira de novo o ser que colocou no mundo ,tem que ter paciência porque se a crianÇa estiver bem entregue e integrada com cuidados e amor nao tem o direito de a desestruturar de novo,o seu tempo passou ,e se ama deve respeitar isso.Quando erramos temos que arcar com as consequências ,as crianÇas é que nao podem ser objectos nas maos dos adultos ,sao demasiado lindas,preciosas.A sociedade está como está pelos defeitos dos adultos que fazem sofrer muitas crianÇas das mais diversas formas (maus tratos fisicos e psicológicos,mimos a mais e mimos a menos,etc).É tudo muito triste,sou mae e nao me conformo com esta situaÇao nem com o silêncio de pessoas que podiam ajudar e nao aparecem,pessoas influentes (politicos,artistas,jornalistas,apresentadores,embaixadores da boa vontade,representantes da unicef,etc.).Vamos ver de que matéria é constituida a assembleia da républica e seus representantes,se se vao interessar e lutar pela alteraÇao da lei rápidamente ou se se vao debater somente por questoes relacionadas com adultos que votam!Desculpem ,mas por vezes também sinto necessidade de por cá para fora aquilo que me tem tirado o sono.Quero que a minha filha cresÇa numa sociedade diferente desta.
ForÇa casal Pinheiro! A alexandra tem que voltar!
O que me chocou e choca no caso da Alexandra é o facto dela ser entregue à mãe, quando o juiz sabia que a mesma estava expulsa do país e que assim que tivesse a guarda da Alexandra iria com ela para a Rússia.
ResponderEliminarUma criança com pouquíssimas afinidades com a mãe biológica sem falar qualquer palavra em russo, a família na Rússia eram completamente estranhos.
Passa a viver de um dia para o outro num ambiente completamente hostil, sem entender nem se fazer entender, numa casa sem WC, em completa ruína, comida completamente diferente, miséria a rodos, álcool e tabaco aos montes.
sr. juiz será este o "Superior interesse da criança"?
É por tudo o que foi dito e porque a lei não a soube defender que nós fermos tudo o que estiver ao nosso alcance para a ajudar.
ResponderEliminarCaros amigos,
ResponderEliminarà semelhança do que foi dito por muitos de vós, também eu sinto que os que me rodeiam esqueceram o assunto e continuam a levar a vida normalmente.
Até o meu marido que me acompanhou à manifestação a Braga, quando me vê no blog diz:" não podes deixar influenciar-te tanto pela Alexandra"!! Como se isso fosse possível!
Todos os dias visito o blog em busca de boas novas, fotos, ver os vossos comentários e aí apercebo-me que somos muitos a ter as mesmas preocupações.
Se todos metessemos a cabeça na areia, a nossa menina estaria condenada à desgraça. Já basta o que ela tem sofrido: a separação, a saudade, a falta de amor, afecto, aconchego, colo, um beijo de boa noite, uma refeição condigna... (é melhor não continuar).
Vamos ter fé e lutar até vermos estampado no rosto da nossa menina um grande sorriso: um sorriso do tamanho do mundo.
Gostava apenas de deixar aqui uma intenção: depois da ALEXANDRA VOLTAR, todas as forças que aqui se reuniram deveriam convergir de forma a forçar uma alteração legislativa que sem dúvida defenda o "Superior interesse da criança". Talvez seja possível criar a partir deste uma plataforma que proponha soluções para que em Portugal as crianças e os seus interesses sejam considerados mais importantes que as vontades e caprichos dos adultos. !!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarMarta GMT
Artigo 7
ResponderEliminar1. A criança é registada imediatamente após o nascimento
e tem desde o nascimento o direito a um
nome, o direito a adquirir uma nacionalidade e,
sempre que possível, o direito de conhecer os
seus pais e de ser educada por eles.
A Alexandra é Russa, está com a mãe que a quiz. Por isso lutou por ela tantos anos na justiça.
Deixem-na estar sossegada. Não queiram tirar a filha à mãe e deixem-na decidir a sua vida.
Agora estar a pressioná-la, fazendo finca-pé na pobreza em que vive não é de todo curial.
Alexandra não te esqueceremos.
ResponderEliminarCaro Alvaro o problema é a pobreza de espírito e de artigos ,leis ,juizes e decisoes cegas e mal acompanhadas.PeÇo desculpa nao concordo consigo e Deus queira nada de destrutivo aconteÇa a Alexandra.
ResponderEliminar«Alexandra, criança nascida na Rússia há seis anos, encontrou uma família em Barcelos que a acolheu depois de ser manifesta a incapacidade dos pais biológicos para a cuidar e educar. Sujeita a negligência enquanto bebé, cresceu feliz e integrada na família de acolhimento, desde os 18 meses até há semanas. A Relação de Guimarães resolveu devolvê-la à mãe biológica. Foi retirada da sua família de forma brutal e despachada para uma terriola perdida na Rússia. Alexandra não fala russo. Na recepção que lhe foi organizada, é manifesta a dificuldade em sintonizar-se com a família que não reconhece. A mãe, durante a festa, irrita-se com Alexandra e assenta-lhe umas valentes palmadas em frente da avó e das televisões. Exibe um ar de mulher tensa e perturbada. Alexandra está agora só, numa vila distante, numa casa miserável, entregue a uma família que não reconhece.
ResponderEliminarA Relação decidiu entregar Alexandra à mãe biológica com base em relatórios, sem cuidar de períodos de integração, sem determinar espaço geográfico ainda que transitório para a miúda viver e não zelando por qualquer acompanhamento ou, sequer, direito a contacto do casal que a acolheu! Por muito mal tratada que venha a ser, a Alexandra não será permitido o regresso àquela que seguramente sente como a sua verdadeira família, a que a acolheu, educou e lhe deu afecto. Uma vez na Rússia... ficará na Rússia para sempre, assim dita a ordem jurídica daquele país. Não ocorrendo algum 'milagre' (por exemplo, o regresso da mãe biológica a Portugal), creio que uma vida inocente ficará destruída. Por decisão judicial.
Alexandra não foi tratada pela Justiça portuguesa como uma pessoa mas como um objecto. Os juízes da Relação de Guimarães que subscreveram esta selvagem decisão não demonstraram qualquer sensibilidade ou bom senso. Não foram juízes, antes carrascos. Que ordem jurídica é esta que permite sentença tão desumana?
Diz-se - e bem - que a qualidade futura de um país se avalia pela forma como cuida das suas crianças. A esse respeito, o mínimo que podemos dizer é que é de esperar o pior para Portugal quando se constata a forma como a Justiça portuguesa olha pelas suas crianças. Ainda hoje, anos depois das denúncias e do início do julgamento, esperamos uma sentença que faça a justiça possível àquelas crianças que foram violadas anos a fio enquanto estavam à guarda de uma instituição do Estado, a Casa Pia.
É lamentável a forma como a Justiça portuguesa funciona. Não saiu do PREC. Vive em autogestão permanente, numa patética feira de vaidades dos principais protagonistas, alheados de qualquer princípio de responsabilidade e, a pretexto de uma putativa independência, imunes ao controlo político. Em nome dos cidadãos que é suposto servir é urgente a realização de uma auditoria processual independente ao sistema de justiça que, sem preconceitos, aponte caminhos e um plano de acção para sairmos desta barbárie.»
in: Expresso (16JUN2009) António Pires de Lima
Aplausos para o Dr. Pires de Lima que exprime em palavras o nos vai na alma.
ó senhor Álvaro porque é que não faz um blogue e vai escrever as suas ideias noutro lado.
ResponderEliminarcom a sua inteligência já deve ter percebido que neste blogue ninguém quer saber das suas opiniões.
Neste Blogue estamos solidários com a vítima de uma atrocidade cometida por pessoas insensíveis, para as quais a Alexandra não passou de um objecto devolvido à dona e que a mesma levou para decorar uma barraca numa terriola muito, muito distante.
E sr. Álvaro desculpe a franqueza.
Eu continuo a enviar mails todos os dias.
ResponderEliminarNão desisto de abanar as pessoas.
Pelo muito amor que têm aos seus filhos, pelo colo que lhes proporcionam,
Abraçem esta menina indefesa.
António também li o atrigo do dr. Pires de Lima e outros de Inês Pedrosa que muito admiro e concordo com tudo o que expressao.Bem hajam gente desta coragem e sentimentos.
ResponderEliminarBoa noite, Álvaro!
ResponderEliminarArtº 3, Nº 2
"Os Estados Partes comprometem-se a garantir à criança a protecção e os cuidados necessários ao seu bem-estar, tendo em conta os direitos e deveres dos pais..."
Acha que os deveres dos pais foram cumpridos?
Artigo 9
1. "Os Estados Partes garantem que a criança não é separada de seus pais contra a vontade destes, salvo se as autoridades competentes decidirem,sem prejuízo de revisão judicial e de harmonia com a legislação e o processo aplicáveis, que essa separação é necessária no interesse superior da criança. Tal decisão pode mostrar-se necessária no caso de, por exemplo, os pais maltratarem ou
negligenciarem a criança ou no caso de os pais viverem separados e uma decisão sobre o lugar da residência da criança tiver de ser tomada."
Acha que esta criança não foi suficientemente maltratada e negligênciada pelos pais biológicos???
Aconselho-o a ler toda a Convenção, começando pelo preâmbulo e não apenas o artigo que refere, pois terá de atentar a todo o seu contexto!
Cumprimentos
Teresa
É de louvar o comentário do Dr. António Pires de Lima. Finalmente alguém ligado à justiça, não tem medo em dizer o que sente!
ResponderEliminarUm bom aliado para a nossa causa, sem dúvida!
Uma coisa de cada vez.
ResponderEliminarAgora a nossa prioridade e a nossa causa é a Alexandra.
Não nos dispersemos.
A união faz a força. Unidos pela Alexandra.
Eu cá não me calo falo deste assunto a todos os amigos e conhecidos e eles estão tão chocados como eu.Agora os meus serões e o do meu marido é aqui neste cantinho a ler o que vocês escrevem durante o dia e á procura de novidades boas. Mandamos emails quase todos os dias mas as respostas são poucas, acredito que só pela via diplomática é que se chega a bom porto,EU ACREDITO NAS PESSOAS BOAS DO MEU PAÍS-
ResponderEliminarRAQUEL
Olá,
ResponderEliminarEscrevi a alguns dias atrás para o Francisco Louçã, pedindo para que revissem a lei de protecção de menores que é muito orientada para o biológico e que o caso da Alexandra havia sido uma espécie de gota d'água para nós cidadãos.
Ele me respondeu dizendo que o caso o havia tocado muito principalmente pela insensibilidade do juíz, mais ainda do que pela lei, pois ele podia ter aplicado melhor. Ele acha errado a mentalidade biologizante que despreza as condições de carinho e acompanhamento da criança, que é o que fazem uma família, ele termina dizendo que é nessa perspectiva que eles estão a trabalhar.
Abraços sinceros
Boa noite amigos. Desde o fim da tarde que ainda não tinha vindo ao blog, mas já estava ansiosa para estar convosco e saber alguma novidade.
ResponderEliminarObrigada, Miguel Macedo, pelas suas palavras que nos transmitem mais um sinal de esperança.
Mais uma vez lhes agradeço poder partilhar convosco esta minha angustia e dor, pois como já disse anteriormente as pessoas não se importaam com os problemas dos outros, e aqui posso encontrar um grupo de amigos que comigo partilham o mesmo objectivo: trazer a nossa princesa de volta.
Não podemos é baixar os braços, e por tudo aquilo que já foi aqui dito por todos nós que abraçamos esta causa, já não me parece que esta causa possa parar.
Já percebemos que este nucleo duro que se formou, quer ajudar agora e sempre a xaninha. Já sentimos que há muitos apoios, depois de compilados vão-lhes dar uma vida muito mais feliz aqui. È só termos esperança e esperarmos pela noticia que a natália aceitou.
Quem não acreditar e não quiser lutar por ela, dar a cara, por esta causa, por favor, não intervenha, é um favor que se pede. Todos temos de remar no mesmo sentido e é isso que transparece dos depoimentos de solidariedde, para com a nossa querida xaninha.
Mais uma vez obrigado e bem haja a todos os que comigo acreditam.
Graça Lobato
Esta crónica foi retirada de um jornal. Vale a pena ler.
ResponderEliminarO NÓ DO AFECTO
Numa reunião de pais, numa escola da periferia, a directora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a directora ficou muito surpresa, quando um pai se levantou e e explicou, com o seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o seu filho, nem vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço, já era muito tarde, e o garoto não estava mais acordado.
Explicou ainda, que tinha que trabalhar assim, para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A directora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O facto nos faz reflectir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afectivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol valiam para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias. É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja comunicação, é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afecto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afecto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afecto e carinho.
Desejo muito que a família Pinheiro consiga mostrar o seu nó do afecto para a Xaninha.
Bom dia a todos,
ResponderEliminarAcabei de ler esta mensagem para a Sofia, no blog russo de apoio à Alexandra:
"June 18th, 2009
(no subject)atakagrizly6/18/09 12:48 am
Sofia, call us tomorrow evening, please. You have our phone number.
Zina, Vitaly"
FPtrad,
ResponderEliminarTalvez seja preferível enviar o pedido acima para o e-mail do blogue, em x de colocá-lo aqui, por diversas razões.
O "superior interesse na criança" é ela querer, precisar e ter direito a afectos (beijos, mimos (e também repreensões claro, mas neste contexto e não no de descarga sobre a criança de todas as nossas frustações de adultos)).
Alguns de nós não teremos tido (infelizmente) pais afectuosos, por isso hoje somos mais insensíveis e mais pró-biológicos. Ou, então, tivémos pais biológicos que (para nossa grande felicidade) foram também muito afectuosos e nem percebemos que existem biológicos cuja sua personalidade não permite grande afecto.
Qualquer que seja o nosso caso, estamos a tentar que Alexandra, quando for adulta, não fique insensível, distante das emoções, egoísta e revoltada.
Toda a racionalidade deve balizar-se pelo bom senso e pela felicidade alheia e não pelo seu contrário. Só assim, a Sociedade sobrevive! Sociedade desumana, não é Sociedade.
Parabéns pelos esforços de todos os inconformados.
Tenham um bom dia.
Bom dia
ResponderEliminarPeço desculpa por não falar convosco desde ontem à tarde mas tive um ligeiro percalço mas já aqui estou para o que for preciso
Mais um dia... E mais uma vez estamos todos aqui unidos pelo mesmo sentimento. Podemos não ser milhões mas o sentimento é tão forte e verdadeiro! Carla Buarque mais uma vez não consegui evitar as lágrimas. Obrigado por esta história, faz todo o sentido. Lindo!
ResponderEliminarMiguel Macedo mais uma vez obrigado pelas suas palavras, deixara-me mais tranquila e com mais certezas que não sabemos de uma parte do que está a ser feito pelo bem da nossa menina, mas também não importa, o que interessa é o resultado final, e que seja o seu regresso o mais rápido possível para junto de quem ela ama e de quem a ama a ela...
Agora deixo uma palavra para os que aqui vêm dar opiniões contrárias ao nosso sentimento, peguem nas vossas crianças e mandem-nas para a Rússia viver naquelas condições e com pessoas completamente estranhas e assistam a essa miséria pela televisão e depois emitam essas ilustres opiniões!
Continuo ao vosso lado e continuarei sempre até que a nossa Xaninha esteja em Paz!!!
Mais uma vez agradeço a todos pela força. o nosso País precisa é de pessoas assim e eu infelizmente não conheço muitas...
Tudo de bom.
Mais um dia e a nossa Xaninha longe... espero que ela esteja bem
ResponderEliminarMuito obrigado ao Miguel Macedo pelas suas palavras que me deixaram mais animadas e mais esperançosa.
Muito obrigado a todos que todos os dias vêm ao site e partilham desta dor.
Vamos ter esperança!!!
Ana Rocha
Obrigada FPtrad
ResponderEliminarSofia
Bom dia. Logo que pude, hoje de manhã tive que vir ter convosco para saber da nossa querida menina. Carla Buarque adorei o que li e não pude conter mais umas lágrimas que cairam.(Recuei tantos anos, como já tive oportunidade de vos dizer, passei pela emigração do meu pai, e a familia com que fiquei, tinham procedimentos idênticos) Talvez por isso, tenha ficado em mim a pessoa que sou hoje, prestes a dar tudo pelos outros, a pensar mais neles que em mim...)
ResponderEliminarO que vos conto é só uma partilha de experi~encias que cada um de nós já teve na vida, agora o importante é sabermos lutar para que a nossa ajuda e estes bons sentimentos que temos sejam importantes no objectivo que traçamos, trazer a nossa princesa.
Miguel Macedo, mais uma vez obrigada.
Quero acreditar que vai ser possível, vamos acreitar que é possível. Temos tantos gestos de afecto para dar à xaninha que é impossível neste momento descrevê-los todos aqui. Mas tosos os irão concretizar, com a ajuda de Deus.
Um bem haja e até já.
Graça Lobato
Vocês são pessoas admiráveis.
ResponderEliminarNão escondam esse vosso emorme coração de amar uma estranha, como o é a Alexandra, para a maioria de nós.
Eu pessoalmente nunca a vi e agora sinto um enorme desejo de lhe dar um abraço bem apertadinho.
Queremos-lhe muito e isso é fantático.
Faz-me acreditar na Humanidade.